DATA DA PUBLICAÇÃO 06/01/2014 | Economia
Sebrae atende 55,6 mil empreendedores em 2013
O comércio lidera a lista, com 48% dos registros de atendimento, seguido pelo setor de serviços, com 37%. Foto: Amanda Perobelli
Forte concorrência local faz empreendedores buscarem meios de se tornarem mais competitivos
A competitividade tem levado mais e mais empreendedores do ABCD a buscarem apoio do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas). Até 26 de dezembro o escritório regional registrou 55.630 atendimentos, 10% a mais que em 2012, com taxa de retorno superior ao restante do Estado.
O comércio lidera a lista, com 48% dos registros de atendimento, seguido pelo setor de serviços, com 37%. A analista de Projetos do Sebrae ABCD, Heloisa Dantonio Endriukaitis, avalia como positiva a postura do empresariado local de solicitar apoio mais de uma vez no decorrer do processo de maturação do negócio.
“É um dado positivo porque mostra a preocupação do empreendedor com a organização da empresa como um todo. Esse costume de voltar para buscar mais informações não acontece da mesma forma em outras regiões. É bom também para o Sebrae, pois esse retorno deixa claro a confiança no serviço que nós oferecemos”, comenta Heloisa.
Dos mais de 55 mil atendimentos, cerca de 9.500 foram dados para empreendedores que procuraram ajuda do escritório regional pela primeira vez, outro dado a ser comemorado, já que a região do ABCD é rica em diversidade de empreendimentos e sofre, direta ou indiretamente, a concorrência da Capital e de outras cidades da Grande São Paulo.
Diante deste cenário, quem não é profissional dura pouco. Além de competir com grandes companhias, os pequenos empreendedores também precisam se adequar para dar conta do que pedem essas mesmas grandes empresas. Não se trata apenas de disputar mercado. É preciso ter condições de atender as exigências técnicas do cliente. Os pequenos empresários entenderam a importância de buscar ajuda.
“Há poucos anos era raro uma microempresa participar e vencer uma licitação pública, por exemplo. Atualmente, até microempreendedores individuais estão qualificados para disputar este tipo de concorrência”.
DIFICULDADES
Heloísa conta que a maioria dos empreendedores que pede ajuda ao Sebrae têm dificuldade de formar o preço de venda de seus produtos ou serviços. Também é comum empresário que quer saber como planejar o negócio ou simplesmente fazer divulgação ao mercado.
Muitas vezes o pequeno empreendedor subestima seu produto. Para competir, ele coloca um preço baixo, mas nem sempre isso deve ser feito. Conforme a qualidade, ao invés de reduzir o valor, ele pode optar por direcionar a venda para um público específico. “Para isso é preciso compreender os hábitos de consumo”, explica.
Quase todos os cursos são gratuitos
Cerca de 98% dos cursos e palestras oferecidos pelo Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) são gratuitos. O empreendedor interessado, independente de ter ou não empresa aberta, pode buscar informações por meio dos telefones 4990-1911 e 0800 570 0800. Outra opção é acessar o site www.sebraesp.com.br.
As palestras e oficinas oferecidas contêm informações sobre formação de preços, finanças, tributação, planejamento, marketing, jurídico e até sobre recursos humanos. Ao acessar o site, logo na página inicial o interessado encontra, por exemplo, um curso chamado Inova Loja. O objetivo deste curso é ensinar a melhorar o visual da loja com baixo custo e de forma a torná-la mais atraente para o consumidor.
Na unidade do Sebrae de Santo André os cursos presenciais são realizados de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h. Alguns deles, eventualmente, podem ser marcados para o horário noturno.
A competitividade tem levado mais e mais empreendedores do ABCD a buscarem apoio do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas). Até 26 de dezembro o escritório regional registrou 55.630 atendimentos, 10% a mais que em 2012, com taxa de retorno superior ao restante do Estado.
O comércio lidera a lista, com 48% dos registros de atendimento, seguido pelo setor de serviços, com 37%. A analista de Projetos do Sebrae ABCD, Heloisa Dantonio Endriukaitis, avalia como positiva a postura do empresariado local de solicitar apoio mais de uma vez no decorrer do processo de maturação do negócio.
“É um dado positivo porque mostra a preocupação do empreendedor com a organização da empresa como um todo. Esse costume de voltar para buscar mais informações não acontece da mesma forma em outras regiões. É bom também para o Sebrae, pois esse retorno deixa claro a confiança no serviço que nós oferecemos”, comenta Heloisa.
Dos mais de 55 mil atendimentos, cerca de 9.500 foram dados para empreendedores que procuraram ajuda do escritório regional pela primeira vez, outro dado a ser comemorado, já que a região do ABCD é rica em diversidade de empreendimentos e sofre, direta ou indiretamente, a concorrência da Capital e de outras cidades da Grande São Paulo.
Diante deste cenário, quem não é profissional dura pouco. Além de competir com grandes companhias, os pequenos empreendedores também precisam se adequar para dar conta do que pedem essas mesmas grandes empresas. Não se trata apenas de disputar mercado. É preciso ter condições de atender as exigências técnicas do cliente. Os pequenos empresários entenderam a importância de buscar ajuda.
“Há poucos anos era raro uma microempresa participar e vencer uma licitação pública, por exemplo. Atualmente, até microempreendedores individuais estão qualificados para disputar este tipo de concorrência”.
DIFICULDADES
Heloísa conta que a maioria dos empreendedores que pede ajuda ao Sebrae têm dificuldade de formar o preço de venda de seus produtos ou serviços. Também é comum empresário que quer saber como planejar o negócio ou simplesmente fazer divulgação ao mercado.
Muitas vezes o pequeno empreendedor subestima seu produto. Para competir, ele coloca um preço baixo, mas nem sempre isso deve ser feito. Conforme a qualidade, ao invés de reduzir o valor, ele pode optar por direcionar a venda para um público específico. “Para isso é preciso compreender os hábitos de consumo”, explica.
Quase todos os cursos são gratuitos
Cerca de 98% dos cursos e palestras oferecidos pelo Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) são gratuitos. O empreendedor interessado, independente de ter ou não empresa aberta, pode buscar informações por meio dos telefones 4990-1911 e 0800 570 0800. Outra opção é acessar o site www.sebraesp.com.br.
As palestras e oficinas oferecidas contêm informações sobre formação de preços, finanças, tributação, planejamento, marketing, jurídico e até sobre recursos humanos. Ao acessar o site, logo na página inicial o interessado encontra, por exemplo, um curso chamado Inova Loja. O objetivo deste curso é ensinar a melhorar o visual da loja com baixo custo e de forma a torná-la mais atraente para o consumidor.
Na unidade do Sebrae de Santo André os cursos presenciais são realizados de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h. Alguns deles, eventualmente, podem ser marcados para o horário noturno.
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