DATA DA PUBLICAÇÃO 10/07/2009 | Geral
São Paulo confirma a primeira morte por gripe suína no Estado
A Secretaria de Saúde de São Paulo confirmou na tarde desta sexta-feira a primeira morte causada pela Influenza A (H1N1), conhecida como gripe suína, no Estado. A paciente - uma menina de 11 anos - morreu no último dia 30, em Osasco, na Grande São Paulo.
Segundo o secretário Luiz Roberto Barradas Barata, a menina faleceu seis horas após dar entrada na emergência de um hospital privado. Os primeiros sintomas apareceram no dia 28 de junho, quando ela passou a ter dor abdominal, vômito, febre. No dia seguinte, foi levada a um pronto-socorro pelos pais com choque séptico. Na unidade hospitalar, a criança teria feito exames e foi internada na UTI (Unidade de Terapia Intensiva), onde teve uma parada cardiorrespiratória e morreu.
De acordo com a secretaria, o SVO (Serviço de Verificação de Óbitos) descartou como causa da morte infecção por dengue, meningite, leptospirose e febre amarela. Apesar dos sintomas apresentados pela criança se assemelharem aos da gripe suína, a família não relatou viagens ao exterior ou contato com pacientes infectados pela doença.
No dia seguinte a morte, o irmão da menina, de 7 anos, também passou a apresentar sintomas da gripe. Ele foi levado, então, ao Instituto Emílio Ribas, onde colheu amostras para diagnóstico do vírus, que deram positivo. A criança permanece em isolamento domiciliar, mas, segundo a secretaria, passa bem. Os pais dos dois também foram diagnosticados com sintomas leves da gripe. A mãe recebe o tratamento em casa e o pai segue internado.
Após a constatação de infecção dos familiares da menina, o Instituto Adolfo Lutz realizou um exame para constatar se a criança também havia sido infectada pela doença. O laudo com o diagnóstico foi divulgado nesta sexta-feira.
Até o momento o Estado de São Paulo registra 457 casos confirmados da doença. No total, cinco pacientes estão internados, sendo que dois estão em UTIs (Unidades de Terapia Intensiva). Segundo o secretário, um deles recebe tratamento no interior e o outro na capital.
Esta é a segunda morte registrada no País. A primeira ocorreu no último dia 29 em Passo Fundo, Rio Grande do Sul. A vítima era um caminhoneiro de 29 anos que esteve a trabalho na Argentina.
Brasil - O Ministério da Saúde já foi notificado sobre o óbito de São Paulo. Em nota, a pasta lamentou a morte e "reiterou que todas as medidas vêm sendo tomadas, em parceria com Estados e municípios, para diminuir a disseminação da doença e oferecer tratamento ágil em sua rede pública a todos que necessitem".
Segundo o boletim divulgado pelo ministério na tarde desta sexta-feira, 52 novos casos foram confirmados no País, elevando o total de infectados para 1.027. Os pacientes são de São Paulo (13), Minas Gerais (11), Rio Grande do Sul (11), Rio de Janeiro (9), Pará (3), Tocantins (3), Alagoas (1) e Pernambuco (1). Dois casos do Paraná foram excluídos por erro no preenchimento do banco de dados.
De acordo com o ministério, até 8 de julho, eram acompanhados 2.973 casos suspeitos da doença e outros 1.538 já haviam sido descartados. Os principais países apontados como os locais de contaminação dos brasileiros são Argentina, Estados Unidos e Chile.
Segundo o secretário Luiz Roberto Barradas Barata, a menina faleceu seis horas após dar entrada na emergência de um hospital privado. Os primeiros sintomas apareceram no dia 28 de junho, quando ela passou a ter dor abdominal, vômito, febre. No dia seguinte, foi levada a um pronto-socorro pelos pais com choque séptico. Na unidade hospitalar, a criança teria feito exames e foi internada na UTI (Unidade de Terapia Intensiva), onde teve uma parada cardiorrespiratória e morreu.
De acordo com a secretaria, o SVO (Serviço de Verificação de Óbitos) descartou como causa da morte infecção por dengue, meningite, leptospirose e febre amarela. Apesar dos sintomas apresentados pela criança se assemelharem aos da gripe suína, a família não relatou viagens ao exterior ou contato com pacientes infectados pela doença.
No dia seguinte a morte, o irmão da menina, de 7 anos, também passou a apresentar sintomas da gripe. Ele foi levado, então, ao Instituto Emílio Ribas, onde colheu amostras para diagnóstico do vírus, que deram positivo. A criança permanece em isolamento domiciliar, mas, segundo a secretaria, passa bem. Os pais dos dois também foram diagnosticados com sintomas leves da gripe. A mãe recebe o tratamento em casa e o pai segue internado.
Após a constatação de infecção dos familiares da menina, o Instituto Adolfo Lutz realizou um exame para constatar se a criança também havia sido infectada pela doença. O laudo com o diagnóstico foi divulgado nesta sexta-feira.
Até o momento o Estado de São Paulo registra 457 casos confirmados da doença. No total, cinco pacientes estão internados, sendo que dois estão em UTIs (Unidades de Terapia Intensiva). Segundo o secretário, um deles recebe tratamento no interior e o outro na capital.
Esta é a segunda morte registrada no País. A primeira ocorreu no último dia 29 em Passo Fundo, Rio Grande do Sul. A vítima era um caminhoneiro de 29 anos que esteve a trabalho na Argentina.
Brasil - O Ministério da Saúde já foi notificado sobre o óbito de São Paulo. Em nota, a pasta lamentou a morte e "reiterou que todas as medidas vêm sendo tomadas, em parceria com Estados e municípios, para diminuir a disseminação da doença e oferecer tratamento ágil em sua rede pública a todos que necessitem".
Segundo o boletim divulgado pelo ministério na tarde desta sexta-feira, 52 novos casos foram confirmados no País, elevando o total de infectados para 1.027. Os pacientes são de São Paulo (13), Minas Gerais (11), Rio Grande do Sul (11), Rio de Janeiro (9), Pará (3), Tocantins (3), Alagoas (1) e Pernambuco (1). Dois casos do Paraná foram excluídos por erro no preenchimento do banco de dados.
De acordo com o ministério, até 8 de julho, eram acompanhados 2.973 casos suspeitos da doença e outros 1.538 já haviam sido descartados. Os principais países apontados como os locais de contaminação dos brasileiros são Argentina, Estados Unidos e Chile.
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