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DATA DA PUBLICAÇÃO 20/11/2008 | Cidade
Saúde é colocada em xeque em audiência pública em Mauá
A secretária de Saúde de Mauá, Sandra Regina Vieira, foi questionada ontem durante audiência pública na Câmara Municipal pelos gastos acumulados e serviços prestados pela Pasta entre janeiro e setembro. A demissão de servidores, o corte no repasse para a Santa Casa, o contrato com a Home Care para fornecimento de remédios e a crise financeira e de gestão criaram polêmica durante as duas horas de discussão.

Mesmo com o caos na Saúde, apenas cinco dos 17 vereadores participaram da audiência pública. Entre a população, o assunto gerou mais interesse: dezenas de moradores ocuparam assentos no auditório.

O fato de os números da Saúde serem apresentados em cima da hora, sem tempo para análise aprofundada, foi alvo de crítica. Muitos dos dados mostrados pela secretária contavam com evidente inconsistência, reconhecidas por Sandra como "erros de digitação".

A polêmica demissão de 300 funcionários do Programa Saúde da Família, no fim de outubro, gerou críticas à gestão, que foi colocada em xeque durante toda a audiência. As 39 equipes do programa foram reduzidas a 24 - sobraram apenas aquelas que contavam com médicos e que, por isso, são bancadas exclusivamente pelo governo federal.

Criticada, a secretária afirmou que a população não deve sofrer com a diminuição de funcionários em quase 40%. "Aumentará o tempo de passagem das equipes pelas casas, mas nada significativo", disse.

O encerramento do contrato com a Home Care - acusada de participação em fraudes na Operação Parasitas da Polícia Civil - também foi citado. A secretária de Saúde reconheceu a dívida que motivou saída da fornecedora de remédios em agosto, mas negou qualquer participação da sua Pasta em possíveis irregularidades na contratação. "Até por isso, não foi aberto nenhum procedimento interno de apuração."

O corte em parte do atendimento no pronto atendimento e em internações na Santa Casa foi feito a pedido da administração do hospital, segundo a secretária. "Eles pediram que as portas fossem fechadas parcialmente, por problemas financeiros", afirmou.

Para a falta de remédios, a solução deverá vir em dezembro, apontou Sandra. "As empresas têm enfrentado problemas para fornecer o que solicitamos, mas tudo será acertado no mês que vem." A gestão atual termina em 42 dias.

A secretária afirmou que a dengue não deve preocupar a população, mesmo com a redução de 48 para 19 agentes responsáveis pelo combate ao mosquito Aedes aegypti. "Muitos dos demitidos trabalhavam só na administração. Preservamos os técnicos".

Por William Cardoso - Diário do Grande ABC
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