DATA DA PUBLICAÇÃO 08/07/2016 | Educação
Sem acordo, funcionários da USP decidem manter a greve
Universidade e Sintusp se reuniram no TRT para audiência de conciliação.
Paralisação começou em 12 de maio; categoria pede 12,34% de reajuste.
Terminou sem acordo a reunião de conciliação entre a Universidade de São Paulo (USP) e o Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp), na tarde desta quinta-feira (7), no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 2ª Região.
Um novo encontro foi marcado para a próxima terça (12). Segundo o Sindicato, a paralisação, que começou no dia 12 de maio, continua.
“Até que haja uma proposta real, a greve está mantida. Nos últimos dias, por conta desse endurecimento da USP, temos percebido uma adesão maior ao movimento”, afirma o advogado do Sintusp, Alceu Carreira.
Na reunião, a USP afirma que pediu o retorno imediato dos funcionários ao trabalho e a compensação das horas não trabalhadas, em um limite de dez dias, com o desconto das demais horas.
O sindicato exige, além do retorno do pagamento, a discussão de outros temas, como reajuste salarial de 12,34% e contratação imediata de funcionários.
O Sintusp também reclama do desmonte da USP, que inclui o fechamento das creches para filhos de funcionários e estudantes, terceirização dos restaurantes, fim do regime de dedicação exclusiva dos professores e degradação dos hospitais, entre outros problemas.
De acordo com o Sindicato, funcionários do Hospital Universitário, da Faculdade de Saúde Pública e de outras 11 unidades da USP tiveram desconto no salário por conta da greve. O Sintusp também questiona a Universidade e afirma que há "tratamento desigual entre os trabalhadores."
“A categoria está pronta a interromper a greve, desde que proceda a reposição salarial, o pagamento dos dias parados e a garantia de manutenção da sede do sindicato”, alega Carreira.
Diante da falta de acordo, foi concedido prazo de 24 horas para que o sindicato possa complementar a documentação do processo e mais dez dias para a apresentação de defesa por parte da USP. Na sequência, haverá prazo para o sindicato. Após tal procedimento, o caso deve seguir para julgamento.
Paralisação começou em 12 de maio; categoria pede 12,34% de reajuste.
Terminou sem acordo a reunião de conciliação entre a Universidade de São Paulo (USP) e o Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp), na tarde desta quinta-feira (7), no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 2ª Região.
Um novo encontro foi marcado para a próxima terça (12). Segundo o Sindicato, a paralisação, que começou no dia 12 de maio, continua.
“Até que haja uma proposta real, a greve está mantida. Nos últimos dias, por conta desse endurecimento da USP, temos percebido uma adesão maior ao movimento”, afirma o advogado do Sintusp, Alceu Carreira.
Na reunião, a USP afirma que pediu o retorno imediato dos funcionários ao trabalho e a compensação das horas não trabalhadas, em um limite de dez dias, com o desconto das demais horas.
O sindicato exige, além do retorno do pagamento, a discussão de outros temas, como reajuste salarial de 12,34% e contratação imediata de funcionários.
O Sintusp também reclama do desmonte da USP, que inclui o fechamento das creches para filhos de funcionários e estudantes, terceirização dos restaurantes, fim do regime de dedicação exclusiva dos professores e degradação dos hospitais, entre outros problemas.
De acordo com o Sindicato, funcionários do Hospital Universitário, da Faculdade de Saúde Pública e de outras 11 unidades da USP tiveram desconto no salário por conta da greve. O Sintusp também questiona a Universidade e afirma que há "tratamento desigual entre os trabalhadores."
“A categoria está pronta a interromper a greve, desde que proceda a reposição salarial, o pagamento dos dias parados e a garantia de manutenção da sede do sindicato”, alega Carreira.
Diante da falta de acordo, foi concedido prazo de 24 horas para que o sindicato possa complementar a documentação do processo e mais dez dias para a apresentação de defesa por parte da USP. Na sequência, haverá prazo para o sindicato. Após tal procedimento, o caso deve seguir para julgamento.
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