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DATA DA PUBLICAÇÃO 29/01/2011 | Setecidades
São Bernardo ganha Pronto-Socorro Obstétrico
São Bernardo deu o primeiro passo para transformar o HMU (Hospital Municipal Universitário) em um hospital de referência para as mulheres. O prefeito Luiz Marinho e o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, entregaram nesta sexta-feira (28/1) o Pronto-Socorro Obstétrico e Ginecológico, que já está apto para atendimento.

O PS, de 400 metros quadrados, recebeu investimento de R$ 626 mil na reforma e R$ 232 mil em equipamentos. “Ainda não conseguimos atender 100% da demanda de gestantes na cidade. Cerca de 130 partos de mulheres naturais de São Bernardo são mandados para outras cidades da Região e Capital”, disse Arthur Chioro, secretário de Saúde de São Bernardo.

Chioro destacou que a cidade possui ainda financiamento de R$ 5 milhões com o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) para outras intervenções no HMU. “Porém, só conseguiremos transformar o local em um Hospital da Mulher quando o Hospital de Clínicas for inaugurado em 2012, pois ainda tenho aqui 125 leitos de clínica geral que serão transferidos para a futura unidade”, explicou.

Marinho destacou, no entanto, que mesmo antes de o HMU atender as gestantes com sua capacidade total já é possível garantir qualidade de atendimento. “Os próximos passos são construir um plano diretor para que possamos implementar as mudanças necessárias no HMU, reformar a casa da gestante, enfermarias, entre outras intervenções. Este é um trabalho que pode durar até seis anos”, salientou.

Padilha ressaltou que o trabalho desenvolvido com gestantes e bebês em São Bernardo pode ser exemplo para outros municípios do ABCD e do Brasil. “Fiquei surpreso e empolgado com o que conheci aqui. Ainda no início deste ano vamos implementar o Projeto Cegonha, cuja proposta ainda estamos fechando. O cuidado que é dado à gestante e à criança aqui pode classificar a cidade para ser a primeira a implementar o projeto”, adiantou.

Dengue – O ministro também destacou que neste período do ano é necessário que a população e o poder público trabalhem para erradicar o mosquito da dengue. “Este é um período estratégico de atuação das equipes que fazem o trabalho casa a casa. É necessário que todos se conscientizem que é preciso deixar o agente analisar como está a situação do quintal e seguir as normas para evitar possíveis criadouros”, afirmou.

O ministro adiantou também que o governo federal vai exigir que os óbitos suspeitos de terem a dengue como causa sejam notificados em 24 horas, para que haja ações mais rápidas, como bloqueio da área onde a pessoa vivia e ações imediatas de estruturação das unidades de saúde da cidade. "Não vamos esperar a epidemia acontecer para começar a agir”, afirmou.

De acordo com Marinho, no ano passado São Bernardo registrou 326 casos de pessoas infectadas, sendo 89 autóctones e os demais importados. “Temos que baixar esse número até zerá-lo e vamos conseguir. Temos agentes atuando na cidade e precisamos da colaboração de todos os munícipes”, salientou.

Por Vladimir Ribeiro - ABCD Maior
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