DATA DA PUBLICAÇÃO 22/12/2016 | Economia
Saque de contas inativas do FGTS injetará R$ 30 bilhões na economia
Cerca de 10,2 milhões de trabalhadores poderão resgatar o dinheiro. Foto: USP Imagens
Anúncio foi feito pelo presidente Michel Temer na manhã desta quinta-feira (22/12)
Os trabalhadores que possuem contas inativas do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) poderão sacar o saldo total a partir do próximo ano, com o cronograma que ainda será definido pela Caixa Econômica Federal. O anúncio foi feito pelo presidente Michel Temer (PMDB) na manhã desta quinta-feira (22/12), em Brasília.
As contas em questão estão sem receber novos depósitos mensais há pelo menos três anos e estão no nome de trabalhadores que pediram demissão ou foram demitidos por justa causa. Pelas regras atuais, no caso de trabalhadores fora do mercado de trabalho, o saque pode ser feito de acordo com a data de aniversário do contribuinte.
De acordo com o presidente, o saque de contas inativas do fundo permitirá que cerca de 10,2 milhões de trabalhadores poderão resgatar o dinheiro e injetará cerca de R$ 30 bilhões na economia. “Cerca de 86% das contas não passam de um salário mínimo, mas não há limite para o saque. São recursos para movimentar a economia sem colocar em risco a própria solidez do FGTS, que destina recursos para programas sociais”, apontou o chefe do executivo federal.
AÇÃO PALIATIVA
Na avaliação do economista e professor na Universidade Metodista, Sandro Maskio, a medida terá efeito positivo apenas no curto prazo e não provocará alterações na dinâmica da economia brasileira.
“O anúncio é positivo levando em consideração a situação de milhões de brasileiros que há anos não conseguiram voltar a um trabalho formal, com depósito do FGTS e precisam de renda para pagar contas e complementar o orçamento. No entanto, o efeito é pontual. É uma medida paliativa para acelerar a economia momentaneamente, assim como o 13° salário”, pontuou.
Os trabalhadores que possuem contas inativas do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) poderão sacar o saldo total a partir do próximo ano, com o cronograma que ainda será definido pela Caixa Econômica Federal. O anúncio foi feito pelo presidente Michel Temer (PMDB) na manhã desta quinta-feira (22/12), em Brasília.
As contas em questão estão sem receber novos depósitos mensais há pelo menos três anos e estão no nome de trabalhadores que pediram demissão ou foram demitidos por justa causa. Pelas regras atuais, no caso de trabalhadores fora do mercado de trabalho, o saque pode ser feito de acordo com a data de aniversário do contribuinte.
De acordo com o presidente, o saque de contas inativas do fundo permitirá que cerca de 10,2 milhões de trabalhadores poderão resgatar o dinheiro e injetará cerca de R$ 30 bilhões na economia. “Cerca de 86% das contas não passam de um salário mínimo, mas não há limite para o saque. São recursos para movimentar a economia sem colocar em risco a própria solidez do FGTS, que destina recursos para programas sociais”, apontou o chefe do executivo federal.
AÇÃO PALIATIVA
Na avaliação do economista e professor na Universidade Metodista, Sandro Maskio, a medida terá efeito positivo apenas no curto prazo e não provocará alterações na dinâmica da economia brasileira.
“O anúncio é positivo levando em consideração a situação de milhões de brasileiros que há anos não conseguiram voltar a um trabalho formal, com depósito do FGTS e precisam de renda para pagar contas e complementar o orçamento. No entanto, o efeito é pontual. É uma medida paliativa para acelerar a economia momentaneamente, assim como o 13° salário”, pontuou.
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