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DATA DA PUBLICAÇÃO 07/01/2009 | Setecidades
São Caetano suspende Zona Azul por tempo indeterminado
O estacionamento rotativo nas ruas de São Caetano não está sendo cobrado há quatro dias. O sistema de Zona Azul não está funcionando desde o último dia 3 de janeiro, quando a operação passou a ser controlada por um novo conjunto de empresas, o consórcio Cello Auto. A fiscalização de irregularidades também deixou de acontecer.

A Prefeitura não informou em quantos dias o sistema será regularizado. Por enquanto, a maioria dos motoristas não sabe que a cobrança e as infrações estão suspensas.

Não há avisos pelas ruas e nos pontos de venda de talões os comerciantes pouco conseguem informar a respeito do assunto. "Não sabia que a cobrança estava suspensa. Muita gente veio hoje (ontem) comprar o talão, mas só não vendi porque não recebi mais nenhum desde segunda-feira", disse José Antônio Veronez, dono de uma ótica na Rua Amazonas que é ponto de venda da Zona Azul.

"Terei de arcar com o prejuízo", lamentou a professora Margarida Marques que havia comprado um talão de R$ 15 para estacionamento sem saber que o sistema não estava funcionando na cidade.

Por cinco anos, o estacionamento rotativo foi administrado pela Aciscs (Associação Comercial e Industrial de São Caetano do Sul). Em outubro passado, a entidade abriu mão de participar do processo de escolha das empresas para gerenciamento das vagas de estacionamento em vias públicas.

"Julgamos que a competência da associação é outra nesse momento e que podemos concentrar nossos esforços em outras situações como abrir uma cooperativa de crédito", explicou o presidente da Aciscs, Ivan Cavassani sobre o motivo de a entidade não ter concorrido ao serviço de Zona Azul.

Cavassani não soube informar o quanto era arrecadado com as cerca de 2,2 mil vagas de estacionamento rotativo na cidade, em uma área que se estende do Centro a bairros como Nova Gerty e Santo Antônio. O valor da venda de cartões de estacionamento era investido em campanhas para aprimorar o comércio municipal.

Segundo Cavassani, a comunicação sobre a alteração no serviço ficará a cargo da nova concessionária, mas ele garantiu que a associação avisou parte dos revendedores do talão. "Houve essa comunicação. Obviamente não se consegue atingir todas as pessoas", afirmou o presidente.

Cavassani também não soube informar se os motoristas que compraram talões anteriormente à suspensão da fiscalização da Zona Azul poderão continuar a utilizá-los assim que a nova empresa assumir o serviço. Ninguém da nova concessionária foi localizado para comentar o assunto.

"O consumidor tem de poder utilizar o talonário até o final ou a troca por talões válidos deve ser efetuada pelas empresas", explica a gerente do Procon Santo André, Doroti Cavalini.

Em entrevista concedida ao Diário em dezembro, o prefeito José Auricchio disse que a nova concessionária permitirá que o tempo de permanência seja comprado por celular. (Colaborou Beto Silva)

Por Isis Mastromano Correia - Diário do Grande ABC
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