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DATA DA PUBLICAÇÃO 12/08/2013 | Cidade
Sem clima no PP de Mauá, Batoré é sondado por Vanessa
A pedido da deputada estadual Vanessa Damo (PMDB), o marido e presidente do PMDB de Mauá, José Carlos Orosco Júnior, tenta convencer o vereador Ivan Gomes, o Batoré (PP), a ingressar nas fileiras peemedebistas. A legenda garante espaço certo ao progressista para a candidatura a deputado federal em 2014. O assédio ocorre porque o parlamentar está em atrito com o PP mauaense.

A possibilidade de mudar de partido ronda a cabeça de Batoré devido à falta de sintonia com o atual presidente do PP de Mauá, Ronaldo da Comport. O vereador não perdoa o mandatário por articular junto à executiva estadual a dissolução da direção municipal da legenda – a qual ele era vice-presidente – em janeiro.

Outra divergência é a aproximação de Ronaldo com o governo do prefeito Donisete Braga (PT), visando cargos no Paço. O alinhamento da agremiação ao petismo vai na contramão da postura independente de Batoré no Legislativo.

Vanessa observa com atenção o conflito no PP local, pois vê em Batoré um grande aliado desde a última eleição municipal, quando ela foi candidata à Prefeitura de Mauá. A postura crítica dele à administração Donisete é um ponto positivo para a parlamentar, que, junto ao marido, ostenta no PMDB a bandeira de oposição ao PT em Mauá.

Essa postura, porém, não é compartilhada pela bancada peemedebista na Câmara, formada por Edgard Grecco, Sandra Vieira e Jair da Farmácia. O trio declara independência à Prefeitura, mas mantém boa relação com Donisete.

Em 2012, o PP, ainda sob influência de Antônio Carlos de Lima (primo da deputada estadual e hoje secretário de Finanças em Ribeirão Pires), fechou coligação proporcional com PMDB e DEM à vereança. Além disso, Batoré participou ativamente da campanha de Vanessa ao Paço, o que garante afinidade dos dois lados.

“Fiz o convite, a pedido da Vanessa, em função da aproximação na campanha (eleitoral no ano passado). O Batoré foi leal a nós. Ela pediu para que o convidasse para sair a deputado federal”, admite Orosco.

Além do PMDB, Batoré é visado pelo PRB. Contudo, o vereador trata com cautela a possibilidade de deixar o PP devido à Lei de Fidelidade Partidária, válida pelo STF (Supremo Tribunal Federal) desde 2007.

Mesmo que o primeiro suplente à vereança da coligação seja do PMDB (Wanessa Bomfim), o que na teoria facilitaria um acordo, Ronaldo pode requerer a cadeira, em caso de inércia da legenda de Vanessa, para o segundo da lista, Adelto Damasceno (PP).

Portanto, Batoré afirma que precisa pensar no futuro político. No momento, ele fala que pensa apenas em maior tempo na televisão para campanha de deputado federal.

Por Bruno Coelho - Diário do Grande ABC
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