DATA DA PUBLICAÇÃO 22/11/2007 | Cidade
São Bernardo e Mauá recebem ação social
São Bernardo e Mauá receberão neste fim de semana a ação social Diário do Grande ABC nos Bairros. O primeiro evento será no sábado, no Jardim Ipê II, em São Bernardo. Domingo será a vez do Jardim Mauá, em Mauá.
Comparadas em tempo de existência, as duas escolas apresentam 16 anos de diferença. A Emeb (Escola Municipal de Ensino Básico) Ari Lacerda Rodrigues, de São Bernardo, tem apenas quatro anos, enquanto que a EE (Escola Estadual) Florinda Cianpitti Ferrella já soma 20.
Em comum, ambas exercem um papel fundamental nas comunidades carentes em que estão inseridas. Em São Bernardo, parte dos alunos recebe uma bolsa-auxílio do Governo Federal para não ter de trabalhar.
O Jardim Ipê está localizado em uma das maiores áreas de núcleo urbano da cidade. “Aqui todo mundo participa dessas ações, mas temos de divulgar também em alto-falantes porque muita gente não lê folhetos”, explica a diretora Lilian Campos Barbosa.
Já em Mauá, a escola se tornou o grande centro para atividades de lazer. “Aqui não tem um local onde a população possa se divertir. Restam apenas as atividades que oferecemos”, comenta a diretora Marlene Antunes Bruneti.
O Diário do Grande ABC nos Bairros tem o apoio das prefeituras e o patrocínio da Universidade Metodista. (Supervisão de Heloísa Cestari)
Lendas de assombrações ainda instigam imaginação no Jd.Mauá
O local predileto da secretária Eunice Viana Portela da Silva, 47 anos, quando brincava na infância era uma antiga casa de escravos do Jardim Mauá, em Mauá.
Mesmo as lendas de fantasmas e assombrações não espantavam a coragem da molecada.
“Era um local bonito, com muitas pedras. Nossos pais diziam que era onde ficavam os escravos. e realmente havia muitos troncos”, relembra. Ela jura nunca ter visto nenhum fantasma acorrentado, mas garante que as lendas se espalhavam por toda vizinhança.
A antiga senzala daria, 20 anos depois, espaço a uma ocupação irregular de casas.
O bairro em que Eunice vive há 20 anos era quase uma floresta quando ela chegou, recém-casada, para viver com o marido.
“Só tinha asfalto na frente da minha residência porque era uma avenida principal, mas de resto era tudo barro e muitas árvores”, lembra.
Eunice trabalha na EE Clorinda Ciampitti Parrella, onde será realizada a ação social de domingo.
Mineiro defende causas no Jd.Ipê há 30 anos
Quando veio das lavouras de Minas Gerais para São Bernardo, em 1972, Osvaldo Teixeira Barbosa, 53 anos, ou Osvaldinho, como gosta de ser chamado, se assustou com a quantidade de cavalos que perambulavam pelo que julgava ser a cidade grande.
“Vim do interior e não achava que encontraria tanto mato e charrete na cidade.” Mas o que mais chamava a sua atenção eram as famílias que lotavam a Rua Marechal Deodoro da Fonseca para fazer compras com o transporte animal. “As charretes saíam lotadas.”
Osvaldinho é da época em que a população ainda se divertia nos lagos da região, que não existem mais.
Poucas casas ocupavam o local, que abriga atualmente 51 mil pessoas. “Tinha muita plantação de batata por aqui, além do mato e do barro”, relembra.
Morador do Bairro dos Casas, onde está inserido o Jardim Ipê II, ele começou a se envolver com as causas sociais da região ainda aos 20 anos.
Hoje, Barbosa é o presidente da Sociedade Amigos do Jardim Detroit e idealizador de várias conquistas da comunidade. A Emeb Ari Lacerda Rodrigues é uma delas.
Osvaldinho tem todas as datas gravadas na cabeça. desde o dia em que chegou à cidade até a fundação da escola.
