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DATA DA PUBLICAÇÃO 13/06/2013 | Setecidades
Santo André quer reformar 80% da vila de Paranapiacaba
Santo André quer reformar 80% da vila de Paranapiacaba Projeto pretende recuperar toda a vila. Foto de Amanda Perobelli
Projeto pretende recuperar toda a vila. Foto de Amanda Perobelli
Casa, comércios e edificações de madeira e de alvenaria vão passar por obras

A Prefeitura de Santo André pretende reformar cerca de 80% dos imóveis da Parte Baixa da Vila de Paranapiacaba, que é tombada pelo patrimônio nacional e pelo estadual. Devem passar por obras residências, comércios e edificações de madeira e algumas de alvenaria. Nesta semana, decisão da Justiça Federal determinou que o governo federal apresente um plano de recuperação da vila em 180 dias.

Essa parte da vila conta com 320 imóveis, e a Prefeitura pretende fazer intervenções em 250. Para isso, aguarda liberação de verbas do governo federal, por meio do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) Cidades Históricas. Em março, quatro projetos de recuperações foram apresentados ao Ministério do Turismo, e a expectativa é que o anúncio das verbas seja feito nos próximos dias.

Entre os imóveis que serão reformados estão os galpões das oficinas, do almoxarifado e das locomotivas, fachada da biblioteca e as dependências do campo de futebol, entre outros. O Cine Lyra, um dos primeiros cinemas do Brasil, é uma das prioridades. “O prédio está deteriorado e sem telhado. Tivemos de colocar um plástico para proteger parte da estrutura”, disse Ricardo Di Giorgio, secretário de Gestão de Recursos Naturais de Paranapiacaba e Parque Andreense.

Projetos parados
De acordo com o secretário, quando a atual administração assumiu a Prefeitura encontrou dois projetos sem finalização na vila, um deles a reforma do Cine Lyra. “A gestão João Avamileno deixou R$ 960 mil para reforma desse imóvel e mais verbas para troca e modernização das placas de orientação turística. Mas não houve andamento dos projetos.”

No momento, a Prefeitura negocia com a Caixa Econômica Federal a liberação dessa verba e, com a empresa contratada para fazer a obra, como os trabalhos serão retomados. “Encontramos a vila abandonada, nenhuma melhoria foi feita nos últimos quatro anos”, destacou o secretário, ao afirmar não haver registro da quantidade de visitantes da vila entre 2009 e 2012.

“Precisamos ter esse controle para saber como direcionar as intervenções. Desde o início deste ano, voltamos a fazer esse controle. Paranapiacaba recebe em torno de 2 mil visitantes nos fins de semana”, destacou.

Entre reflexos das reformas está a volta da indicação da vila como patrimônio histórico da Humanidade, projeto que a administração anterior abriu mão em 2010.

Decisão judicial independe do PAC
Nesta semana, o juiz federal Paulo Bueno de Azevedo acatou argumentos de uma ação do Ministério Público do Estado alegando que a vila encontra-se em situação de “completo abandono”, e deu prazo para que a União apresente um plano e recuperação.

Na decisão, o Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) deverá apresentar projeto com todas as medidas que serão tomadas e trabalhos que serão realizados. À Prefeitura de Santo André caberá fazer um relatório de todas as restaurações já realizadas, especificando a utilização de verba federal.

A MRS Logística S/A, que administra as instalações férreas do local, deverá cuidar da conservação dos bens localizados no pátio ferroviário. Para a ABPF (Associação Brasileira de Preservação Ferroviária) ficou o dever de tomar medidas de recuperação dos materiais rodantes e do museu ferroviário.

Di Giorgio afirmou que a Prefeitura ainda não foi notificada oficialmente, mas que a questão judicial não inviabiliza os investimentos previstos pelo PAC. “São duas ações diferentes. Já tivemos discussões com a MRS e ABPF sobre o que pode ser feito nos museus ferroviários. Quando formos notificados, estaremos prontos para apresentar relatório com as restaurações realizadas”, explicou.

Por Vladimir Ribeiro - ABCD Maior
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