DATA DA PUBLICAÇÃO 14/07/2014 | Economia
Santo André se destaca em telecomunicação
Foto: Divulgação - Diário Online
Para quem busca oportunidades no mercado de trabalho do Grande ABC e gosta de TIC (Tecnologia de Informação e Comunicação), é bom saber que Santo André é um polo no segmento no Estado de São Paulo. Isso é o que aponta estudo do Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados) que identifica 15 municípios paulistas fortes nessa área, entre os quais a cidade da região, que se destaca especificamente em telecomunicações sem fio.
O município contava, em 2012, com 12,5% do total de empregos nessa atividade no Estado. Os números andreenses parecem modestos: havia 2.094 postos de trabalho na área naquele ano. Mas a base estadual também era pequena: 16,9 mil.
Esse mercado profissional vem se dinamizando nos últimos anos. Em 2008, eram 13,1 mil postos paulistas, o que significou que, quatro anos depois, houve crescimento de 29% no total de pessoas empregadas no setor. Em Santo André, por sua vez, houve praticamente estabilidade na ocupação no setor no período.
No entanto, por aqui, houve expansão em anos anteriores, destaca a pesquisadora Alda Regina Ferreira de Araújo, uma das autoras do estudo. Ela acrescenta que o segmento é dinâmico e, de 2012 até agora, esse cenário deve ter tido alterações, com a chegada de novas tecnologias, como a 4G. E há exemplos de expansão da atividade: neste ano, a TIM, que possui centro tecnológico no município, investiu para ter somente funcionários próprios em sua área de gestão de rede (com a contratação de 169 pessoas), deixando de empregar terceirizados nessa unidade. “O potencial de crescimento é muito grande, embora não seja uma área intensiva de mão de obra. O impacto direto é baixo, mas o efeito em cadeia é grande”, diz a pesquisadora.
QUALIFICAÇÃO - É alto o nível de qualificação nos setores de software, tecnologia de informação e telecomunicações, aponta o Seade. Nessas áreas, a presença de graduados e pós-graduados alcançava 47,4% em 2012, ante 18,8% no total de empregos no Estado. Além disso, vem crescendo a escolaridade do pessoal ocupado nesses setores, com destaque para o aumento de vagas com mestrado: 232,4% nos municípios selecionados. E a oferta de trabalho nessas áreas tem aumentado mais do que em outras atividades, para o preenchimento de cargos semelhantes. Por exemplo, postos de programador de internet no segmento cresceram 141,4% nesses quatro anos, enquanto fora de TIC, a ampliação foi de 51,1%.
Segundo a especialista, no entanto, falta uma política de formação nessa área, já que o aumento de oportunidade aos profissionais não foi acompanhada, no mesmo ritmo, por vagas em cursos no Estado. Houve até casos de retração na oferta de qualificação, como a de tecnológo para telecomunicações (recuo de 35%). Alda cita outro problema: a evasão escolar, por causa da formação básica ruim no Brasil. Nessa área, segundo ela, é fundamental o domínio de matemática, raciocínio lógico e inglês.
O município contava, em 2012, com 12,5% do total de empregos nessa atividade no Estado. Os números andreenses parecem modestos: havia 2.094 postos de trabalho na área naquele ano. Mas a base estadual também era pequena: 16,9 mil.
Esse mercado profissional vem se dinamizando nos últimos anos. Em 2008, eram 13,1 mil postos paulistas, o que significou que, quatro anos depois, houve crescimento de 29% no total de pessoas empregadas no setor. Em Santo André, por sua vez, houve praticamente estabilidade na ocupação no setor no período.
No entanto, por aqui, houve expansão em anos anteriores, destaca a pesquisadora Alda Regina Ferreira de Araújo, uma das autoras do estudo. Ela acrescenta que o segmento é dinâmico e, de 2012 até agora, esse cenário deve ter tido alterações, com a chegada de novas tecnologias, como a 4G. E há exemplos de expansão da atividade: neste ano, a TIM, que possui centro tecnológico no município, investiu para ter somente funcionários próprios em sua área de gestão de rede (com a contratação de 169 pessoas), deixando de empregar terceirizados nessa unidade. “O potencial de crescimento é muito grande, embora não seja uma área intensiva de mão de obra. O impacto direto é baixo, mas o efeito em cadeia é grande”, diz a pesquisadora.
QUALIFICAÇÃO - É alto o nível de qualificação nos setores de software, tecnologia de informação e telecomunicações, aponta o Seade. Nessas áreas, a presença de graduados e pós-graduados alcançava 47,4% em 2012, ante 18,8% no total de empregos no Estado. Além disso, vem crescendo a escolaridade do pessoal ocupado nesses setores, com destaque para o aumento de vagas com mestrado: 232,4% nos municípios selecionados. E a oferta de trabalho nessas áreas tem aumentado mais do que em outras atividades, para o preenchimento de cargos semelhantes. Por exemplo, postos de programador de internet no segmento cresceram 141,4% nesses quatro anos, enquanto fora de TIC, a ampliação foi de 51,1%.
Segundo a especialista, no entanto, falta uma política de formação nessa área, já que o aumento de oportunidade aos profissionais não foi acompanhada, no mesmo ritmo, por vagas em cursos no Estado. Houve até casos de retração na oferta de qualificação, como a de tecnológo para telecomunicações (recuo de 35%). Alda cita outro problema: a evasão escolar, por causa da formação básica ruim no Brasil. Nessa área, segundo ela, é fundamental o domínio de matemática, raciocínio lógico e inglês.
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