DATA DA PUBLICAÇÃO 14/01/2016 | Cidade
Sem acordo, metalúrgicos aguardam reajuste em Santo André e Mauá
Pequenas fábricas do grupo 10 não chegaram a acordo até a data base da categoria, em novembro
Mais de dois meses após o vencimento da data base da categoria, o Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André e Mauá ainda negocia reajuste salarial com empresas do grupo 10 (ferramentarias e serralherias de pequeno porte), que não chegaram a acordo coletivo. A data-base da categoria é 1° de novembro.
Com esse atraso nas decisões patronais, os mais de 2.500 trabalhadores do grupo ainda recebem os salários sem a reposição da inflação do período, de 10,33%, de acordo o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor). “Muito menos aumento real. Compreendemos as dificuldades do setor automotivo e o quanto isso reflete nas autopeças, por isso estamos negociando o mínimo, sem ganhos acima da inflação, preferindo manter os empregos”, disse o diretor financeiro e coordenador da sede sindical em Mauá, Adilson Torres dos Santos, o Sapão.
Ao todo são 160 empresas do grupo, sendo que restam 90 para o sindicato encerrar os acordos individuais até o final de janeiro. O sindicalista aponta que algumas fábricas chegaram a propor reajuste de 7%, o que seria “inaceitável” para os trabalhadores.
EMPREGO
Para Sapão, a principal preocupação, além do reajuste salarial, é a manutenção do emprego, visto que a categoria representada pela Força Sindical nas duas cidades sofreu com cerca de cinco mil demissões no ano passado. “As recontratações não ocorreram na mesma proporção das demissões, e hoje estamos com 18 mil metalúrgicos em Mauá e Santo André, sendo que em 2010 tínhamos 26 mil”, disse.
Mais de dois meses após o vencimento da data base da categoria, o Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André e Mauá ainda negocia reajuste salarial com empresas do grupo 10 (ferramentarias e serralherias de pequeno porte), que não chegaram a acordo coletivo. A data-base da categoria é 1° de novembro.
Com esse atraso nas decisões patronais, os mais de 2.500 trabalhadores do grupo ainda recebem os salários sem a reposição da inflação do período, de 10,33%, de acordo o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor). “Muito menos aumento real. Compreendemos as dificuldades do setor automotivo e o quanto isso reflete nas autopeças, por isso estamos negociando o mínimo, sem ganhos acima da inflação, preferindo manter os empregos”, disse o diretor financeiro e coordenador da sede sindical em Mauá, Adilson Torres dos Santos, o Sapão.
Ao todo são 160 empresas do grupo, sendo que restam 90 para o sindicato encerrar os acordos individuais até o final de janeiro. O sindicalista aponta que algumas fábricas chegaram a propor reajuste de 7%, o que seria “inaceitável” para os trabalhadores.
EMPREGO
Para Sapão, a principal preocupação, além do reajuste salarial, é a manutenção do emprego, visto que a categoria representada pela Força Sindical nas duas cidades sofreu com cerca de cinco mil demissões no ano passado. “As recontratações não ocorreram na mesma proporção das demissões, e hoje estamos com 18 mil metalúrgicos em Mauá e Santo André, sendo que em 2010 tínhamos 26 mil”, disse.
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