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DATA DA PUBLICAÇÃO 05/11/2009 | Cultura
Santoro se diverte com Carrey
Embora o papel não seja grande, Rodrigo Santoro só tem tido alegria por sua participação em "I Love You Phillip Morris". Aplaudido de pé no Sundance Festival, em janeiro, o filme de John Requa e Glenn Ficarra está na Mostra (hoje, às 19h50, no HSBC Belas Artes 2, em São Paulo).

A dupla de diretores veio ao País para prestigiar as exibições. Na terça-feira, falando para uma plateia lotada, no Espaço Unibanco, disseram que estavam muito felizes de estar na terra de Rodrigo. Ele retribui. "Os dois são muito bacanas e o filme tem tido excelente acolhida, em todos os lugares. Tem essa coisa do homossexualismo, mas é só vitrine. Na verdade, Phillip Morris é sobre outra coisa - sobre um sujeito que mente, trapaceia, tudo para alcançar uma coisa que se arrisca a perder, justamente por isso."

Mas o homossexualismo é o chamariz, com certeza. O público vai para ver Jim Carrey trocando beijos na boca com Ewan McGregor e Rodrigo Santoro. É o segundo gay do ator, que já fez um travesti em Carandiru, de Hector Babenco. Como é para um hetero de

carteirinha sair do armário na ficção? Sem essa de hetero de carteirinha. Rodrigo se autodefine - e define os colegas, brincando - como "gays heterossexuais". Mas que foi divertido, foi. A primeira cena em que o personagem de Jim Carrey sai do armário - e Rodrigo e ele vão às compras numa calçada famosa de Miami - é exemplar do clima durante a rodagem.

"O filme é uma produção independente, com poucos recursos. Não podíamos isolar toda a área e as cenas tinham de ser rodadas rapidamente. John e Glenn (os diretores) pediam que eu me soltasse, que fosse...." Rodrigo hesita diante da melhor palavra a empregar. Flamboyant? "É, eles queriam que eu fosse bem solto. Imediatamente, começou a juntar gente e surgiram paparazzi, todos interessados em documentar a viadagem do Jim (Carrey)."

Rodrigo considera-se privilegiado nos encontros que tem tido na carreira. Como foi dividir a cena com Jim Carrey? "Como foram os encontros com Laís Bodanzky, com Paulo Autran?", Devolve a pergunta. Ele se lembra de seu primeiro grande encontro num set internacional. Fazia um pequeno papel em The Roman Spring of Mrs. Stone, com Helen Mirren. Chegou ao set e dividiu o trailer da maquiagem com a rainha. Ficou tímido. Helen puxou a conversa. Foi generosa.

"Tenho tido grandes encontros na minha vida. Quem sabe que é bom não precisa ficar demarcando seu espaço. A Helen não faz isso, o Jim (Carrey) não fez. Ele não trabalhava num blockbuster de Hollywood. O filme é produzido por Luc Besson (o conhecido diretor e produtor francês, por meio da sua Europa Corp.). Todos trabalhamos por muito menos, mas é claro que o meu salário não se compara com o do Jim. O importante é que ele é um cara equilibrado, sério, não é nada daquele palhaço que a gente espera. Jim é um grande ator."

Carrey é praticante de ioga, que lhe permite manter o equilíbrio físico e emocional. "É, ele é todo ligado em alimentação equilibrada, saudável", acrescenta Rodrigo. De volta ao filme, ele acredita no sucesso de Phillip Morris. "O filme busca novos formatos para falar de amor, sentimentos." Ele fala de sua vida sentimental. "Estou sozinho, mas bem."

Por Diário Online - AE
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