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DATA DA PUBLICAÇÃO 08/05/2009 | Política
São Bernardo ''engana'' médicos
O vereador oposicionista de São Bernardo Ary de Oliveira (PSB) afirmou ontem que a administração "está enganando os médicos". A declaração ocorreu após encontro com profissionais da Saúde que tentaram sensibilizar os parlamentares para que aprovem projeto de lei que concede gratificações.

Os médicos que compareceram à Câmara são do HMU (Hospital Municipal Universitário) e do Pronto Socorro Central, unidades sob responsabilidade da Fundação ABC. Ocorre que os profissionais desta entidade autônoma, que mantém convênio com o Executivo, não serão contemplados com os benefícios previstos na propositura.

Os doutores foram alertados sobre o fato durante reunião com as bases governista e de oposição no salão nobre da Casa. O aviso foi proferido por Admir Ferro, após ouvir o diretor do PS Central, Alexandre Cruz, sobre a "situação crítica" pela qual passa a Saúde de São Bernardo.

Surpreso, o dirigente ressaltou que havia sido informado por seus "superiores" que receberiam complemento salarial, mas o projeto para viabilizar a gratificação ainda estava em trâmite na Câmara.

"A matéria trata de médicos contratados pela administração, concursados, e de integrantes das equipes do Programa Saúde da Família. Os profissionais da Fundação, instituição de direito privado, têm remuneração por tabela própria", discorreu Ferro.

"Então vamos ter de discutir isso com a Prefeitura", respondeu, em seguida, o médico Samir Sahade, do PS Central. Já o diretor do HMU, Kleber Kobol, observou que, mesmo fora do recebimento de bônus há necessidade de melhorar os salários dos profissionais da Saúde a fim de atraí-los para trabalhar na cidade. "Se for concedido aumento aos médicos da rede pública, pode-se equilibrar os vencimentos praticados aos da Fundação ABC", argumentou.

A Prefeitura garantiu que, se aprovada matéria, os salários serão equiparados "para que não aconteça de existir dois médicos exercendo a mesma função com dois salários diferentes".

O líder do governo no Legislativo, José Ferreira (PT), rechaçou qualquer tentativa de a Prefeitura ludibriar os médicos. "Eles simplesmente vieram mostrar a situação caótica da Saúde e tentar convencer os vereadores a votar a favor do projeto. Não sei quem conversou com os profissionais anteriormente, mas o Executivo nunca teria a intenção de confundi-los", defendeu o petista.

O secretário de Governo, José Albino, e o secretário de Saúde, Arthur Chioro, participaram das negociações com os parlamentares oposicionistas na Câmara, em local reservado, e não foram encontrados para comentar o assunto.

O tucano Admir Ferro, presidente da Comissão de Finanças e Orçamento, não deu parecer favorável ou contra a matéria. O vereador aguarda posicionamento do setor jurídico da Casa para emitir sua análise, cujo prazo é quarta-feira, dia da próxima sessão ordinária, quando a proposta deve entrar novamente na ordem do dia para votação.

Por Beto Silva - Diário do Grande ABC
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