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DATA DA PUBLICAÇÃO 18/06/2014 | Política
Sem aumento do pedágio, Ecovias tem lucro maior
Sem aumento do pedágio, Ecovias tem lucro maior Número de véiculos de passeio foi menor, mas arrecadação do pedágio foi maior por causa de carretas e caminhões. Foto: Andris Bovo
Número de véiculos de passeio foi menor, mas arrecadação do pedágio foi maior por causa de carretas e caminhões. Foto: Andris Bovo
Lucro líquido de empresa em 2013 foi de R$ 22 milhões, superior ao de 2012

Mesmo com o cancelamento do aumento do pedágio no ano passado, após protestos populares, a Ecovias, concessionária que administra o sistema Anchieta-Imigrantes, aumentou o lucro, na comparação entre 2012 e 2013. De acordo com o balanço financeiro, divulgado pela própria empresa, o lucro líquido de 2013 foi R$ 22,7 milhões maior do que o ano anterior.

Mesmo com o aumento no lucro, o governo do Estado já anunciou que em 1º de julho o pedágio terá um novo aumento. O valor ainda não está definido. Atualmente o pedágio no sistema Anchieta- Imigrantes varia entre R$ 1,60 e R$ 21,20.

De acordo com a prestação de contas da concessionária, em 2012, o lucro líquido da Ecovias foi de R$ 266,7 milhões. Em 2013 foi de R$ 289,4 milhões, ou seja, R$ 22,7 milhões a mais.

A Ecovias, por meio da assessoria de imprensa, afirma que houve aumento na frota de veículos durante o período e justifica o aumento do lucro líquido, por se tratar de uma empresa de capital aberto. “A Ecovias faz parte do Grupo Ecorodovias, uma empresa de capital aberto com seus papéis negociáveis na BMF&Bovespa”, se limitou a responder a empresa, por meio de nota. O aumento do tráfego foi de 4,6%, mesmo com queda de 1,2% dos veículos de passeio, que foi compensada pelo aumento de veículos comerciais, ou seja, aumento motivado pela cobrança do eixo suspenso das carretas e caminhões.

Concessionárias sem prejuízos - Na época do congelamento na tarifa dos pedágios, as concessionárias alegaram que teriam prejuízo e por isso o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), abriu mão de dinheiro público para arcar com as despesas de manter o mesmo valor dos pedágios.

Alckmin então passou a cobrar pelos eixos suspensos dos caminhões e abriu mão, em 2013, do retorno que as concessionárias repassam ao Estado, o chamado “ônus fixo”, valor pago anualmente e que integra o Fundo da Artesp (Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo). Em 2013, o repasse que as concessionárias fariam para o Estado seria de R$ 356,6 milhões, de acordo com a Artesp.

Aumento na arrecadação - Todas as 19 concessionárias operantes no Estado de São Paulo tiveram aumento na arrecadação em 2013, mesmo com o congelamento das tarifas de pedágios. Em 2013, as empresas que exploram as rodovias do Estado arrecadaram R$ 800 milhões a mais do que em 2012. De acordo com dados da ABCR (Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias), as concessionárias arrecadaram, somente com pedágios, R$ 8,2 bilhões no ano passado. Em 2012, quando o governador Geraldo Alckmin aumentou as tarifas, as empresas faturaram R$ 7,4 bilhões.

Crítica ao aumento do pedágio - A bancada do PT na Assembleia Legislativa de São Paulo já pediu o congelamento da tarifa dos pedágios. A questão foi levantada durante a CPI dos Pedágios, em andamento na Assembleia. O líder da bancada do PSDB, deputado Cauê Macris, chegou a admitir, durante a reunião da CPI, que as concessionárias não tiveram prejuízo já que o governo do Estado teria bancado o reajuste.

Por Karen Marchetti - ABCD Maior
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