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DATA DA PUBLICAÇÃO 14/05/2018 | Cultura
''Segundo Sol'' tem Emílio Dantas como cantor de Axé... Saulo relembra papo com ator e fala de semelhanças entre eles
''Segundo Sol'' tem Emílio Dantas como cantor de Axé... Saulo relembra papo com ator e fala de semelhanças entre eles  Emílio Dantas e Saulo (Foto: Globo-Paulo Belotte / Reprodução-Instagram)
Emílio Dantas e Saulo (Foto: Globo-Paulo Belotte / Reprodução-Instagram)
Cantor baiano conta ao G1 sobre encontro com ator que vai viver o personagem Beto na novela das 21h, que estreia nesta segunda-feira (14).

Se “O outro lado do paraíso” foi toda contada no Tocantins, “Segundo Sol”, próxima novela das 21h, não vai precisar pegar longas horas de estrada para mudar de locação. É logo ali, na Bahia, estado que faz divisa com o Tocantins, que a nova trama do horário será contada.

A partir desta segunda-feira (14), a nova novela de João Emanuel Carneiro ("Avenida Brasil"), vai trazer um pouco mais da cultura baiana para a telinha. E a música será retratada através do protagonista.

Emílio Dantas será Beto, um cantor de axé decadente que vê sua carreira dar uma guinada após ser dado como morto em um acidente de avião. Com a tragédia, sua música volta às paradas de sucesso.

Para interpretar Beto, Emílio conversou por horas com o cantor Saulo. “Conversamos no Rio uma vez. Foi muito interessante".

"Ele me ligou para saber como o artista pensava, que sotaque era esse. Conversamos muito. Ele é um cara muito incrível, interessado. Certeza que ele fará muito bem feito e com muito amor”, conta Saulo ao G1.

Neste encontro entre os dois, Saulo relembra o momento em que a semelhança física entre eles chamou a atenção.

“Foi muito engraçado, porque quando fui subindo lá no apartamento, o cara me deu uma barrada. Aí falei que era o Saulo e que ia tocar lá no Emílio. Aí o outro rapaz que estava na entrada falou: ‘Tá parecendo irmão do cara’. Brinquei com o Emílio que entrei de cara-crachá, da família”, conta Saulo.

Ele também se vê "a cara" com o personagem. “Tem uma foto que a gente tirou de Polaroid e estamos muito parecidos”.

Qualquer semelhança é mera coincidência. Ou não

Embora tenha sido convocado por Dantas para uma conversa, Saulo acredita que o encontro entre eles tenha surgido por iniciativa do ator.

“Foi o Emilio, com certeza. Tem o Brown e muita gente incrível como referência. A galera vai me ver ali, mas mais porque me pareço com ele. Já falavam que parecia como Rubinho [personagem de Emílio em ‘A força do querer’]. Se bruto já parecia, imagina como cantor de música baiana”.

Retomada do Axé

Com a novela, é possível que haja uma retomada do sucesso do axé? Seria um retorno ao topo do ritmo que teve seu auge nos anos 1990 com Daniela Mercury, É o Tchan!, Timbalada, Araketu, Terra Samba, Banda Eva, Cheiro de Amor...

Questionado sobre a possibilidade do retorno ao "auge", Saulo pondera:

“Não sei nem se o axé quer voltar a esse ponto máximo. Mas de alguma forma ajuda muito no que a gente chama de representatividade, que é a gente se ver".

"Todos os momentos em que se falou da Bahia sempre foram muito interessantes. Confesso que não tenho esse pensamento [de o axé voltar a ficar em alta], mas dos personagens que nos representam, de ser algo bacana, de falar de sotaque. É legal que falem para todo mundo ouvir. Fico orgulhoso”.

“Penso nisso. No sotaque, nos atores, no Fabrício [Boliveira], que é um grande ator baiano, no Vladimir Brichta [ator mineiro criado na Bahia], tem uma galera bem boa”.

E dá para esperar uma participação na novela?

“Ah não sei. Sou muito ruim disso. Tomara que não me chamem, sou muito ruim. Mas soube que Luiz [Caldas] vai fazer. Se ele for, ele já leva a gente no braço com amor”.

Música baiana contra o baixo astral

Enquanto a novela estiver no ar, Saulo vai gravar e lançar seu quarto álbum, que será registrado ao vivo. “De alguma maneira, por ser ao vivo, isso reverbera um tanto mais. E com essa movimentação toda [da novela], ainda mais. Mas acho que não é só a novela".

"Estamos vivendo uma necessidade de música da Bahia de novo. A gente vive uma deprê geral, das questões da vida mesmo. E a música da Bahia serve pra trazer leveza, para falar de uma alegria revolucionária. Eu me apego a essa alegria para sobreviver na vida. Na minha época de axé, meu país era mais próspero, feliz, livre. Precisamos disso de novo”.

Por Marília Neves, G1
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