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DATA DA PUBLICAÇÃO 24/01/2013 | Esportes
São Paulo goleia Bolívar e encaminha classificação à fase de grupos
Sob o comando de Jadson e com dois gols de Luis Fabiano, Tricolor abre boa vantagem e viaja mais tranquilo para La Paz na próxima semana

Foi um passeio. A não ser por uma cabeçada do boliviano Arce, aos 11 minutos, defendida por Rogério Ceni, o São Paulo não teve qualquer problema para golear o Bolívar, por 5 a 0, nesta quarta-feira, no Morumbi, e encaminhar sua classificação à fase de grupos da Taça Libertadores. Sob o comando do inspirado Jadson e com dois gols de Luis Fabiano, o Tricolor ficou bem perto da vaga: na volta, quarta-feira que vem, em La Paz, pode perder por quatro gols (ou até por cinco, desde que marque). Confirmando o seu favoritismo, a equipe brasileira entra no Grupo 3, que tem Atlético-MG, The Strongest (Bolívia) e Arsenal (Argentina).
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Jadson foi o maestro do time: acertou duas assistências e ainda deixou o seu. O Fabuloso mostrou o faro de gol apurado como sempre, balançando a rede duas vezes. Osvaldo abriu o placar, e Ceni, que completou 40 anos na última terça-feira, fechou, de pênalti.

Fácil...

Saiu tudo conforme o script. O técnico Ney Franco confirmou a manutenção do esquema com três atacantes, o São Paulo deixou o Bolívar sob controle e garantiu a vitória fácil ainda no primeiro tempo. O trio ofensivo, formado por Aloísio (que acabou barrando Paulo Henrique Ganso), Luis Fabiano e Osvaldo, se entendeu muito bem. Com ajuda do afiado Jadson, o ataque tricolor acabou com qualquer pretensão dos bolivianos.

Osvaldo abriu o placar logo aos sete minutos, quando recebeu de Jadson pelo lado esquerdo, soltou a bomba certeira de canhota no canto direito. O Bolívar esboçou reação e obrigou Rogério Ceni a operar um milagre aos 11 minutos: após cabeçada de Arce para o chão, o goleiro conseguiu espalmar e tirar a bola que já atravessava a linha. Os bolivianos pararam por aí.

Passado o susto, o Tricolor voltou à carga. Sempre sob a batuta de Jadson, que desfilava pelo meio de campo, acertando passes e dominando as ações. Aos 20 minutos, o meia encaixou um lindo lançamento para Aloísio, que foi à linha de fundo, se livrou do marcador com um drible seco e rolou para trás. Luis Fabiano rompeu a área e completou com facilidade.

O Bolívar parou de vez. Tranquilo, o São Paulo trocava passes abrindo o muro azul que se formava na intermediária. A torcida tricolor, empolgada, cantava e pedia mais. Foi atendida aos 45. Douglas fez boa jogada pela direita e cruzou para Aloísio, que dominou e chutou forte. O goleiro Arguello espalmou à frente de Luis Fabiano, que só teve o trabalho de dar um leve toque de pé direito para tirar do goleiro.

Goleada

O segundo tempo foi apenas uma confirmação da facilidade que o São Paulo vinha encontrando desde o início da partida. Solto, trocando passes corretos, sempre em velocidade, a equipe de Ney Franco ia encurralando o Bolívar. O apetite por gols era tanto, que muitas vezes o time chegava com cinco e até seis jogadores dentro da área.

Jadson seguia comandando as ações. Esperto, com visão de jogo privilegiada, mostrou que será muito díficil para Paulo Henrique Ganso, que custou ao Tricolor R$ 24 milhões, ter um lugar no time. Depois de acertar duas assistências no primeiro tempo, o meia recebeu o seu presente. Aos 14, Lúcio roubou a bola na defesa, arrancou e passou para Osvaldo, pela esquerda. O atacante partiu em velocidade e cruzou para o armador só escorar. A vitória tranquila virava goleada.

Entregue, o Bolívar torcia para o relógio andar rápido. A cada gol são-paulino a esperança de uma virada no jogo de volta diminuía. O problema é que a equipe boliviana é bastante limitada e virou alvo fácil para o Tricolor, que chegou ao quinto gol aos 17, quando Osvaldo sofreu pênalti. O quarentão Rogério Ceni bateu bem, no canto esquerdo, e ampliou.

Após o quinto, o São Paulo tirou o pé do acelerador e passou a tocar mais a bola. Ney Franco resolveu tirar Jadson de campo. Saiu bastante aplaudido: um prêmio para quem viveu noite brilhante. Ganso entrou com a fatura liquidada e não acrescentou nada importante.

Agora, é esperar a próxima quarta. A não ser que aconteça um desastre, o Tricolor estará na fase de grupos da Libertadores.

Por Carlos A. Ferrari e Marcos Guerra - G1
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