NOTÍCIA ANTERIOR
Etanol cai em 13 estados e no DF e sobe em 11, diz a ANP
PRÓXIMA NOTÍCIA
Empresas investem na lavagem a seco de carro para economizar água
DATA DA PUBLICAÇÃO 20/08/2014 | Economia
Sem acordo de preço com Petrobras, Braskem pode parar
Sem acordo de preço com Petrobras, Braskem pode parar Fábrica para dia 6 de setembro e pode não voltar à produção caso não haja acordo com a Petrobras. Foto de Rodrigo Pinto
Fábrica para dia 6 de setembro e pode não voltar à produção caso não haja acordo com a Petrobras. Foto de Rodrigo Pinto
Empresa do Polo Petroquímico acusa estatal de querer aumentar preço de matéria prima

A Braskem, maior empresa do Polo Petroquímico de Capauva, ameaça parar a produção se não chegar a um acordo com a Petrobrás sobre o preço da nafta, sua principal matéria prima. E a paralisação teria data certa: próxima a 15 de outubro quando se encerra a parada técnica de manutenção, conforme o Sindicato dos Químícos do ABC.

O impasse entre a empresa e a Petrobras se estende desde fevereiro. A Braskem, que adquire nafta da Petrobras, acusa a estatal de direcionar o produto nacional para uso na gasolina, obrigando o setor petroquímico a pagar um preço mais alto pelo insumo importado. Conforme o jornal O Estado de São Paulo, o produto importado é 7% mais caro, o que poderia acrescer em R$ 1 bilhão ao ano os custos adicionais de produção da Braskem.

A empresa informou por nota "que segue empenhada em encontrar uma solução com a Petrobras relativa ao contrato de fornecimento de nafta petroquímica. A Companhia tem analisado diferentes cenários e, caso essa solução não seja encontrada, existe a possibilidade de interrupção parcial da produção. A Braskem reforça seus contínuos esforços para que as negociações sigam na direção de um resultado que garanta a competitividade e evite interrupções da produção da indústria química brasileira".

Na tarde desta terça-feira (19/08) o presidente do Sindicato dos Químicos, Raimundo Suzart, reuniu-se com o gerente de Relações Institucionais da Braskem, Flávio Chantre, mas o encontro não resultou em nenhuma definição.

De acordo com Raimundo, com a parada técnica que começa dia 6 de setembro, há pela frente cerca de 50 dias de prazo para uma solução. Ele confirmou que na reunião com o Sindicato a Braskem defendeu sua posição de não aceitar reajuste no preço da Nafta pela Petrobras e não religar a fábrica após o final da parada técnica para a manutenção.

Sobre um possível termino de produção em Capuava, o representante afirmou que a escolha por manter as unidades de Duque de Caxias(RJ) e Triunfo ( RS) deve-se ao fato dessas duas plantas terem custo mais baixo que as demais.

O dirigente químico afirmou que a situação é de desconforto dada a importância da empresa para a arrecadação regional. "Pouco mais da metade da arrecadação de impostos em Mauá vem do Polo. A empresa não fala em demissão, mas estamos procurando o poder público e maneira que possam contribuir com um desfecho, e se for preciso iremos até à Petrobras", declarou Raimundo.

Ainda de acordo com O Estado de São Paulo, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC) foi acionado para intermediar um possível acordo. O contrato entre as empresas, que sempre se baseou na aquisição de nafta nacional, foi assinado em 2009 e venceu em fevereiro. A falta de entendimento sobre o preço acabou levando à assinatura de um aditivo de seis meses, prazo que vence em 31 de agosto.

Por ABCD Maior - Redação
Assine nosso Feed RSS
Últimas Notícias Gerais - Clique Aqui
As últimas | Economia
25/09/2018 | Operação mira sonegação de R$ 100 mi de grupos cervejeiros e cerca Proibida
25/09/2018 | Greve na Argentina cancela voos no Brasil nesta terça-feira
25/09/2018 | Demanda por GNV aumenta até 350% após alta na gasolina
As mais lidas de Economia
Relação não gerada ainda
As mais lidas no Geral
Relação não gerada ainda
Mauá Virtual
O Guia Virtual da Cidade

Todos os direitos reservados - 2024 - Desde 2003 à 7717 dias no ar.