DATA DA PUBLICAÇÃO 29/03/2009 | Cidade
Saúde de Mauá ainda atua com ''voluntários'' na rede
Um mês após o fim do contrato entre a Prefeitura de Mauá e a Oscip (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público)Sorrindo para a Vida, a administração do prefeito Oswaldo Dias (PT) ainda não corrigiu a situação dos ex-funcionários da terceirizada que tem prestado serviço em caráter "voluntário" no Hospital Municipal Radamés Nardini.
A medida já foi contestada pelo Sindserv (Sindicato dos Servidores do Município de Mauá) e por especialistas da área trabalhista. Ciente do fato, a Prefeitura não tomou qualquer providência sobre o caso.
O secretário da Saúde, Paulo Eugenio Pereira Júnior (PT), afirmou que a Prefeitura não fez qualquer pedido para que os funcionários permanecessem trabalhando sem remuneração. No entanto, profissionais do hospital, que preferiram não se identificar, contestam o secretário. "Foi feita uma reunião com os funcionários da Sorrindo no fim de fevereiro e eles prometeram que quem quisesse ficar, em caráter voluntário, seria registrado pela Unifesp assim que o contrato fosse assinado."
A Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), instituição que assumiu o convênio no lugar da antiga Oscip, não deve prestar serviços no Nardini. O contrato firmado junto à Prefeitura estabelece que a nova instituição atenderá apenas ao Programa Saúde da Família na cidade.
Segundo revelaram os concursados, os demitidos, que continuam prestando serviço, trabalham na área administrativa do hospital. "Toda a parte de recepção e administrativo está sendo feita sem remuneração, já faz um mês. Eles agilizam exames, entregas, fazem toda essa parte burocrática."
Paulo Eugenio explicou que a secretaria tem orientado os voluntários a deixar o trabalho sempre que toma ciência da existência de um caso. Os trabalhadores negam. "Eles sabem direitinho onde estão cada um dos voluntários. Isso é desculpa, é mentira", contou um servidor, que não quis se identificar. Em nota oficial a Prefeitura reiterou que não há orientação para trabalho voluntário na rede municipal.
Irregular - A manutenção dos funcionários "voluntários" no hospital pode gerar processos trabalhistas contra a Prefeitura. Segundo especialistas, o voluntariado não possui qualquer relação trabalhista, muito menos necessidade de cumprimento de carga horária, como tem ocorrido em Mauá.
A medida já foi contestada pelo Sindserv (Sindicato dos Servidores do Município de Mauá) e por especialistas da área trabalhista. Ciente do fato, a Prefeitura não tomou qualquer providência sobre o caso.
O secretário da Saúde, Paulo Eugenio Pereira Júnior (PT), afirmou que a Prefeitura não fez qualquer pedido para que os funcionários permanecessem trabalhando sem remuneração. No entanto, profissionais do hospital, que preferiram não se identificar, contestam o secretário. "Foi feita uma reunião com os funcionários da Sorrindo no fim de fevereiro e eles prometeram que quem quisesse ficar, em caráter voluntário, seria registrado pela Unifesp assim que o contrato fosse assinado."
A Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), instituição que assumiu o convênio no lugar da antiga Oscip, não deve prestar serviços no Nardini. O contrato firmado junto à Prefeitura estabelece que a nova instituição atenderá apenas ao Programa Saúde da Família na cidade.
Segundo revelaram os concursados, os demitidos, que continuam prestando serviço, trabalham na área administrativa do hospital. "Toda a parte de recepção e administrativo está sendo feita sem remuneração, já faz um mês. Eles agilizam exames, entregas, fazem toda essa parte burocrática."
Paulo Eugenio explicou que a secretaria tem orientado os voluntários a deixar o trabalho sempre que toma ciência da existência de um caso. Os trabalhadores negam. "Eles sabem direitinho onde estão cada um dos voluntários. Isso é desculpa, é mentira", contou um servidor, que não quis se identificar. Em nota oficial a Prefeitura reiterou que não há orientação para trabalho voluntário na rede municipal.
Irregular - A manutenção dos funcionários "voluntários" no hospital pode gerar processos trabalhistas contra a Prefeitura. Segundo especialistas, o voluntariado não possui qualquer relação trabalhista, muito menos necessidade de cumprimento de carga horária, como tem ocorrido em Mauá.
Assine nosso Feed RSS
Últimas Notícias Setecidades - Clique Aqui
Últimas Notícias Setecidades - Clique Aqui
As últimas | Cidade
06/04/2020 | Atualização 06/04/2020 do avanço Coronavírus na região do ABC Paulista
03/02/2020 | Com um caso em Santo André, São Paulo monitora sete casos suspeitos de Coronavírus
25/09/2018 | TIM inaugura sua primeira loja em Mauá no modelo digital
As mais lidas de Cidade
Relação não gerada ainda
As mais lidas no Geral
Relação não gerada ainda