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DATA DA PUBLICAÇÃO 14/04/2015 | Setecidades
Sem água, moradores protestam contra Sabesp e fecham Imigrantes
Sem água, moradores protestam contra Sabesp e fecham Imigrantes Serviço precário da Sabesp prejudica moradores desde dezembro passado. Foto: Rodrigo Pinto
Serviço precário da Sabesp prejudica moradores desde dezembro passado. Foto: Rodrigo Pinto
Conjunto habitacional entregue pela Prefeitura de Diadema em dezembro até hoje não conta com abastecimento regularizado

Há mais de duas semanas sem água, moradores do Residencial Mazzaferro 2, no bairro Casa Grande, em Diadema, bloquearam a pista norte da Rodovia Imigrantes na tarde desta segunda-feira (13/04), por volta das 15h30. O protesto de duas horas teve a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico) e Prefeitura de Diadema como principais alvos. O conjunto de 240 apartamentos foi entregue em dezembro, porém, desde então o fornecimento de água pela companhia estadual é precário. Representantes dos dois órgãos conversaram com uma comissão de moradores, mesmo assim, ainda naquela tarde a água só chegou por caminhões pipa.

Apenas uma das faixas para o sentido Capital estava liberada. Uma fila veículo de 15 quilômetros aproximadamente se formou na rodovia. Uma barricada de madeira foi queimada pelo grupo e mais de 10 viaturas das polícias Rodoviária e Militar acompanharam o movimento. Não houve confronto. A subsíndica do condomínio, Meire Elem de Azevedo Santana, 28 anos, relatou a dificuldade que a população passa há quatro meses. “A gente já cansou de reclamar para a Sabesp que raramente manda caminhão pipa. Porém, essa água não dura um dia para todo mundo”, falou.

Durante o protesto, um representante da Secretaria de Habitação de Diadema tentou desmobilizar os moradores para desimpedirem a passagem na rodovia. Apesar de não ter concedido entrevista à imprensa, o funcionário espalhou a informação de que diretores da Sabesp atenderiam a comunidade dentro do condomínio. Dois profissionais da Sabesp, contudo, só chegaram por volta das 17h e conversaram apenas com três moradores à portas fechadas. Não houve definição de quando o abastecimento vai se regularizar.

A síndica do condomínio, Josefa de Brito, 47 anos, relatou que, entre os condôminos, existem pessoas com dificuldade de mobilidade e crianças com problemas de saúde. “A gente paga a conta todos os meses para a Sabesp, e é assim que eles tratam a gente. Compramos água no mercado ou recorremos aos parentes para tomar banho e matar a sede”, comentou.

O condomínio Mazzaferro 2 faz parte do complexo entregue pelo prefeito Lauro Michels (PV). A obra foi financiada pelo Programa Minha Casa Minha Vida, do governo federal, e custou R$ 24 milhões, aproximadamente. Tanto a Sabesp quanto a Prefeitura foram procuradas através de suas assessorias de imprensa, mas não se pronunciaram até o fechamento desta edição.

Por Renan Fonseca - ABCD Maior
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