DATA DA PUBLICAÇÃO 11/07/2014 | Esportes
Seleção defende a honra na disputa pelo terceiro lugar
Neymar visitou os companheiros na Granja Comary e mostrou muito abatimento. Foto: Rafael Ribeiro
Humilhado nas semifinais, Brasil tenta diminuir o vexame contra a Holanda, neste sábado, em Brasília
A Copa não acabará do jeito que o brasileiro gostaria, mas a Seleção Brasileira tem a oportunidade de terminar a competição com uma imagem positiva, se é que é possível, e recuperar um pouco do prestígio perdido nas semifinais. Neste sábado (12/07), o Brasil decide o terceiro lugar contra a Holanda às 17h, em Brasília, e a expectativa de quem acompanha o futebol é de como o time irá reagir após a humilhação durante a semana.
Neymar, que passou ileso do vexame contra os alemães, esteve na Granja Comary para dar apoio aos companheiros e também apareceu para a entrevista coletiva. Muito abatido, o craque da equipe até chorou quando falou da fratura que o cortou do Mundial (diz que perdoa Zúñiga), e pediu que os sorrisos não sumam.
“Espero que a gente seja alegre como sempre, não é por causa de uma derrota histórica que devemos abaixar a cabeça. É doloroso, vai doer por muito tempo, mas vai passar”, prometeu Neymar, sem conseguir explicar a tragédia na semifinal. “O que tenho para falar é que sinto orgulho dos meus companheiros, orgulho de falar que joguei com Thiago Silva, Fred e Júlio César.”
Cortado da Copa, o jogador estará no estádio Mané Garrincha, porque diz que começou e terminará o Mundial ao lado dos colegas. “Agora é levantar a cabeça, encarar o jogo de sábado como uma final e terminar a Copa sorrindo. Não vai curar a dor, mas a vitória é importante”, insistiu.
No domingo (13/07), Alemanha e Argentina vão atrás do título no Maracanã e Neymar não ficou em cima do muro. Torcerá pela Argentina por causa de Messi, ídolo e referência no Barcelona.
Visão de jogo, por Guilherme Menezes
O melhor futebol ou o melhor jogador: quem vence?
A final da Copa do Mundo em pleno Maracanã servirá de tira-teima entre Alemanha e Argentina, que já disputaram duas decisões de Mundial, com uma vitória para cada lado e, mais do que isso, consagrará o melhor futebol do mundo ou o melhor jogador do planeta.
Nesta temporada Messi não conseguiu ultrapassar Cristiano Ronaldo, mas não há dúvidas de que é o melhor atleta de futebol dos últimos anos. Um estudo do norte-americano Benjamin Morris mostra os números do argentino, muito à frente de qualquer outro. Messi carregou a Argentina até a grande final, e nem precisou brilhar na semifinal, com a melhor atuação coletiva do elenco hermano. Marcação impecável, pouco espaço, compactação e busca da velocidade. A possível volta de Dí Maria ajudará o craque (de 27 anos) a ter esperança de arrebentar e consagrar a carreira que necessita apenas dessa taça.
Porém, se a Argentina melhorou, chega forte para a final e tem o diferencial, do outro lado se encontra a melhor seleção nos dias de hoje. Conjunto, modelo de jogo que varia e mantém competência, além do alto número de jogadores de nível.
A partida apresentará um time com posse de bola bem construída com um meio-campo que busca espaços de forma inteligente e vê na qualidade técnica a arma para finalizar. O xadrez deverá estar montado com os alemães trocando seus constantes passes, enquanto os argentinos defenderão e buscarão a velocidade, além da genialidade de Messi, claro.
Simples, quem vence é o futebol. Ganhará o exemplo de futebol bem jogado e evoluído, ou então vencerá o maior craque com um time elevado pelo poder mental e que cresceu na hora certa. Jogo para a história.
A Copa não acabará do jeito que o brasileiro gostaria, mas a Seleção Brasileira tem a oportunidade de terminar a competição com uma imagem positiva, se é que é possível, e recuperar um pouco do prestígio perdido nas semifinais. Neste sábado (12/07), o Brasil decide o terceiro lugar contra a Holanda às 17h, em Brasília, e a expectativa de quem acompanha o futebol é de como o time irá reagir após a humilhação durante a semana.
Neymar, que passou ileso do vexame contra os alemães, esteve na Granja Comary para dar apoio aos companheiros e também apareceu para a entrevista coletiva. Muito abatido, o craque da equipe até chorou quando falou da fratura que o cortou do Mundial (diz que perdoa Zúñiga), e pediu que os sorrisos não sumam.
“Espero que a gente seja alegre como sempre, não é por causa de uma derrota histórica que devemos abaixar a cabeça. É doloroso, vai doer por muito tempo, mas vai passar”, prometeu Neymar, sem conseguir explicar a tragédia na semifinal. “O que tenho para falar é que sinto orgulho dos meus companheiros, orgulho de falar que joguei com Thiago Silva, Fred e Júlio César.”
Cortado da Copa, o jogador estará no estádio Mané Garrincha, porque diz que começou e terminará o Mundial ao lado dos colegas. “Agora é levantar a cabeça, encarar o jogo de sábado como uma final e terminar a Copa sorrindo. Não vai curar a dor, mas a vitória é importante”, insistiu.
No domingo (13/07), Alemanha e Argentina vão atrás do título no Maracanã e Neymar não ficou em cima do muro. Torcerá pela Argentina por causa de Messi, ídolo e referência no Barcelona.
Visão de jogo, por Guilherme Menezes
O melhor futebol ou o melhor jogador: quem vence?
A final da Copa do Mundo em pleno Maracanã servirá de tira-teima entre Alemanha e Argentina, que já disputaram duas decisões de Mundial, com uma vitória para cada lado e, mais do que isso, consagrará o melhor futebol do mundo ou o melhor jogador do planeta.
Nesta temporada Messi não conseguiu ultrapassar Cristiano Ronaldo, mas não há dúvidas de que é o melhor atleta de futebol dos últimos anos. Um estudo do norte-americano Benjamin Morris mostra os números do argentino, muito à frente de qualquer outro. Messi carregou a Argentina até a grande final, e nem precisou brilhar na semifinal, com a melhor atuação coletiva do elenco hermano. Marcação impecável, pouco espaço, compactação e busca da velocidade. A possível volta de Dí Maria ajudará o craque (de 27 anos) a ter esperança de arrebentar e consagrar a carreira que necessita apenas dessa taça.
Porém, se a Argentina melhorou, chega forte para a final e tem o diferencial, do outro lado se encontra a melhor seleção nos dias de hoje. Conjunto, modelo de jogo que varia e mantém competência, além do alto número de jogadores de nível.
A partida apresentará um time com posse de bola bem construída com um meio-campo que busca espaços de forma inteligente e vê na qualidade técnica a arma para finalizar. O xadrez deverá estar montado com os alemães trocando seus constantes passes, enquanto os argentinos defenderão e buscarão a velocidade, além da genialidade de Messi, claro.
Simples, quem vence é o futebol. Ganhará o exemplo de futebol bem jogado e evoluído, ou então vencerá o maior craque com um time elevado pelo poder mental e que cresceu na hora certa. Jogo para a história.
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