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DATA DA PUBLICAÇÃO 23/01/2015 | Saúde e Ciência
São Paulo recebe 2,3 milhões de comprimidos de medicamento 3 em 1 para aids
São Paulo recebe 2,3 milhões de comprimidos de medicamento 3 em 1 para aids Chioro ressaltou que dose combinada representa um avanço importante na melhoria do acesso ao tratamento de aids no País. Foto: ABr
Chioro ressaltou que dose combinada representa um avanço importante na melhoria do acesso ao tratamento de aids no País. Foto: ABr
Quantidade é suficiente para atender os pacientes nos próximos 12meses

O Estado de São Paulo recebe, esta semana, o estoque de 2,3 milhões de comprimidos do medicamento 3 em 1 para o tratamento de pacientes com HIV e aids, enviados pelo Ministério da Saúde na última semana. A previsão é de que a dose tripla combinada, composta pelos medicamentos Tenofovir (300 mg), Lamivudina (300 mg) e Efavirenz (600 mg), comece a ser distribuída aos pacientes do estado esta semana.

A combinação de medicamentos deverá beneficiar em todo o País 100 mil novos pacientes com HIV e aids. O Ministério da Saúde investiu R$ 36 milhões na aquisição de 7,3 milhões de comprimidos para todo o país. O estoque é suficiente para atender os pacientes nos próximos 12 meses.

De acordo com o novo boletim epidemiológico, atualmente cerca de 734 mil pessoas vivem com HIV e aids no País. Desde os anos 1980, foram notificados 757 mil casos de aids no País. Em São Paulo foram registrados 242 mil casos nesse mesmo período. A epidemia no Brasil está estabilizada, com taxa de detecção em torno de 20,4 casos, a cada 100 mil habitantes. No Estado de São Paulo essa taxa é de 18 a cada 100 mil habitantes.

Tratamento inicial - O uso do medicamento 3 em 1 está previsto no Protocolo Clínico de Tratamento de Adultos com HIV e Aids do Ministério da Saúde como tratamento inicial para os pacientes soropositivos. Atualmente, os medicamentos são distribuídos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e consumidos, separadamente. Os Estados do Rio Grande do Sul e Amazonas, que possuem as maiores taxas de detecção do vírus, recebem, desde novembro, a dose tripla combinada. Nesse período, cerca de 11 mil pacientes foram beneficiados nos dois estados.

Para o ministro da Saúde, Arthur Chioro, a dose combinada representa um avanço importante na melhoria do acesso ao tratamento de aids no País. “A utilização de dose fixa combinada (3 em 1) irá permitir uma melhor adesão ao tratamento de pessoas que vivem com HIV e aids. Além de ser de fácil ingestão, o novo medicamento tem como grande vantagem a boa tolerância pelo paciente, já que significa a redução dos 3 medicamentos para apenas 1 comprimido ”, explicou o ministro.



Por ABCD Maior - Redação
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