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DATA DA PUBLICAÇÃO 03/11/2013 | Setecidades
Santos e milagreiros são lembrados pela população
Santos e milagreiros são lembrados pela população Foto: André Henriques/DGABC
Foto: André Henriques/DGABC
Familiares e amigos não são os únicos homenageados no Dia de Finados, celebrado ontem. Personagens considerados santos e milagreiros recebem muitas visitas, flores, velas e bilhetes no feriado.

No cemitério da Vila Assunção, em Santo André, um dos túmulos mais visitados é o de Vanilda Sanches Bébér, que morreu aos 15 anos em 1958, e tem a lápide coberta por placas de agradecimento. “Venho todo ano. Já fiz muitos pedidos e todos foram realizados”, conta Maria Luzia Mascarenha, 58 anos, de Santo André. “Se você precisa de algo, é só vir aqui e pedir”, enfatiza.

Vanilda ganhou fama de santa porque atuava entre as comunidades carentes da cidade. A aposentada Ana Maria Corá, 67, de Santo André, não conheceu a garota, mas acredita em seu poder. “Consegui o que queria, então prometi trazer flores todo ano.”

Já na Vila Pires, em Santo André, o estudante de Medicina José Magalhães Coelho, chamado de Zito pelos amigos, também recebe muitas visitas desde sua morte em 1976, aos 25 anos. “Dizem que faz milagres. Sempre que venho visitar o túmulo do meu marido passo em frente ao do Zito, que morreu tão jovem”, diz Maria Felipe Batista, 83.

O garoto também é chamado cigano porque usa faixa na cabeça e brinco na orelha na foto que colocaram em sua lápide. Acredita-se que o estudante tinha o poder de encontrar um amor para a pessoa que pedisse.

Em São Caetano, no Cemitério do bairro Cerâmica, a santidade é representada por Neves Nascimento Ribeiro, conhecida como Santa das Neves, que morreu aos 11 anos, em 1948. “Antigamente as pessoas traziam brinquedos para o túmulo quando recebiam a graça”, conta Marli Teresa Machio, 65. Neste ano, havia apenas flores e pessoas que paravam em frente à foto da garota para fazer oração.

NO CÉU

No Cemitério Parque Vale dos Pinheirais, no Jardim Primavera, em Mauá, os visitantes foram surpreendidos por uma revoada de 3.000 balões brancos em homenagens aos mortos, às 15h45. “Estou aqui pela minha irmã, que já se foi, e por vários conhecidos. É um momento muito emocionante. E essa visão (dos balões subindo ao céu) desperta muito mais emoção”, diz o aposentado Tiago Silvino da Costa, 67.

Quem entrou no cemitério também foi confortado com músicas, ao vivo, de saxofone e violino. “Meu repertório é de canções suaves e que não desrespeitam o momento”, garante o saxofonista Donizeti Tadeu. A dona de casa Ineusa Assunção opinou que a música, além de confortar, estimula a saudade e tira a tristeza. (Colaborou Pedro Souza)

Por Caroline Ropero - Diário do Grande ABC
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