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DATA DA PUBLICAÇÃO 29/12/2015 | Geral
Sem cuidados, fogos de artifício oferecem riscos
Sem cuidados, fogos de artifício oferecem riscos Tenente Salomão, do Corpo de Bombeiros do ABCD, dá alertas para que população não se machuque ao soltar fogos. Foto: Andris Bovo
Tenente Salomão, do Corpo de Bombeiros do ABCD, dá alertas para que população não se machuque ao soltar fogos. Foto: Andris Bovo
Bombeiros alerta para o armazenamento correto e fiscalização de pontos de vendas autorizados

Nessa época de final de ano, os cuidados com os fogos de artifício precisam ser redobrados. Conforme os bombeiros, os números de acidentes envolvendo esses artefatos aumentam até 20% entre as festas de Natal e Réveillon. O Corpo de Bombeiros informou ainda que o rojão é o que causa mais problemas, principalmente em lugares lotados.

Entre os principais riscos para quem manuseia, estão às queimaduras nas mãos, dedos decepados, perda de visão, problemas auditivos, e destruição da face. Porém, de acordo com o Corpo de Bombeiros, o problema não existe somente para quem solta o rojão, mas também para o meio ambiente e patrimônio.

Especialistas afirmam que o lugar mais seguro para soltar rojões é a praia, por conta da água e da distância de residências. Porém, muitos moradores do ABCD se programam para deixar o céu da Região mais colorido, principalmente na noite de Ano Novo. “Muita gente solta da janela de casa, colocando apenas o braço para fora, muita casa já pegou fogo dessa forma”, esclareceu o 1º tenente do Corpo de Bombeiros de Santo André, Fabrício José Salomão.
Armazenamento

Os bombeiros ainda alertam que muitos incêndios acontecem porque os artefatos não são armazenados em locais corretos. Para vender fogos de artifício e armazenar, é necessário ter o auto de vistoria do Corpo de Bombeiros. “Nós vamos ao local e atestamos se tem condições de vender esses artefatos. Infelizmente, têm muitos estabelecimentos ilegais que armazenam sem segurança alguma”, revelou o tenente Salomão.

Salomão explicou ainda que muitas pessoas têm dúvidas de como reconhecer se um local é autorizado ou não a vender fogos de artifício. Nestes casos, para ter certeza da procedência e legalidade do local, os bombeiros aconselham que a população procure pelo MP (Ministério Público), Polícia Militar ou mesmo para o Corpo de Bombeiros.

Para quem vai manipular os fogos, o Corpo de Bombeiros orienta cautela e pede que os artefatos sejam soltos sempre em locais abertos para evitar problemas de incêndios.

Balões

Outro problema nessa época do ano é a soltura mais frequente de balões no céu do ABCD. “A soltura de balões é crime ambiental, e o risco para o meio ambiente é enorme”, ressaltou o 1º tenente Salomão.
Explosões estressam os animais de estimação

A queima de fogos é um dos principais traumas para os pets, principalmente para os cães. A audição deles é quatro vezes mais sensível que a humana e escuta frequências que são inaudíveis para os humanos. O som de um rojão, por exemplo, que para o homem pode ser insignificante, para o cãozinho é tão intenso quanto ao de uma explosão.

Em momentos como esse, o instinto de defesa fala mais alto e o animal tenta uma fuga para se afastar do que ele reconhece como perigo. No desespero, alguns cães se cortam ao tentar atravessar janelas ou portas de vidro, sofrem acidentes ao caírem de varandas ou sacadas e podem passar por problemas cardíacos e nervosos.

Para evitar esse estresse, o veterinário Aldo Macellaro aconselha o dono a levar o pet para um canto sossegado da residência, em que não haja objetos ou estruturas por perto. “Colocar algodão no ouvido do cão e fazer uma bandagem em volta das orelhas pode diminuir o ruído. Evite confortar o animal nestes momentos de pânico, pois isto é um reforço positivo para que ele tenha cada vez mais medo, e que este problema cresça exponencialmente”, explicou.

Muitas vezes, colocar o cão em um cômodo isolado ou fechado pode não resolver, já que o estrondo é absorvido da mesma maneira. Para Macellaro, o ideal é acomodar os animais onde eles possam ficar livres de tais barulhos e se sentirem protegidos, sem a necessidade de se refugiarem a todo o momento.

Outra sugestão do especialista é manter os animais identificados nessa época do ano. “Mantenha sempre o cão com uma plaquinha de identificação no caso dele escapar de casa devido ao barulho. Assim, se ocorrer uma fuga, o cão não se perde pela rua”, alertou.

Por Camila Meloni - ABCD Maior
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