DATA DA PUBLICAÇÃO 03/06/2014 | Setecidades
São Caetano é a 3ª em desenvolvimento
Foto: Celso Luiz/DGABC
São Caetano subiu no pódio com o terceiro melhor desenvolvimento municipal do País. Segundo o Sistema Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro), o município da região galgou uma posição no IFDM (Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal) de 2011, publicado ontem. A cidade, considerada com alta excelência na oferta de Saúde, Educação, trabalho e renda, só ficou atrás de Louveira e São José do Rio Preto, ambas paulistas.
Porém, o bom resultado do município não foi suficiente para sustentar o patamar médio do Grande ABC, que recuou de alto desenvolvimento para a margem entre essa classificação e o moderado, principalmente estimulado pelo recuo da geração do emprego em Santo André, Diadema, Mauá e Ribeirão Pires.
O especialista da Firjan em desenvolvimento econômico Jonathas Goulart explicou que o desempenho das áreas de Educação e Saúde foram os pilares para que São Caetano atingisse o terceiro melhor patamar nacional de desenvolvimento municipal. Esses segmentos, que consideram apenas a oferta de serviço público municipal, foram suficientes para segurar o resultado, mesmo com o indicador de emprego e renda da cidade demonstrando retração na relação entre 2011 e 2010. “A gente consegue falar que essa cidade fornece aos seus moradores a excelência nos serviços básicos de Saúde e Educação”, disse.
Sobre a variável emprego e renda, houve redução de 4% no desenvolvimento municipal de São Caetano. Esse resultado foi puxado, principalmente, pela geração de postos de trabalho, destacou o especialista, cujo saldo (demissões menos contratações) passou de 7.500, em 2010, para 4.300, em 2011. Para o IFDM houve leve decréscimo, considerado como estabilidade entre os anos.
AGREGADO - Apenas São Caetano, São Bernardo e Rio Grande da Serra avançaram posições no ranking do IFDM. O que também não bastou para segurar o resultado médio da região. A metodologia do estudo prevê pontuação para os municípios entre 0 e 1. O Grande ABC passou de 0,8142 para 0,8013. Isso considerando que margem entre desenvolvimento moderado e alto é de 0,8001. Com isso, caiu da 202ª posição para a 332ª.
Goulart ressaltou que esse recuo foi comum em várias regiões do Brasil que, assim como o Grande ABC, possuem mercado de trabalho maduro e avançado. Além disso, a base de comparação, de 2010 (ano de recuperação da crise), ao considerar o emprego e a renda em geral, era forte, o que contribuiu para o resultado inferior em 2011. “Se você analisar algumas cidades, elas tiveram quase a metade da geração de empregos na relação entre os anos”, pontuou.
Santo André, por exemplo, com base em informações do Ministério do Trabalho e Emprego, segundo o especialista do Sistema Firjan, passou de geração de 14 mil postos em 2010, para 8.000, em 2011. Em Diadema e Mauá, consecutivamente, de 7.700 para 1.200, e de 5.200 para 1.300.
Coordenador do Observatório Econômico da Universidade Metodista de São Paulo, Sandro Maskio destacou ainda que, pelo viés da renda, tendo em vista que a análise da pesquisa leva em conta o PIB (Produto Interno Bruto) dividido pelo número de habitantes, 2011 teve resultado inferior a 2010 na geração total de riquezas.
Segundo informações do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o PIB de 2010 atingiu R$ 84,8 bilhões, e o de 2011, R$ 87,6 bilhões, ambos a preços correntes de cada ano. Aplicando a inflação oficial de 2011, no entanto, houve queda real de, aproximadamente, 3% na atividade econômica daquele ano.
Porém, o bom resultado do município não foi suficiente para sustentar o patamar médio do Grande ABC, que recuou de alto desenvolvimento para a margem entre essa classificação e o moderado, principalmente estimulado pelo recuo da geração do emprego em Santo André, Diadema, Mauá e Ribeirão Pires.
O especialista da Firjan em desenvolvimento econômico Jonathas Goulart explicou que o desempenho das áreas de Educação e Saúde foram os pilares para que São Caetano atingisse o terceiro melhor patamar nacional de desenvolvimento municipal. Esses segmentos, que consideram apenas a oferta de serviço público municipal, foram suficientes para segurar o resultado, mesmo com o indicador de emprego e renda da cidade demonstrando retração na relação entre 2011 e 2010. “A gente consegue falar que essa cidade fornece aos seus moradores a excelência nos serviços básicos de Saúde e Educação”, disse.
Sobre a variável emprego e renda, houve redução de 4% no desenvolvimento municipal de São Caetano. Esse resultado foi puxado, principalmente, pela geração de postos de trabalho, destacou o especialista, cujo saldo (demissões menos contratações) passou de 7.500, em 2010, para 4.300, em 2011. Para o IFDM houve leve decréscimo, considerado como estabilidade entre os anos.
AGREGADO - Apenas São Caetano, São Bernardo e Rio Grande da Serra avançaram posições no ranking do IFDM. O que também não bastou para segurar o resultado médio da região. A metodologia do estudo prevê pontuação para os municípios entre 0 e 1. O Grande ABC passou de 0,8142 para 0,8013. Isso considerando que margem entre desenvolvimento moderado e alto é de 0,8001. Com isso, caiu da 202ª posição para a 332ª.
Goulart ressaltou que esse recuo foi comum em várias regiões do Brasil que, assim como o Grande ABC, possuem mercado de trabalho maduro e avançado. Além disso, a base de comparação, de 2010 (ano de recuperação da crise), ao considerar o emprego e a renda em geral, era forte, o que contribuiu para o resultado inferior em 2011. “Se você analisar algumas cidades, elas tiveram quase a metade da geração de empregos na relação entre os anos”, pontuou.
Santo André, por exemplo, com base em informações do Ministério do Trabalho e Emprego, segundo o especialista do Sistema Firjan, passou de geração de 14 mil postos em 2010, para 8.000, em 2011. Em Diadema e Mauá, consecutivamente, de 7.700 para 1.200, e de 5.200 para 1.300.
Coordenador do Observatório Econômico da Universidade Metodista de São Paulo, Sandro Maskio destacou ainda que, pelo viés da renda, tendo em vista que a análise da pesquisa leva em conta o PIB (Produto Interno Bruto) dividido pelo número de habitantes, 2011 teve resultado inferior a 2010 na geração total de riquezas.
Segundo informações do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o PIB de 2010 atingiu R$ 84,8 bilhões, e o de 2011, R$ 87,6 bilhões, ambos a preços correntes de cada ano. Aplicando a inflação oficial de 2011, no entanto, houve queda real de, aproximadamente, 3% na atividade econômica daquele ano.
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