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DATA DA PUBLICAÇÃO 03/08/2012 | Saúde e Ciência
São Paulo supera Rio Grande do Sul em mortes por gripe A
O número de mortes pela gripe H1N1 no Estado de São Paulo já superou o do Rio Grande do Sul, um dos Estados brasileiros a noticiar os os primeiros casos de óbitos pela doença neste ano.

Segundo novo balanço do Ministério da Saúde, atualizado no último domingo (29), São Paulo registra 53 mortes pela gripe A, o que equivale a 20% do total do país, contra 49 no Rio Grande do Sul, 19%. Santa Catarina segue como o Estado com mais mortes pela doença, 72 registros.

No país, segundo o ministério, 254 pessoas morreram neste ano em decorrência da gripe H1N1, já acima do número de óbitos ocorridos em 2011 (30 casos) e 2010 (113).

Em todo o ano passado, os paulistas tiveram cinco mortes (16% do total do país). Já os gaúchos registraram em 2011 metade dos casos de óbitos no Brasil (15).

O interior de São Paulo acumula parte das mortes. Em Ribeirão Preto (313 km de São Paulo), por exemplo, a Secretaria da Saúde confirmou cinco mortes em decorrência da gripe H1N1 e dez casos confirmados.

Na mesma região, de acordo com dados do Estado, há um óbito em Araraquara e casos da doença em Monte Azul Paulista (duas confirmações) e em Guaraci, Severínia, Taiaçu e Brodowski (com um caso registrado cada).

Em nota, o governo paulista diz ser equivocada a comparação em número absolutos das mortes entre paulistas e gaúchos e que a taxa de mortalidade pela gripe A entre 100 mil habitantes é menor do que a do Rio Grande do Sul.

O Estado de SP também diz que foram 45 mortes neste ano. Questionado após o posicionamento do governo paulista, o Ministério da Saúde confirmou os 53 óbitos.

Secretário de Vigilância em Saúde do ministério, Jarbas Barbosa diz ser sazonal e esperado que de um ano para outro haja mais casos em um Estado do que em outro.

O crescimento de mortes em São Paulo, diz, também se deve ao fato de o Estado ser bastante populoso.

Vacinação

A orientação do ministério é que os Estados não deixem vacinas contra a gripe se acumularem em estoques estaduais ou das prefeituras, mas que façam campanhas massivas para a imunização.

Pela estratégia do ministério, a vacinação é gratuita para parte da população --idosos, crianças de até dois anos, gestantes e portadores de doenças como diabetes.

"[Esse recorte] É para proteger os grupos mais propensos a complicações principalmente no inverno, onde há maior circulação de vírus."

Para alguns especialistas, porém, como o infectologista Ivo Castelo Branco Coêlho, para reduzir as mortes seria recomendável que toda a população tivesse acesso à vacina.

Por Juliana Coissi, de Ribeirão Preto - Folha Online
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