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DATA DA PUBLICAÇÃO 20/07/2008 | Economia
São Bernardo adere à energia solar
O Grupo Zeppini insere São Bernardo no segmento de energias renováveis. Investe US$ 1 milhão em um projeto de energia fotovoltaica, a conversão direta da energia solar em energia elétrica - um sistema de geração que não agride o meio ambiente.

A empresa inaugura oficialmente na segunda quinzena de agosto, em suas instalações em São Bernardo, duas estações geradoras de energia elétrica a partir da captação da luz solar.

Para o diretor-executivo do Grupo Zeppini, Paulo Rogério Fernandez, "o meio ambiente será em breve o maior produto de consumo de luxo". Ou seja, "o luxo associado à percepção de bem-estar". Esse conceito, que se traduz por qualidade de vida, engloba fontes de energia limpa, que contruibuem para combater o aquecimento global do planeta.

Os dois painéis solares instalados na sede do grupo, que já estão em funcionamento e têm capacidade de gerar, segundo Fernandez, o equivalente ao consumo de dez casas com quatro pessoas cada. Um deles é destinado ao abastecimento de veículos elétricos, como os scooters que a Motor-Z, uma das empresas do Grupo Zeppini, produz.

Por meio da Energia Z, divisão de negócios do grupo criada no ano passado para trabalhar com a tecnologia fotovoltaica, o Grupo Zeppini pretende oferecer ao mercado coletores solares. Fernandez afirma que a companhia pretende se posicionar na área tecnológica e participar da produção de painéis. "Conforme os sinais do mercado, iniciaremos o processo de manufatura".

O executivo admite que esse mercado é incipiente no Brasil. "O problema é que atualmente não há demanda." Mas ele não vê o investimento como uma aposta. "Não se trata de jogo. Investimos numa convicção."

A empresa acredita que a responsabilidade ambiental vá crescer acompanhada da necessidade de desenvolvimento econômico e do barateamento de custos.

Ele cita aplicações em regiões afastadas, onde o custo de instalação da rede de distribuição elétrica é alto. "Há 4 milhões de brasileiros vivendo em áreas isoladas. A água de poços no Nordeste é salobra. Então, é preciso bombeá-la e dessanilizá-la, e isso pode ser feito com energia solar."

A energia fotovoltaica, no entanto, nem sempre é economicamente viável. No âmbito urbano, onde a infra-estrutura elétrica já está instalada, o investidor se sente naturalmente inibido para aplicar em uma solução energética sem demanda. "Mas é preciso dar o pontapé inicial. Daqui a dez anos vai ser comum ver coletores solares e minicentrais geradoras", acredita Fernandez.

O planejamento do grupo não prevê incentivos governamentais. "O governo deveria incentivar (a preservação do meio ambiente) por meio da informação, estimulando o cidadão (a conscientizar-se), e não por meio de financiamentos", conclui Fernandez.

Por Mauro Fernando - Diário do Grande ABC
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