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DATA DA PUBLICAÇÃO 20/10/2014 | Cidade
Seguro varia quase 20% na região
Seguro varia quase 20% na região Foto: Celso Luiz/DGABC
Foto: Celso Luiz/DGABC
O Grande ABC apresenta diferença de preços do seguro de carro de quase 20% entre cidades da região. É o que aponta levantamento realizado pelo portal Bidu, plataforma on-line destinada a simplificar a cotação, comparação e compra dos produtos das seguradoras.

A pesquisa tomou como base o mesmo perfil de comprador da apólice – no caso, homem de 30 anos, casado, sem filhos, que tem garagem em casa e no trabalho e faz seguro novo (não é renovação) – e igual modelo (Gol 2013/2014 quatro portas, 1.0 flex) para todas as simulações. Foram feitas tomadas de preços no site com cinco seguradoras diferentes em cada cidade.

Em bairros mauaenses como o Jardim Zaíra 1, Guapituba ou o Centro da cidade, a média apurada para esse tipo de carro ficou, em média, em R$ 5.504, o que é 18% mais caro que a média apurada para Demarchi ou Baeta Neves, por exemplo, em São Bernardo, que ficou em R$ 4.665. Os preços são, de forma geral, elevados, já que o carro pesquisado – que tem valor de R$ 33 mil, pela tabela da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) – é um dos mais visados por ladrões, o que impacta no custo do seguro.

Neste levantamento, entre os cinco municípios da região pesquisados (ficaram de fora Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra), Mauá lidera o ranking. Na segunda posição aparece Santo André, onde quem contrata seguradora no bairro Homero Thon paga, em média, R$ 5.290. Na mesma cidade, se a pessoa for do Campestre, a contratação cai para R$ 5.064,59, ainda assim, custo bastante salgado para o bolso do consumidor.

Em situações intermediárias estão áreas de Diadema (no Centro, a média está em R$ 4.933 e no Campanário, R$ 4.833) e de São Caetano, por exemplo (no bairro Mauá, sai, na média, por R$ 4.920 e na Vila Gerty, R$ 4.890).

COMPARAÇÃO - Com o preço mais alto do Grande ABC, o morador de Mauá paga mais caro, inclusive, do que quem mora em bairro nobre da Capital. Na Vila Mariana, Zona Sul de São Paulo, o valor cotado foi de R$ 3.505, na média, 35% mais em conta que na cidade da região.

A exceção é Itaquera, bairro periférico da Capital, na Zona Leste, onde a média apurada ficou em R$ 6.550, o que é 19% mais caro que no Centro mauaense.

ROUBOS - Entre os fatores que mais pesam no preço do seguro estão os índice de roubos e furtos de veículos, assinala o diretor de marketing da Bidu, Maurício Antunes. “Cidades com várias rotas de fuga (para os criminosos escaparem) contribuem para o aumento do valor”, diz o delegado regional do Sincor-SP (Sindicato dos Corretores de Seguros no Estado de São Paulo) para o Grande ABC, Sady José Viana Sobrinho.

Dados da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo mostram que entre as cinco cidades da região analisadas, Mauá foi a que teve o maior crescimento no número desses crimes, na comparação com 2013. Em termos de variação percentual, fica à frente de São Caetano, que também teve forte avanço nesses indicadores (18,4%) e supera ainda Santo André (14%).

Por sua vez, em Diadema, que por levantamento do Sincor-SP liderou o ranking de seguros de veículos mais caros, no início deste ano, os furtos e roubos caíram 41,6%. São Bernardo, que recuou 31% nesses indicadores, teve o seguro mais em conta na região.

Lei do desmanche ainda não surtiu efeito esperado pelo segmento

Nova legislação estadual que regulamentou, neste ano, a atividade de desmanche ainda não surtiu efeito esperado pelo setor de seguros na região. Os representantes do segmento esperavam que houvesse redução nos índices de roubo e furto, o que traria redução de 25% nos preços das apólices. Esses indicadores de criminalidade, no entanto, no acumulado dos primeiros oito meses de 2014, seguem acima do registrado no mesmo período de 2013 para o Grande ABC, com alta de 8,6%. Foram 17.162 registros desses dois crimes nos sete municípios, contra 15.807 de janeiro a agosto do ano passado. Isso embora nos últimos meses haja tendência de recuo – na comparação de agosto frente a igual mês de 2013, os roubos de carros reduziram 22% e os furtos, 10%.

A lei estadual que estabeleceu que os desmanches tenham registro de todos os veículos adquiridos e seus componentes, que devem ser identificados por notas fiscais eletrônicas, entrou em vigor em julho. Na época, a previsão era que os efeitos começariam a ser sentidos em 90 dias, mas isso também dependeria da intensidade da fiscalização.

Por Leone Farias - Diário do Grande ABC
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