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DATA DA PUBLICAÇÃO 23/02/2011 | Saúde e Ciência
São Paulo amplia rede de tratamento preventivo contra HIV
A Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo anunciou ontem que vai aumentar o número de instituições aptas a oferecer o tratamento preventivo para pessoas que foram expostas ao HIV.

O objetivo é que até o final do ano 400 hospitais e postos de saúde que já acompanham soropositivos estejam também preparados para atender pessoas ainda não infectadas e distribuir o coquetel antirretroviral.

Hoje, são 172 as unidades coordenadas pelo Centro de Referência e Treinamento em DST/Aids que já fazem o procedimento de prevenção.

A chamada quimioprofilaxia é uma dosagem de medicações anti-HIV ministrada logo depois de uma exposição de risco, como em um abuso sexual ou em um acidente envolvendo o profissional da saúde e o sangue de um portador do vírus.

Sem camisinha

Em outubro de 2008, o Ministério da Saúde autorizou o uso preventivo desses remédios também para quem teve relações desprotegidas com um parceiro soropositivo.

A pessoa nessas condições deve procurar um dos postos nas primeiras 72 horas após a exposição ao vírus, onde será avaliada para receber, gratuitamente e por 28 dias, o coquetel com três remédios: o AZT, o 3TC e o Tenofovir.

Esses medicamentos impedem a entrada do vírus na célula e a sua multiplicação. Devem ser dosados nesse curto período para que o vírus ainda não tenha tido tempo de se espalhar pelo corpo.

Segundo a sanitarista Maria Clara Gianna, coordenadora do programa estadual de DST/Aids, nem todos os casos serão submetidos ao tratamento preventivo.

"A pessoa que não souber da condição do parceiro fará um teste para checar se é soropositiva e uma avaliação para ver se deve receber a medicação", afirma.

Fatores como tipo de relação e o fato de o parceiro pertencer ou não a grupos de alta incidência da doença são considerados nessa avaliação. Se houve sexo anal, por exemplo, é recomendada a dosagem dos remédios, exceto se o parceiro for de um grupo de baixa prevalência da doença.

A médica Gianna afirma que o procedimento não tem riscos. "O único risco é a pessoa não usar camisinha por achar que o tratamento pode substituir o sexo seguro."

O infectologista Jean Gorinchteyn, do Instituto Emílio Ribas, reforça: "É uma prevenção em caso de acidentes, não um estímulo ao sexo desprotegido."

A lista com as unidades de atendimento está no site www.crt.saude.sp.gov.br/content/githejeket.mmp.

Por Guilherme Genestreti - Folha Online, São Paulo
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