NOTÍCIA ANTERIOR
Filme polêmico em Mauá
PRÓXIMA NOTÍCIA
PM apreende 499 comprimidos de ecstasy na Vila Bocaina
DATA DA PUBLICAÇÃO 22/09/2009 | Cidade
Secretaria de Educação de Mauá pode ficar sem teto em breve
A equipe da Secretaria de Educação de Mauá pode ser despejada nos próximos dias. Com problemas financeiros, a administração do prefeito Oswaldo Dias (PT) não paga o aluguel do local, fixado em R$ 19 mil, desde junho. E após o fim do acordo, no mesmo mês, não renovou o contrato. Procurada, a Prefeitura de Mauá não se manifestou.

No entanto, informou a Justiça sobre a pendência. Em resposta à uma execução trabalhista, a administração destacou que enfrentava problemas econômicos e estava em débito com a locatária do prédio, localizado à Rua Almirante Barroso 120, Centro, antiga sede da escola Humberto de Campos.

O vereador Manoel Lopes (DEM) promete, em requerimento a ser protocolado hoje, questionar a irregularidade na permanência da Secretaria no prédio."Ele (Oswaldo) pagou as parcelas até junho normalmente, mas se não renovou, e não deixou o prédio, está lá de maneira irregular. A obrigação dele é de desocupar o local. Quero respostas do porquê dessa arbitrariedade."

No documento, o democrata solicita detalhes, como a data da assinatura do acordo, valor da locação, prazo do contrato e se o Poder Público tem procurado outra sede. "Tivemos notícias de que eles tentaram alugar um prédio na Rua Luiz Lacava, mas a transação não deu certo e eles tiveram de continuar no prédio. Quero saber o que aconteceu", alerta.

O secretário da comissão de Direitos Imobiliários da OAB/SP (Ordem dos Advogados do Brasil), Edwin Brito, explica que a Prefeitura possui os mesmos direitos de um inquilino comum e, caso o contrato não tenha sido renovado, o dono do prédio pode solicitar ordem de despejo na Justiça. "Se o contrato está vencido ele pode entrar com denúncia vazia e estipular prazo de 30 dias para a desocupação do imóvel, além da execução normal dos aluguéis não pagos. Neste caso específico, ele executa o município", diz.

O advogado avalia que o processo judicial para desocupação do espaço costuma ser lento. "Um processo de despejo pode levar de um até três anos para ser julgado."

O Diário entrou em contato com a dona do imóvel, que preferiu não se pronunciar a respeito do assunto. No entanto, a imobiliária que intermediou o processo confirmou que o acordo de locação foi assinado em junho de 2008 com validade de 12 meses. Não houve renovação.

Confusão - Essa não é a primeira vez que o Executivo enfrenta problemas com o prédio. No ano passado, a Prefeitura chegou a utilizar o espaço como armazém improvisado, mesmo sem qualquer contrato com os donos do imóvel. A administração usou o prédio por pelo menos dois meses antes de assinar o contrato.

Neste ínterim o lugar foi invadido duas vezes. Na ocasião, a então secretária de Educação Ângela Lopes, mulher do vereador Manoel Lopes, alegou a cessão gratuita do local por parte do proprietário. Manoel afirmou que o acordo de aluguel foi assinado após a saída de Ângela da Pasta. A secretaria foi instalada no local no fim de 2008. A antiga sede, localizada na Rua Rio Preto, Jardim Pedroso, foi passada ao governo do Estado para abrigar unidade da Escola de Tecnologia.

Por Paula Cabrera - Diário do Grande ABC
Assine nosso Feed RSS
Últimas Notícias Setecidades - Clique Aqui
As últimas | Cidade
06/04/2020 | Atualização 06/04/2020 do avanço Coronavírus na região do ABC Paulista
03/02/2020 | Com um caso em Santo André, São Paulo monitora sete casos suspeitos de Coronavírus
25/09/2018 | TIM inaugura sua primeira loja em Mauá no modelo digital
As mais lidas de Cidade
Relação não gerada ainda
As mais lidas no Geral
Relação não gerada ainda
Mauá Virtual
O Guia Virtual da Cidade

Todos os direitos reservados - 2024 - Desde 2003 à 7718 dias no ar.