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DATA DA PUBLICAÇÃO 05/12/2009 | Política
Santo André quer cobradores nos ônibus
Se depender da Câmara de Santo André, o projeto de lei que pretende obrigar os empresários que exploram o transporte público a manterem cobradores nos ônibus municipais será aprovado. A proposta, de autoria do vereador José Montoro Filho, o Montorinho (PT), conta com o apoio do Sindicato dos Rodoviários do ABC e de ampla maioria legislativa: ao ABCD MAIOR, 15 vereadores afirmaram ser favoráveis ao projeto.

Para que o projeto vire lei, a LOM (Lei Orgânica do Município) exige a maioria simples dos votos dos parlamentares. Ou seja, se todos os 21 vereadores estiverem no plenário durante a votação, apenas 11 precisam ser favoráveis à proposta. Quatro parlamentares disseram ainda ter dúvidas sobre a obrigatoriedade dos cobradores e apenas um foi contra. O projeto deve ser votado no início do ano que vem.

De acordo com o projeto, as seis empresas concessionárias do transporte na cidade (Guaianazes, Viação Vaz, Viação Parque das Nações, Etursa, Urbana e Guarará) ficam obrigadas a garantir a presença dos cobradores mesmo nos “micro-ônibus” (com a capacidade de 20 lugares) e nos chamados “micrões” (36 lugares).

Os “micro-ônibus” foram autorizados a funcionar por Santo André em caráter emergencial, com tarifas diferenciadas e circulando apenas com passageiros sentados. Com o tempo, foram substituídos pelos “micrões”, sem cobradores e superlotados. “O motorista não pode ficar com as duas funções: cobrar e dirigir. Isso é um absurdo e pode gerar até acidentes”, explicou Montorinho.

O Sindicato dos Rodoviários do ABC ameaça iniciar uma greve caso o projeto não seja aprovado. “Vamos cruzar os braços caso o projeto não seja aprovado até março”, garantiu o presidente do sindicato, Francisco Mendes da Silva.

O presidente do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo do ABC, Baltazar José de Souza, afirmou que os custos ficarão “muito altos” para os empresários e que os passageiros “gostam” dos “micrões”.

“A população aprova os micro-ônibus, o passageiro gosta e o empresário vai comprando. Além disso, durante a gestão do Celso Daniel foi aprovada a extinção dos cobradores e a implantação das catracas. Em quase todo o mundo é assim”, garantiu o empresário.

Baltazar defende a dupla função, mas existem usuários que preferem a manutenção dos cobradores nos “micrões”. “Fico insegura quando o motorista tem de dar o troco. Parece que ele perde a atenção”, disse a dona de casa Maria de Lourdes Pinheiro.

Vereadores favoráveis a obrigatoriedade dos cobradores

Montorinho (PT)
Tiago Nogueira (PT)
Antônio Leite (PT)
Cláudio Malatesta (PT)
Jairo Bafile (PT)
Jurandir Gallo (PT)
Pinheirinho (PT)
Alemão do Cruzado (PSL)
Marcos Cortez (PSDB)
Donizeti Pereira (PV)
Gilberto do Primavera (PTB)
Isqueiro (DEM)
Ailton Lima (PDT)
José Ricardo (PSB)
Sargento Juliano (PMDB)

Vereadores indecisos

Paulinho Serra (PSDB)
Bahia (DEM)
Israel Zekcer (PTB)
Marcelo Chehade (PSDB)

Vereador contrário a obrigatoriedade dos cobradores

José de Araújo (PMDB)

Por Júlio Gardesani - ABCD Maior
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