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DATA DA PUBLICAÇÃO 09/12/2013 | Política
Sargento Juliano tem pena de prisão ampliada
Justiça cobra que vereador fique 14 anos na prisão por fraudes

A Justiça aumentou a pena de prisão do vereador de Santo André Sargento Geraldo Juliano (PMDB), após análise de recurso do parlamentar contra a condenação a 12 anos e cinco meses de reclusão e perda do mandato por fraudes em multas de trânsito. Agora, o novo período previsto para reclusão é de 14 anos e seis meses. O peemedebista é acusado pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) de ter falsificado documentos para livrar moradores de infrações.

A sentença foi expedida em setembro. No entanto, o vereador fez uma apelação para que sua pena fosse reduzida, o que não foi atendido pela juíza Maria Lucinda da Costa.

Juliano alegou na Justiça que não existem provas na denúncia e, por ter “boa índole, residência fixa, além de ser réu primário e líder comunitário”, a pena deveria ser estabelecida em dois anos, oito meses e 20 dias, em regime inicialmente aberto. Juliano também argumentou que há prescrição do processo (cinco anos), ou seja, perdeu a validade porque a denúncia envolve supostos problemas ocorridos em seu gabinete na Câmara em 2003.

A juíza não acatou as alegações e despachou que, justamente por ser “titular de mandato efetivo (vereador), representante do povo e líder local”, o crime de Juliano seria ainda pior e, por isso, a pena deveria ser ampliada.

Pela investigação do Gaeco, o “esquema” no gabinete contava com a ajuda do ex-assessor Omar El Sami, também condenado a 20 anos e 5 meses de reclusão.

“Eu sequer sei ligar um computador. Não tinha conhecimento do que foi feito de errado. Nos meus depoimentos na Polícia Militar e no Fórum também declarei isso. Quando fui intimado sobre a investigação, fui pego de surpresa”, afirmou o Juliano na época da condenação.

Durante a sessão desta quinta-feira (05/12), Juliano voltou a dizer ser inocente e trocou de advogado. “O processo estava a Deus dará. Nunca vi isso em toda minha vida. Deus sabe que não fiz nada de errado”, concluiu.

Por Gislayne Jacinto - ABCD Maior
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