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DATA DA PUBLICAÇÃO 04/07/2017 | Geral
Sem divulgar data de reabertura, Hopi Hari anuncia venda de ingressos a R$ 150
Sem divulgar data de reabertura, Hopi Hari anuncia venda de ingressos a R$ 150 Imagem mostra parque Hopi Hari vazio após suspensão de atividades (Foto: César Crocco )
Imagem mostra parque Hopi Hari vazio após suspensão de atividades (Foto: César Crocco )
Valor superior ao que era cobrado antes do parque fechar consta em comunicado na página oficial do parque de Vinhedo. Texto diz que venda inicia nesta terça (4), mas até 13h, tíquetes ainda não estavam disponíveis.

Valor superior ao que era cobrado antes do parque fechar consta em comunicado na página oficial do parque de Vinhedo. Texto diz que venda inicia nesta terça (4), mas até 13h, tíquetes ainda não estavam disponíveis.

Fechado desde maio deste ano por conta de uma grave crise financeira, o parque de diversões Hopi Hari, em Vinhedo (SP), anunciou que vai retomar a venda de ingressos, a partir desta terça-feira (4), para a reabertura da atração. Em nota divulgada no Facebook oficial, o novo presidente, José David, adianta que o valor do passaporte "para um único acesso" custará R$ 150, valor superior ao praticado antes da suspensão das atividades. O parque não informou a data de reabertura.

Segundo o comunicado do parque, que já foi considerado o maior da América Latina, o passaporte poderá ser adquirido pelo site oficial. No entanto, até as 13h, a compra do "Passaporti di Hari" ainda não estava disponível na página, que ainda exibe o valor antigo do ingresso, R$ 99, e informações sobre a pausa.

O sindicato da categoria informou ao G1 que não foi comunicado sobre a reabertura e não garante a segurança dos visitantes devido à falta de informação. [leia mais, abaixo]

Comunicado

Na nota divulgada na noite de segunda-feira (3), o Hopi Hari adiantou a "volta de muitas atrações", mas sem especificar quais. Este e outros questionamentos feitos por internautas - a publicação teve 4,1 mil compartilhamentos e 8,1 mil comentários - não receberam respostas até o início da tarde de terça.

"Primeiramente gostaria de dizer com muito alegria no tun tun, que Hopi Hari está quase pronto para melhor recebê-los. [...] Estamos com muitas novidades para nossos Amis, além da volta de muitas atrações, teremos o Passaporti di Hari, que custará R$150,00, lembrando que esse valor é para um único acesso ao querido parque.", diz a nota no Facebook.

O G1 fez contato com a assessoria de imprensa da atração, por email, sobre a reabertura e os problemas financeiros, mas não teve retorno até esta publicação.

Crise financeira

Localizado na Rodovia dos Bandeirantes (SP-348) – uma das principais ligações entre a capital e interior do estado - o Hopi Hari atravessa uma grave crise financeira que culminou com o fechamento do parque no dia 12 de maio. A atração chegou a sofrer corte de energia e teve o registro de companhia aberta suspenso pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) - não podendo mais, portanto, negociar suas ações no mercado, o que reduz a chance de captar investimentos.

Sindicato não garante segurança

O Sindicato dos Trabalhadores de Parques de Diversão (Sindiversão) afirmou que não foi comunicado pela administração do Hopi Hari sobre uma possível reabertura do parque. Além disso, a entidade ainda informou que, desde quando houve a troca do proprietário, não foi feito nenhum contato da diretoria com o órgão.

O diretor da entidade, Diego Alves, afirmou que não garante a segurança dos visitantes se o parque for aberto sem o conhecimento do sindicato.

“Existem vários tipos de funcionários e o sindicato é quem avalia se o funcionário tem ou não condição de trabalhar no parque. Se o sindicato não avaliar, não tem como saber se ele está apto ou não”, disse.

Reabertura 'atrasada'

Em 26 de maio, na mesma rede social, o parque havia anunciado que reabriria na primeira quinzena de junho, o que não ocorreu. Na época, a previsão era do então presidente José Luiz Abdalla, que dizia ter recebido uma linha de crédito junto a um banco internacional.

O valor seria usado para retomar o contrato com a empresa fornecedora de energia elétrica, além de regularizar a questão trabalhista dos funcionários e colaboradores.

Por G1 - Campinas
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