DATA DA PUBLICAÇÃO 28/03/2013 | Política
Secretário estadual minimiza altos índices de criminalidade na Região
Para Fernando Grella, da Segurança, alta de 37% em homicídios neste ano se deve a índices considerados baixos em 2012
O secretário estadual de Segurança Pública, Fernando Grella Vieira, minimizou os altos índices de criminalidade da Região, que teve aumento de quase 37% em homicídios em fevereiro. O secretário esteve no ABCD na manhã desta quarta-feira (27/03), acompanhado do comandante geral da Polícia Militar, coronel Benedito Roberto Meira, para reunião com os chefes das polícias Civil e Militar da Região. O objetivo do encontro foi discutir diretrizes de combate ao crime.
Grella destacou que os indicadores não são positivos porque no primeiro bimestre do ano passado os números eram muito baixos, o que alavanca os índices deste ano quando comparados. “Temos ciência de que os números divulgados não são bons e em um futuro próximo também não serão. A tendência é que haja uma melhora somente daqui a alguns meses”, disse.
O secretário afirmou que não há uma solução mágica ou rápida para o problema e que o resultado só aparecerá no futuro. “A ideia é traçar estratégias de policiamento e investigação nos pontos críticos, para prevenir e esclarecer os crimes. Isso é fundamental para que a população tenha a sensação de segurança.”
Indicadores - De acordo com dados da Secretaria de Segurança Pública do Estado, divulgados no início desta semana, o número de assassinatos na Região cresceu 36,8%, indo de 19 homicídios em fevereiro do ano passado para 26 em 2013. No bimestre, a Região acumulou 53 mortes em 2013, contra 39 no ano passado (alta de 35,89%).
Os casos de furtos aumentaram 7,9% no ABCD, subindo de 1.825 para 1.970 na comparação dos meses de fevereiro. Ou seja, a Região registrou, no mês passado, média de 70 casos de furtos diários, contra média de 64 em fevereiro de 2012. Em furtos de veículos, o aumento foi de 6,9%, ou 45 casos a mais.
Bogotá em São Paulo - As reuniões com os comandantes das polícias Civil e Militar tiveram início em fevereiro deste ano e devem ocorrer até abril, quando Grella tiver visitado todas as regiões do Estado. “O objetivo é levar as diretrizes de combate ao crime e mostrar que precisamos enfrentar as dificuldades do dia a dia da polícia para diminuir a criminalidade”, destacou.
Quanto ao aumento da violência no Estado (alta de 15,06% em homicídios), o secretário afirmou que São Paulo vive a mesma realidade de outras cidades que tiveram picos de violência, como Nova York e Bogotá. “Essa onda de violência é fruto da própria repressão, que não é uniforme, e a sociedade tem de estar preparada para enfrentar isso. São Paulo teve índices muito bons até o final do ano passado, quando houve aumento por conta do enfrentamento ao narcotráfico, que é o centro propulsor da violência.”
Situação de Santo André preocupa a Polícia Militar
O comandante geral da Polícia Militar, coronel Benedito Roberto Meira, destacou que a preocupação no momento é com Santo André, que registrou aumentos em quase todos os índices de criminalidade. A cidade teve alta de 125% nos casos de homicídio (de oito para 18 registros) nos meses de janeiro e fevereiro deste ano, em comparação com igual período do ano passado. Outros índices também subiram na comparação com o mesmo período, como roubos (0,23%), furtos (11,73%) e furtos de veículo (17,37%). Somente roubos de veículos tiveram queda de 8%.
“Santo André teve um resultado diferente do que em outros anos. Queremos e precisamos entender o que está acontecendo para traçarmos planos de ação de combate ao crime”, disse o coronel Meira.
O comandante da PM do ABCD, coronel Mauro Cezar dos Santos Ricciarelli, destacou que a situação de Diadema e Mauá também causam preocupação e que cada cidade terá ações específicas para cidade. Precisamos ter criatividade e direcionar o policiamento para locais e horários em que as incidências de violência são maiores”, afirmou.