Lembra até o horário em que foi inaugurada a Sociedade Amigos do Jardim Detroit: “10h do dia sete de setembro de 1985”, respondeu sem pensar
Comparadas em tempo de existência, as duas escolas apresentam 16 anos de diferença. A Emeb (Escola Municipal de Ensino Básico) Ari Lacerda Rodrigues, de São Bernardo, tem apenas quatro anos, enquanto que a EE (Escola Estadual) Florinda Cianpitti Ferrella já soma 20.
Em comum, ambas exercem um papel fundamental nas comunidades carentes em que estão inseridas. Em São Bernardo, parte dos alunos recebe uma bolsa-auxílio do Governo Federal para não ter de trabalhar.
O Jardim Ipê está localizado em uma das maiores áreas de núcleo urbano da cidade. “Aqui todo mundo participa dessas ações, mas temos de divulgar também em alto-falantes porque muita gente não lê folhetos”, explica a diretora Lilian Campos Barbosa.
Já em Mauá, a escola se tornou o grande centro para atividades de lazer. “Aqui não tem um local onde a população possa se divertir. Restam apenas as atividades que oferecemos”, comenta a diretora Marlene Antunes Bruneti.
O Diário do Grande ABC nos Bairros tem o apoio das prefeituras e o patrocínio da Universidade Metodista. (Supervisão de Heloísa Cestari)
Lendas de assombrações ainda instigam imaginação no Jd.Mauá
O local predileto da secretária Eunice Viana Portela da Silva, 47 anos, quando brincava na infância era uma antiga casa de escravos do Jardim Mauá, em Mauá.
Mesmo as lendas de fantasmas e assombrações não espantavam a coragem da molecada.
“Era um local bonito, com muitas pedras. Nossos pais diziam que era onde ficavam os escravos. e realmente havia muitos troncos”, relembra. Ela jura nunca ter visto nenhum fantasma acorrentado, mas garante que as lendas se espalhavam por toda vizinhança.
A antiga senzala daria, 20 anos depois, espaço a uma ocupação irregular de casas.
O bairro em que Eunice vive há 20 anos era quase uma floresta quando ela chegou, recém-casada, para viver com o marido.
“Só tinha asfalto na frente da minha residência porque era uma avenida principal, mas de resto era tudo barro e muitas árvores”, lembra.
Eunice trabalha na EE Clorinda Ciampitti Parrella, onde será realizada a ação social de domingo.
Mineiro defende causas no Jd.Ipê há 30 anos
Quando veio das lavouras de Minas Gerais para São Bernardo, em 1972, Osvaldo Teixeira Barbosa, 53 anos, ou Osvaldinho, como gosta de ser chamado, se assustou com a quantidade de cavalos que perambulavam pelo que julgava ser a cidade grande.
“Vim do interior e não achava que encontraria tanto mato e charrete na cidade.” Mas o que mais chamava a sua atenção eram as famílias que lotavam a Rua Marechal Deodoro da Fonseca para fazer compras com o transporte animal. “As charretes saíam lotadas.”
Osvaldinho é da época em que a população ainda se divertia nos lagos da região, que não existem mais.
Poucas casas ocupavam o local, que abriga atualmente 51 mil pessoas. “Tinha muita plantação de batata por aqui, além do mato e do barro”, relembra.
Morador do Bairro dos Casas, onde está inserido o Jardim Ipê II, ele começou a se envolver com as causas sociais da região ainda aos 20 anos.
Hoje, Barbosa é o presidente da Sociedade Amigos do Jardim Detroit e idealizador de várias conquistas da comunidade. A Emeb Ari Lacerda Rodrigues é uma delas.
Osvaldinho tem todas as datas gravadas na cabeça. desde o dia em que chegou à cidade até a fundação da escola.
Lembra até o horário em que foi inaugurada a Sociedade Amigos do Jardim Detroit: “10h do dia sete de setembro de 1985”, respondeu sem pensar
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