DATA DA PUBLICAÇÃO 05/12/2012 | Política
Saulo estima em R$ 90 milhões dívida de Ribeirão Pires
Prefeito eleito teme assumir Administração do município falida
Os valores não são oficiais, mas vestem uma novela que esquenta cada dia mais a política da Estância Turística de Ribeirão Pires. Saulo Benevides (PMDB), o prefeito eleito, não nega ressentimentos com o bloqueio da transição governamental imposto pelo prefeito e desafeto Clóvis Volpi (PV) e disse, nesta terça-feira (04/12), que a dívida contraída pela Prefeitura chega aos R$ 90 milhões. Desde o fim da corrida política, valores eram jogados ao vento pelas conversas de bastidores. Mas os temores de Saulo são provocados pela soma de restos a pagar e precatórios.
Outro fator apontado por Saulo é a sobrecarga da folha de pagamento. “A Prefeitura está com um monte de problemas. Mais de 50% do Orçamento está comprometido com dotação de pessoal. É uma cidade com 120 mil habitantes com 4 mil concursados municipais. Em Mauá, onde a população é de 400 mil pessoas, o número de funcionários chega a 7 mil. Está desproporcional”, informou o prefeito eleito. O peemedebista acredita que o resultado do cálculo dívidas-mais-engessamento-orçamentário seja propositadamente político. Sem poder gerenciar as contas públicas para novos projetos e com funcionalismo adepto do governo verde, Saulo estaria nadando em águas inimigas. A cachoeira seriam as eleições de 2016, quando o grupo de Volpi pode tentar retomar o poder.
Volpi se defende e informou que o balanço das dívidas ainda não foi fechado. Porém, o prefeito explicou que a Prefeitura deve apenas um precatório, relativo à Avenida Kaethe Richers. “O acordo foi fechado por 20 anos de pagamento a R$ 120 mil mensais com correção anual. Já quitamos oito anos dessa dívida”, confirmou Volpi. Desconsiderando os juros anuais sobre as parcelas, o valor do precatório a pagar chega aos R$ 17,2 milhões. “Ainda não fechamos o balanço dos restos a pagar. Mas esse débito tem previsão orçamentária”, explicou o prefeito.
Auditoria - Mesmo criticando o possível endividamento da Prefeitura, a primeira coisa que Saulo promete fazer ao ser empossado é contratar escritório especializado em auditoria de contas públicas. De acordo com ele, a devassa vai provar a falta de gerência do rival político.
Novamente, o peemedebista atirou para a Secretária de Esportes, Turismo, Cultura, Juventude e Lazer, sob a responsabilidade de Luiz Gustavo Pinheiro Volpi, o Guto, filho de Volpi. “É uma pasta que acumula muitas funções. E possivelmente o número de irregularidades deve ser grande”, disparou.
Impugnação - O processo contra Saulo é movido pela equipe do vice-prefeito da cidade e postulante cassado a prefeito, Edinaldo de Menezes, o Dedé (PPS). De acordo com a matéria, Saulo é acusado de usar um jornal da cidade a seu favor durante a campanha deste ano. Saulo ganhou em primeira instância, porém, ao recorrer da decisão, o grupo de Dedé conseguiu parecer favorável da PRE (Procuradoria Regional Eleitoral de São Paulo). Dedé da Folha, como é conhecido, perdeu o direito de concorrer ao Paço pelo mesmo motivo.
Os valores não são oficiais, mas vestem uma novela que esquenta cada dia mais a política da Estância Turística de Ribeirão Pires. Saulo Benevides (PMDB), o prefeito eleito, não nega ressentimentos com o bloqueio da transição governamental imposto pelo prefeito e desafeto Clóvis Volpi (PV) e disse, nesta terça-feira (04/12), que a dívida contraída pela Prefeitura chega aos R$ 90 milhões. Desde o fim da corrida política, valores eram jogados ao vento pelas conversas de bastidores. Mas os temores de Saulo são provocados pela soma de restos a pagar e precatórios.
Outro fator apontado por Saulo é a sobrecarga da folha de pagamento. “A Prefeitura está com um monte de problemas. Mais de 50% do Orçamento está comprometido com dotação de pessoal. É uma cidade com 120 mil habitantes com 4 mil concursados municipais. Em Mauá, onde a população é de 400 mil pessoas, o número de funcionários chega a 7 mil. Está desproporcional”, informou o prefeito eleito. O peemedebista acredita que o resultado do cálculo dívidas-mais-engessamento-orçamentário seja propositadamente político. Sem poder gerenciar as contas públicas para novos projetos e com funcionalismo adepto do governo verde, Saulo estaria nadando em águas inimigas. A cachoeira seriam as eleições de 2016, quando o grupo de Volpi pode tentar retomar o poder.
Volpi se defende e informou que o balanço das dívidas ainda não foi fechado. Porém, o prefeito explicou que a Prefeitura deve apenas um precatório, relativo à Avenida Kaethe Richers. “O acordo foi fechado por 20 anos de pagamento a R$ 120 mil mensais com correção anual. Já quitamos oito anos dessa dívida”, confirmou Volpi. Desconsiderando os juros anuais sobre as parcelas, o valor do precatório a pagar chega aos R$ 17,2 milhões. “Ainda não fechamos o balanço dos restos a pagar. Mas esse débito tem previsão orçamentária”, explicou o prefeito.
Auditoria - Mesmo criticando o possível endividamento da Prefeitura, a primeira coisa que Saulo promete fazer ao ser empossado é contratar escritório especializado em auditoria de contas públicas. De acordo com ele, a devassa vai provar a falta de gerência do rival político.
Novamente, o peemedebista atirou para a Secretária de Esportes, Turismo, Cultura, Juventude e Lazer, sob a responsabilidade de Luiz Gustavo Pinheiro Volpi, o Guto, filho de Volpi. “É uma pasta que acumula muitas funções. E possivelmente o número de irregularidades deve ser grande”, disparou.
Impugnação - O processo contra Saulo é movido pela equipe do vice-prefeito da cidade e postulante cassado a prefeito, Edinaldo de Menezes, o Dedé (PPS). De acordo com a matéria, Saulo é acusado de usar um jornal da cidade a seu favor durante a campanha deste ano. Saulo ganhou em primeira instância, porém, ao recorrer da decisão, o grupo de Dedé conseguiu parecer favorável da PRE (Procuradoria Regional Eleitoral de São Paulo). Dedé da Folha, como é conhecido, perdeu o direito de concorrer ao Paço pelo mesmo motivo.
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