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DATA DA PUBLICAÇÃO 19/06/2010 | Esportes
Seleção brasileira vai para hora da verdade
Se a estreia do Brasil na Copa do Mundo contra a Coreia do Norte, na última terça-feira (15/06), não foi aquela sonhada pela imensa maioria da torcida, a vitória por 2 a 1 trouxe mais tranquilidade para o grupo da seleção. Neste domingo (20/06), no entanto, os brasileiros terão a primeira prova de fogo no Mundial: enfrentam a talentosa Costa do Marfim em Joanesburgo, às 15h30, pela segunda rodada do grupo G.

O atacante Drogba, do Chelsea, da Inglaterra, deve começar jogando após ter quebrado o braço durante a preparação dos africanos. Quem garante é o técnico Sven-Goran Eriksson. “Ele jogou 25 minutos contra Portugal e foi muito bem. Claro que, se tudo correr como planejado, vai jogar muito mais diante do Brasil. E não se surpreendam se ele começar a partida”, avisou.

Enquanto isto, o técnico Dunga segue com Kaká como sua principal incógnita. O meia, que também vem de contusão, demonstrou total falta de ritmo contra os norte-coreanos. Para amenizar o problema, o atacante Robinho voltou mais para armar as jogadas contra os asiáticos após a saída do armador do Real Madri para a entrada de Nilmar. “O Robinho tem uma versatilidade muito grande, faz várias funções. Tenho 23 opções no elenco”, destacou o comandante.

Mesmo assim, os jogadores mantêm discurso uníssono: o time precisa jogar mais do que na estreia. “Vamos ter de melhorar para o segundo jogo, porque será mais difícil. Não sabemos qual será a postura da Costa do Marfim, mas a nossa tem de ser sempre a mesma: ir para cima, para o ataque”, discursou Robinho.

A equipe titular deve ser mantida: Júlio César; Maicon, Lúcio, Juan e Michel Bastos; Gilberto Silva, Felipe Melo, Elano e Kaká; Robinho e Luiz Fabiano.

No outro confronto da chave, Portugal encara a Coreia do Norte na segunda-feira (21/06), às 8h30, na Cidade do Cabo.

Análise - por Walter Fernandes

O início discreto da seleção brasileira na Copa do Mundo mostra que o coro dos descontentes com a convocação de Dunga antes do Mundial não era uma simples birra pela ausência, principalmente, do santista Paulo Henrique Ganso na lista. A mirrada vitória diante da inexpressiva Coreia do Norte enfatiza os problemas de um grupo com apenas um volante de qualidade (Ramires) e um meia com capacidade de organização (Kaká).

O técnico brasileiro chamou seus homens de confiança e se esqueceu de convocar o melhor para a seleção. Levou para a África do Sul um limitado Felipe Melo e, pior, o escalou como um dos onze para entrar jogando. Em contrapartida, deixou o ótimo Hernanes em férias forçadas no Brasil.

Vale ressaltar que todas as grandes seleções da Copa contam com volantes de qualidade, menos a nossa. A Inglaterra tem Lampard. A Alemanha conta com Schweinsteiger. Mascherano é um dos homens do bom meio-campo argentino.

Como voltar atrás não é mais possível, Ramires e Daniel Alves melhorariam muito a qualidade da meia brasileira. A entrada do ala preencheria a lacuna existente no setor. Mas a teimosia do treinador parece exceder os limites do bom senso.

Kaká demonstrou total falta de ritmo, jogou fora de sintonia. Situação até que normal para quem volta de lesão. O que não parece normal é olhar para o banco de reservas e ver Julio Baptista e Kleberson como opções de armação. Muito melhor seria avistar um Ronaldinho Gaúcho, quem sabe um Ganso, cheio de vontade de entrar e encher os olhos.

Para amenizar a nossa falta de qualidade ofensiva, Robinho se desdobra e faz mais do que costuma fazer: avança em diagonal e trabalha na criação como pode. Elano também surpreende neste início de competição. A defesa se mantém estável, apesar do gol sofrido no final do jogo por falta de atenção. Estes, no entanto, estão longe de serem os salvadores da pátria de chuteiras.

Corremos o risco, até mesmo, de levantarmos a taça do hexa, que pode vir com a mesma falta de brilho do tetra de Parreira, em 1994. Jogos chatos e vitórias magras que não convencem nem mesmo os torcedores mais leigos.

A esperança da torcida verde-amarela é que Kaká melhore, Felipe Melo não atrapalhe e Deus nos ajude.

Por Walter Fernandes - ABCD Maior
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