O secretário estadual de Segurança Pública, Fernando Grella Vieira, minimizou os altos índices de criminalidade da Região, que teve aumento de quase 37% em homicídios em fevereiro. O secretário esteve no ABCD na manhã desta quarta-feira (27/03), acompanhado do comandante geral da Polícia Militar, coronel Benedito Roberto Meira, para reunião com os chefes das polícias Civil e Militar da Região. O objetivo do encontro foi discutir diretrizes de combate ao crime.
Grella destacou que os indicadores não são positivos porque no primeiro bimestre do ano passado os números eram muito baixos, o que alavanca os índices deste ano quando comparados. “Temos ciência de que os números divulgados não são bons e em um futuro próximo também não serão. A tendência é que haja uma melhora somente daqui a alguns meses”, disse.
O secretário afirmou que não há uma solução mágica ou rápida para o problema e que o resultado só aparecerá no futuro. “A ideia é traçar estratégias de policiamento e investigação nos pontos críticos, para prevenir e esclarecer os crimes. Isso é fundamental para que a população tenha a sensação de segurança.”
Indicadores - De acordo com dados da Secretaria de Segurança Pública do Estado, divulgados no início desta semana, o número de assassinatos na Região cresceu 36,8%, indo de 19 homicídios em fevereiro do ano passado para 26 em 2013. No bimestre, a Região acumulou 53 mortes em 2013, contra 39 no ano passado (alta de 35,89%).
Os casos de furtos aumentaram 7,9% no ABCD, subindo de 1.825 para 1.970 na comparação dos meses de fevereiro. Ou seja, a Região registrou, no mês passado, média de 70 casos de furtos diários, contra média de 64 em fevereiro de 2012. Em furtos de veículos, o aumento foi de 6,9%, ou 45 casos a mais.
Bogotá em São Paulo - As reuniões com os comandantes das polícias Civil e Militar tiveram início em fevereiro deste ano e devem ocorrer até abril, quando Grella tiver visitado todas as regiões do Estado. “O objetivo é levar as diretrizes de combate ao crime e mostrar que precisamos enfrentar as dificuldades do dia a dia da polícia para diminuir a criminalidade”, destacou.
Quanto ao aumento da violência no Estado (alta de 15,06% em homicídios), o secretário afirmou que São Paulo vive a mesma realidade de outras cidades que tiveram picos de violência, como Nova York e Bogotá. “Essa onda de violência é fruto da própria repressão, que não é uniforme, e a sociedade tem de estar preparada para enfrentar isso. São Paulo teve índices muito bons até o final do ano passado, quando houve aumento por conta do enfrentamento ao narcotráfico, que é o centro propulsor da violência.”
Situação de Santo André preocupa a Polícia Militar
O comandante geral da Polícia Militar, coronel Benedito Roberto Meira, destacou que a preocupação no momento é com Santo André, que registrou aumentos em quase todos os índices de criminalidade. A cidade teve alta de 125% nos casos de homicídio (de oito para 18 registros) nos meses de janeiro e fevereiro deste ano, em comparação com igual período do ano passado. Outros índices também subiram na comparação com o mesmo período, como roubos (0,23%), furtos (11,73%) e furtos de veículo (17,37%). Somente roubos de veículos tiveram queda de 8%.
“Santo André teve um resultado diferente do que em outros anos. Queremos e precisamos entender o que está acontecendo para traçarmos planos de ação de combate ao crime”, disse o coronel Meira.
O comandante da PM do ABCD, coronel Mauro Cezar dos Santos Ricciarelli, destacou que a situação de Diadema e Mauá também causam preocupação e que cada cidade terá ações específicas para cidade. Precisamos ter criatividade e direcionar o policiamento para locais e horários em que as incidências de violência são maiores”, afirmou.
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