DATA DA PUBLICAÇÃO 24/08/2015 | Cidade
Saúde de Mauá busca diagnóstico precoce de Tracoma
O médico Liu Huei Liang e mais duas profissionais coordenam o trabalho O médico Liu Huei Liang e mais duas profissionais coordenam o trabalho. Crédito: Gil Sobrinho
Verminoses e hanseníase também foram alvo da campanha realizada no bairro Sampaio Vidal, considerado área de vulnerabilidade social
Desde o dia 10 de agosto, a Secretaria de Saúde de Mauá está desenvolvendo a Campanha dos ‘3 Bichos’, organizada pelo Ministério da Saúde, na Escola Estadual Isamo Serikiyaku, no Jardim Sampaio Vidal. As escolas são escolhidas por proporcionar a agregação das crianças e, esta especificamente, por estar em área de vulnerabilidade, onde os alunos estão mais sujeitos às doenças relacionadas à pobreza.
Por esse motivo, a equipe de profissionais da Unidade Básica de Saúde (UBSs) do Jardim Feital está realizando a busca ativa de Hanseníase, verminoses e Tracoma (doença infectocontagiosa, caracterizada por uma conjuntivite granulosa devido a Chlamydia tracomatis), além de terem verificado a acuidade visual dos estudantes, por meio do Teste de Snellen. Foram 553 alunos, com idade entre 8 e 12 anos, cujos pais autorizaram a participação na atividade realizada na escola, sob os cuidados também da direção da escola.
Para este trabalho, a equipe conta com apoio da Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal e, representando o órgão estadual, o Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE VII), coordenada pelo médico Liu Huei Liang e mais duas profissionais. “São doenças pandêmicas que nos países desenvolvidos já não existem mais e o Brasil tem o compromisso com a Organização Mundial de Saúde de erradicá-las até 2.020”, diz Liang. Segundo o médico oftalmologista, a equipe desenvolve quatro etapas do trabalho. Primeiro ensina sobre as doenças; depois treina para que os profissionais conheçam os problemas relacionados; então, orientam sobre o tratamento; e, por fim, avaliam o resultado desenvolvido com o público-alvo.
Da rede municipal, participaram de treinamento gestores, cinco médicos e 15 agentes comunitários de saúde. Estes atuaram, inclusive, apoiando o teste de acuidade visual, realizado na semana passada, e na aplicação de vermífugo. Do total de 553 crianças, 167 apresentaram alteração, sendo que 33 já usavam óculos. “Alguns chegavam a esbarrar na carteira”, afirmou a enfermeira Aline de Brito Ramos, da UBS Feital, enquanto colaborava com a ação de inversão de pálpebras para verificar lesões relacionadas ao Tracoma. “Achei uma ação de extrema importância por ser uma área carente, mesmo tendo essa escola com uma boa estrutura. Como profissionais, isso tudo pra mim foi uma grande realização”, avaliou Aline.
As intervenções integradas visam o diagnóstico precoce e eliminação da hanseníase, controle das geo-helmintíases (verminoses) e eliminação do tracoma que provoca a cegueira, assim como prevenir que se propaguem. “Esta ação tem uma grande importância epidemiológica porque são doenças que estamos tentando erradicar”, disse a médica Fabiana Lavezzo.
“As crianças identificadas com alguma alteração visual terão prioridade em consultas com oftalmologista no Centro de Especialidades Médicas de Mauá (Cemma)”, explicou a gerente de Apoio à Gestão do Cuidado da Atenção Básica, Karina F. da Silva.
Desde o dia 10 de agosto, a Secretaria de Saúde de Mauá está desenvolvendo a Campanha dos ‘3 Bichos’, organizada pelo Ministério da Saúde, na Escola Estadual Isamo Serikiyaku, no Jardim Sampaio Vidal. As escolas são escolhidas por proporcionar a agregação das crianças e, esta especificamente, por estar em área de vulnerabilidade, onde os alunos estão mais sujeitos às doenças relacionadas à pobreza.
Por esse motivo, a equipe de profissionais da Unidade Básica de Saúde (UBSs) do Jardim Feital está realizando a busca ativa de Hanseníase, verminoses e Tracoma (doença infectocontagiosa, caracterizada por uma conjuntivite granulosa devido a Chlamydia tracomatis), além de terem verificado a acuidade visual dos estudantes, por meio do Teste de Snellen. Foram 553 alunos, com idade entre 8 e 12 anos, cujos pais autorizaram a participação na atividade realizada na escola, sob os cuidados também da direção da escola.
Para este trabalho, a equipe conta com apoio da Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal e, representando o órgão estadual, o Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE VII), coordenada pelo médico Liu Huei Liang e mais duas profissionais. “São doenças pandêmicas que nos países desenvolvidos já não existem mais e o Brasil tem o compromisso com a Organização Mundial de Saúde de erradicá-las até 2.020”, diz Liang. Segundo o médico oftalmologista, a equipe desenvolve quatro etapas do trabalho. Primeiro ensina sobre as doenças; depois treina para que os profissionais conheçam os problemas relacionados; então, orientam sobre o tratamento; e, por fim, avaliam o resultado desenvolvido com o público-alvo.
Da rede municipal, participaram de treinamento gestores, cinco médicos e 15 agentes comunitários de saúde. Estes atuaram, inclusive, apoiando o teste de acuidade visual, realizado na semana passada, e na aplicação de vermífugo. Do total de 553 crianças, 167 apresentaram alteração, sendo que 33 já usavam óculos. “Alguns chegavam a esbarrar na carteira”, afirmou a enfermeira Aline de Brito Ramos, da UBS Feital, enquanto colaborava com a ação de inversão de pálpebras para verificar lesões relacionadas ao Tracoma. “Achei uma ação de extrema importância por ser uma área carente, mesmo tendo essa escola com uma boa estrutura. Como profissionais, isso tudo pra mim foi uma grande realização”, avaliou Aline.
As intervenções integradas visam o diagnóstico precoce e eliminação da hanseníase, controle das geo-helmintíases (verminoses) e eliminação do tracoma que provoca a cegueira, assim como prevenir que se propaguem. “Esta ação tem uma grande importância epidemiológica porque são doenças que estamos tentando erradicar”, disse a médica Fabiana Lavezzo.
“As crianças identificadas com alguma alteração visual terão prioridade em consultas com oftalmologista no Centro de Especialidades Médicas de Mauá (Cemma)”, explicou a gerente de Apoio à Gestão do Cuidado da Atenção Básica, Karina F. da Silva.
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