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DATA DA PUBLICAÇÃO 05/02/2008 | Política
Seguranças de Lula no ABC gastam R$ 149 mil com cartão corporativo
Pelo menos dois seguranças da equipe que protege a família do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em São Bernardo do Campo (ABC paulista) gastaram nos últimos três anos R$ 149,2 mil com cartões de crédito corporativos do governo, informa reportagem publicada na Folha nesta terça-feira e assinada por Leila Suwwan e Silvio Navarro (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL).

De acordo com a reportagem, seguranças de Lula usaram cartão corporativo, por três anos, em churrascaria e montagem de academia, além de despesas com manutenção de veículos e materiais de construção.

A lista de compras inclui ainda supermercados, lojas de eletrônicos, foto, artesanato, roupas, informática e papelaria. Havia despesas de R$ 800 na 'Elite Malas e Bijuterias', que a reportagem constatou ser, na verdade, uma loja de artigos esportivos, e R$ 390 na 'Flama Instrumentos Musicais', que, a despeito do nome, comercializa produtos eletrônicos.

No ABC moram os filhos de Lula e suas respectivas famílias. A segurança é feita por uma equipe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI).

Ontem, outra reportagem da Folha mostrou que um segurança pessoal de Lurian Cordeiro Lula da Silva, filha de Lula que mora em Santa Catarina, gastou quase R$ 55 mil nos últimos nove meses usando um cartão de crédito corporativo do governo federal.

A Secretaria de Imprensa do Planalto informou que não irá se manifestar sobre "temas relacionados à segurança do presidente ou seus familiares" e diz que esses gastos são sigilosos.

Ministros

Na última semana, Matilde Ribeiro anunciou a saída da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial após ser acusada de usar irregularmente o cartão corporativo do governo. Em 2007, as despesas de Matilde com o cartão corporativo somaram R$ 171 mil. Desse total, ela gastou R$ 110 mil com o aluguel de carros e mais de R$ 5.000 em restaurantes, além de ter feito compra em um free shop.

No sábado, outro ministro, Orlando Silva (Esportes), anunciou que devolverá cerca de R$ 30 mil por gastos indevidos em seu cartão. Esse seria o valor equivalente ao que foi gasto com o cartão corporativo desde que ele assumiu o ministério, em março de 2006.

Silva é o terceiro da lista de ministros que mais gastaram com cartão corporativo no ano passado. O ministro da Pesca, Altemir Gregolin, também está sob suspeita. A fatura do cartão dele registra o pagamento de uma conta de R$ 512,60 de um almoço com uma comitiva chinesa em uma churrascaria de Brasília.

Por Folha Online
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