DATA DA PUBLICAÇÃO 18/03/2009 | Setecidades
São Bernardo é a cidade mais atingida
São Bernardo foi a cidade mais castigada pela chuva torrencial que se precipitou sobre o Grande ABC no começo da tarde de ontem. O temporal causou alagamentos no Paço Municipal e em diversas ruas e avenidas do Centro, provocou quedas de energia, interrompeu parcialmente o transporte público e deixou diversos automóveis no pátio da Ford sob a água.
O índice pluviométrico registrado em duas horas no município - 152 milímetros - representa metade da chuva que atinge a Capital durante todo o mês de março, segundo o meteorologista Marcelo Pinheiro, do Climatempo. A média histórica de 40 anos é de 237 milímetros para todos os dias de março.
Na Avenida Lucas Nogueira Garcez e entorno, semáforos deixaram de funcionar. A queda de energia também atingiu o Departamento de Engenharia de Tráfego, que ficou cerca de duas horas às escuras.
Perto dali, no Shopping Metrópole, sobrecarregada pela água pluvial, uma tubulação rompeu e levou junto uma pequena parte do teto da praça de alimentação. Ninguém se feriu.
Próximo da divisa com Diadema, na região da Avenida Piraporinha, o córrego homônimo transbordou e o trânsito parou em ambos os sentidos da via. Na outra ponta da divisa, o Corredor ABD apresentou o mesmo problema e uma imensa fila de congestionamento se formou. Dos sete piscinões instalados no município, cinco transbordaram.
O coração comercial da cidade ficou debaixo d''água. A Avenida Brigadeiro Faria Lima e as ruas Jurubatuba, Marechal Deodoro e Santa Filomena ficaram alagadas. A água invadiu lojas, veículos e obrigou os pedestres, que se arriscaram na travessia, a experimentarem a sensação de atravessar um rio.
Por toda a cidade, pessoas ficaram ilhadas em postos de gasolina, pontos de ônibus e estabelecimentos comerciais. As avenidas Lions, Vergueiro e Caminho do Mar permaneceram travadas durante horas. Por volta das 17h, o bairro Rudge Ramos também ficou sem energia elétrica.
A auxiliar de serviço geral Marisete Pessoa Pereira, 46 anos, teve a casa, na Rua Carlos da Silva, alagada. "Os vizinhos foram tentar salvar minhas coisas", disse. Essa não foi a primeira vez que ela sofreu com enchente.
No fim da Rua Gheorghe Precupeanu, próximo à Avenida Doutor Rudge Ramos, um homem permaneceu alguns minutos em cima de um carro submerso. "Agora tem de esperar a água baixar para entrar dentro de casa", afirmou o torneiro mecânico Gentil Faustino, 39, que mora na Rua Maurício Jacquey. Ele, que trabalha em São Caetano, conta que atravessou a pé, com a água acima dos joelhos, uma das pontes que ligam os dois municípios.
O auxiliar administrativo, William Amorim, 22, calculou prejuízo de aproximadamente R$ 15 mil, que incluía uma moto e dois carros destruídos pela enchente.
O índice pluviométrico registrado em duas horas no município - 152 milímetros - representa metade da chuva que atinge a Capital durante todo o mês de março, segundo o meteorologista Marcelo Pinheiro, do Climatempo. A média histórica de 40 anos é de 237 milímetros para todos os dias de março.
Na Avenida Lucas Nogueira Garcez e entorno, semáforos deixaram de funcionar. A queda de energia também atingiu o Departamento de Engenharia de Tráfego, que ficou cerca de duas horas às escuras.
Perto dali, no Shopping Metrópole, sobrecarregada pela água pluvial, uma tubulação rompeu e levou junto uma pequena parte do teto da praça de alimentação. Ninguém se feriu.
Próximo da divisa com Diadema, na região da Avenida Piraporinha, o córrego homônimo transbordou e o trânsito parou em ambos os sentidos da via. Na outra ponta da divisa, o Corredor ABD apresentou o mesmo problema e uma imensa fila de congestionamento se formou. Dos sete piscinões instalados no município, cinco transbordaram.
O coração comercial da cidade ficou debaixo d''água. A Avenida Brigadeiro Faria Lima e as ruas Jurubatuba, Marechal Deodoro e Santa Filomena ficaram alagadas. A água invadiu lojas, veículos e obrigou os pedestres, que se arriscaram na travessia, a experimentarem a sensação de atravessar um rio.
Por toda a cidade, pessoas ficaram ilhadas em postos de gasolina, pontos de ônibus e estabelecimentos comerciais. As avenidas Lions, Vergueiro e Caminho do Mar permaneceram travadas durante horas. Por volta das 17h, o bairro Rudge Ramos também ficou sem energia elétrica.
A auxiliar de serviço geral Marisete Pessoa Pereira, 46 anos, teve a casa, na Rua Carlos da Silva, alagada. "Os vizinhos foram tentar salvar minhas coisas", disse. Essa não foi a primeira vez que ela sofreu com enchente.
No fim da Rua Gheorghe Precupeanu, próximo à Avenida Doutor Rudge Ramos, um homem permaneceu alguns minutos em cima de um carro submerso. "Agora tem de esperar a água baixar para entrar dentro de casa", afirmou o torneiro mecânico Gentil Faustino, 39, que mora na Rua Maurício Jacquey. Ele, que trabalha em São Caetano, conta que atravessou a pé, com a água acima dos joelhos, uma das pontes que ligam os dois municípios.
O auxiliar administrativo, William Amorim, 22, calculou prejuízo de aproximadamente R$ 15 mil, que incluía uma moto e dois carros destruídos pela enchente.
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