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DATA DA PUBLICAÇÃO 24/02/2014 | Esportes
São Paulo e Santos ficam no zero e reclamam da arbitragem no Morumbi
Clássico deste domingo tem boas chances, goleiros vão bem, e árbitro causa reclamações dos dois times. No lance capital, porém, ele acerta

Antes de a bola rolar, Muricy Ramalho e Oswaldo de Oliveira se cumprimentaram de forma amistosa, trocaram piadas e sorrisos e desejaram boa sorte um ao outro. Após o 0 a 0 entre São Paulo e Santos, neste domingo, no Morumbi, os dois técnicos saíram de campo com expressão bem mais fechada. O resultado não ajudou ninguém na tabela do Campeonato Paulista, e ambos tiveram motivos para reclamar – principalmente da arbitragem.

No lance capital, porém, o árbitro Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza e o auxiliar Marcelo Van Gasse acertaram. Nos momentos finais do clássico, Ribeiro marcou pênalti de Paulo Miranda em Rildo, mas Van Gasse havia apontado impedimento do jogador do Santos no lance. O árbitro ouviu seu assistente e voltou atrás.

Antes, três impedimentos errados contra o São Paulo e dois possíveis pênaltis contra o Santos. Fora isso, boas chances criadas. De um lado, Aranha sempre esteve atento nas finalizações tricolores. Do outro, Rogério Ceni salvou cabeçada quase certeira de Leandro Damião.

Foram 26 finalizações no jogo, que poderia ter premiado com gols os 16.337 pagantes no Morumbi. O empate levou o São Paulo aos 15 pontos no Grupo A do Paulistão, a três do líder Penapolense. O Santos continua tranquilo na ponta do Grupo C, com 23 pontos somados.

Na próxima rodada, o São Paulo enfrenta o XV de Piracicaba, quarta-feira, às 22h (horário de Brasília), no Barão de Serra Negra. O Santos recebe o Bragantino na quinta, às 21h, na Vila Belmiro.

Tricolor domina, mas não leva

O Santos só esteve em campo por dez minutos, quando se aproveitou da adaptação do São Paulo a uma nova formação e pressionou a saída de bola. Até Rogério Ceni se atrapalhou, dando um “passe” para Leandro Damião dentro da área – ele e Cícero, porém, não aproveitaram. Os três primeiros chutes a gol do clássico foram do Peixe. Depois disso...

O Tricolor, sem Ganso, teve as últimas oito finalizações do primeiro tempo. Muricy propôs uma equipe mais veloz e dinâmica na transição entre meio e ataque. Pabón foi bem como armador, e Douglas ficou aberto pelo lado direito, sem aparecer muito. Pela esquerda, Alvaro Pereira e Osvaldo fizeram boa dobradinha.

Alvaro também foi o responsável por anular Geuvânio, principal meia do Santos, que ficou pilhado após duas disputas mais fortes com o rival e parou de jogar. Cícero tentou tomar as rédeas do meio-campo, mas foi vigiado de perto por Souza e Maicon. A posse de bola foi quase toda são-paulina e chegou a ficar na proporção de 70% contra 30%.

O placar ficou zerado porque a zaga alvinegra fez sua parte, bloqueando finalizações, mas também por causa do auxiliar Marcelo Carvalho Van Gasse, que marcou três impedimentos inexistentes contra o São Paulo – em um deles, Luis Fabiano sofreu um pênalti de Aranha na sequência. A princípio, Ganso não fez falta.

Goleiros salvam, e ninguém vence

Retraído no primeiro tempo, o Santos conseguiu sair mais nos 45 minutos finais. Thiago Ribeiro deu algum trabalho a Alvaro Pereira – até então, o uruguaio avançava até a linha de fundo adversária sem se preocupar com a marcação do atacante. O Tricolor continuou criando, mas em menor escala. E quando chegou ao gol, parou em uma ótima atuação de Aranha.

A arbitragem continuou aparecendo de maneira negativa. O Santos reclamou de dois possíveis pênaltis – um toque de mão de Paulo Miranda dentro da área e uma disputa de Rodrigo Caio com Rildo. Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza foi o responsável por deixar o clássico travado, até mesmo quando os rivais se soltavam mais.

Ficou chato de ver. Tão chato que até o equilibrado técnico Oswaldo de Oliveira se exaltou. De um jeito bem Oswaldo. Ao ser expulso pelo árbitro por reclamação, evitou palavrões. Mandou um singelo “vai tomar banho”.

Muricy lançou antigos titulares para tentar abrir o placar. Com Ganso e Ademilson em campo, o São Paulo foi mais burocrático e lento. Mas a melhor chance foi do outro lado, em cabeçada de Leandro Damião defendida por Rogério Ceni. O clássico sem tanta graça também ficou sem vencedor.

Por Diego Ribeiro - G1
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