DATA DA PUBLICAÇÃO 05/08/2016 | Política
Saulo recua e sairá candidato, mas deixa chapa desconfiada
O prefeito de Ribeirão Pires, Saulo Benevides (PMDB), voltou atrás e decidiu que tentará a reeleição no pleito de outubro. Decisão foi anunciada na convenção do partido ontem, durante horário de expediente e com desconfiança por parte do grupo governista.
O chefe do Executivo recuou dois dias depois de ter comunicado vereadores e secretários próximos que desistiria da eleição. Na terça-feira, ele alegou que altos índices de rejeição e possibilidade de vitória do ex-prefeito de Rio Grande da Serra Adler Kiko Teixeira (PSB) motivaram seu ato. O peemedebista também orientou o bloco a apoiar a candidatura do ex-vice-prefeito Edinaldo de Menezes, o Dedé (PPS).
Saulo passou a considerar voltar à corrida eleitoral na noite de ontem. Ele esteve reunido com seu grupo político, já com informação em mãos de que Dedé havia rejeitado sua adesão. Na madrugada, o prefeito afirmou que estaria nas urnas em outubro e que lançaria a chapa com o ex-secretário de Desenvolvimento Social Arnaldo Franco (PMDB) em convenção pela manhã, no bar Invictus. O convite para entrevista com cunho eleitoral foi feito pelo e-mail da administração, o que pode caracterizar uso da máquina pública para o candidato.
Vereadores e demais secretários foram informados do recuo do prefeito horas antes da convenção, agendada para as 10h30. Muitos não acreditaram que Saulo voltaria atrás. O Diário apurou que havia parlamentar acertado verbalmente com Dedé, desenhando, inclusive, espaço na coligação do popular-socialista. “Não sei o que ele está fazendo”, confessou um vereador.
O chefe do Executivo passou a falar com jornalistas às 10h30, abandonando completamente o horário de expediente para fazer sua convenção política. Funcionários confirmaram que o alto escalão do governo não apareceu no Paço no dia de ontem.
“Eu nunca desisti. Serei candidato a prefeito. Discutir nós discutimos com todo mundo (sobre composição). O que teve foi muita fofoca. Além disso, é normal que haja disputas internas como a candidatura do Hércules (Giarola, PMDB, vereador)”, afirmou, irritado, citando a pré-candidatura colocada de Hércules no fim do ano passado. O vereador retirou o projeto dois meses atrás para apoiar Saulo.
Presentes à convenção, alguns vereadores voltaram a dizer que Saulo havia comunicado a saída da disputa eleitoral de outubro. “Essa decisão (de ser candidato) é boa para o partido, para os vereadores. Mas a gente já tinha aceitado (que ele não concorresse à reeleição)”, disse o presidente da Câmara, José Nelson de Barros (PMDB) – ele esteve na convenção de Dedé, na terça-feira.
Com a presença dos 80 candidatos ao Legislativo dos quatro partidos coligados (PMDB, PTN, PSC e PTdoB), Saulo foi homologado como nome da legenda para disputar novamente à Prefeitura tendo Arnaldo Franco como vice, a despeito de ele ter pouca expressão política na cidade. Há boatos nos bastidores de que o vice, no entanto, pode mudar até a eleição.
Em discurso exaltado, o prefeito criticou abertamente Kiko e falou das dificuldades pelas quais passou em sua gestão, como as crises política e econômica. “Temos que proteger Ribeirão Pires contra esse grupo que tem um único objetivo: projeção pessoal. Grupos que têm interesses meramente empresariais, gente que não mora aqui. Esses nós temos que expulsar. Até porque foram testados na cidade vizinha, uma cidade miserável, e o povo sofre com essa administração há 20 anos”, disse, referindo-se aos governos Aarão Teixeira, Willian Ramos, José Teixeira e Kiko.
O chefe do Executivo recuou dois dias depois de ter comunicado vereadores e secretários próximos que desistiria da eleição. Na terça-feira, ele alegou que altos índices de rejeição e possibilidade de vitória do ex-prefeito de Rio Grande da Serra Adler Kiko Teixeira (PSB) motivaram seu ato. O peemedebista também orientou o bloco a apoiar a candidatura do ex-vice-prefeito Edinaldo de Menezes, o Dedé (PPS).
Saulo passou a considerar voltar à corrida eleitoral na noite de ontem. Ele esteve reunido com seu grupo político, já com informação em mãos de que Dedé havia rejeitado sua adesão. Na madrugada, o prefeito afirmou que estaria nas urnas em outubro e que lançaria a chapa com o ex-secretário de Desenvolvimento Social Arnaldo Franco (PMDB) em convenção pela manhã, no bar Invictus. O convite para entrevista com cunho eleitoral foi feito pelo e-mail da administração, o que pode caracterizar uso da máquina pública para o candidato.
Vereadores e demais secretários foram informados do recuo do prefeito horas antes da convenção, agendada para as 10h30. Muitos não acreditaram que Saulo voltaria atrás. O Diário apurou que havia parlamentar acertado verbalmente com Dedé, desenhando, inclusive, espaço na coligação do popular-socialista. “Não sei o que ele está fazendo”, confessou um vereador.
O chefe do Executivo passou a falar com jornalistas às 10h30, abandonando completamente o horário de expediente para fazer sua convenção política. Funcionários confirmaram que o alto escalão do governo não apareceu no Paço no dia de ontem.
“Eu nunca desisti. Serei candidato a prefeito. Discutir nós discutimos com todo mundo (sobre composição). O que teve foi muita fofoca. Além disso, é normal que haja disputas internas como a candidatura do Hércules (Giarola, PMDB, vereador)”, afirmou, irritado, citando a pré-candidatura colocada de Hércules no fim do ano passado. O vereador retirou o projeto dois meses atrás para apoiar Saulo.
Presentes à convenção, alguns vereadores voltaram a dizer que Saulo havia comunicado a saída da disputa eleitoral de outubro. “Essa decisão (de ser candidato) é boa para o partido, para os vereadores. Mas a gente já tinha aceitado (que ele não concorresse à reeleição)”, disse o presidente da Câmara, José Nelson de Barros (PMDB) – ele esteve na convenção de Dedé, na terça-feira.
Com a presença dos 80 candidatos ao Legislativo dos quatro partidos coligados (PMDB, PTN, PSC e PTdoB), Saulo foi homologado como nome da legenda para disputar novamente à Prefeitura tendo Arnaldo Franco como vice, a despeito de ele ter pouca expressão política na cidade. Há boatos nos bastidores de que o vice, no entanto, pode mudar até a eleição.
Em discurso exaltado, o prefeito criticou abertamente Kiko e falou das dificuldades pelas quais passou em sua gestão, como as crises política e econômica. “Temos que proteger Ribeirão Pires contra esse grupo que tem um único objetivo: projeção pessoal. Grupos que têm interesses meramente empresariais, gente que não mora aqui. Esses nós temos que expulsar. Até porque foram testados na cidade vizinha, uma cidade miserável, e o povo sofre com essa administração há 20 anos”, disse, referindo-se aos governos Aarão Teixeira, Willian Ramos, José Teixeira e Kiko.
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