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DATA DA PUBLICAÇÃO 07/05/2014 | Setecidades
Santo André quer agilizar assinatura de convênio para corredores de ônibus
Santo André quer agilizar assinatura de convênio para corredores de ônibus Foto: André Henriques/DGABC
Foto: André Henriques/DGABC
A Prefeitura de Santo André pretende assinar ainda neste semestre convênio com o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) que garantirá o financiamento de US$ 250 milhões (o equivalente a cerca de R$ 555 milhões) para construção de 13 corredores de ônibus na cidade. Desde o fim de 2013, quatro faixas exclusivas estão em operação na região central, além da Rua Carijós e Avenida Dom Pedro I.

O secretário de Mobilidade Urbana, Obras e Serviços Públicos, Paulinho Serra (PSD), informa que a implantação das demais vias segregadas depende da verba adicional. “As primeiras que colocamos em operação eram mais simples e a gente já chegou praticamente ao limite do que poderíamos fazer com recurso próprio. Daqui para frente demanda desapropriação e mudança de geométrico.”

Segundo o titular da Pasta, já é possível abrir processos de licitação imediatamente após a assinatura do convênio. “O BID tem um procedimento que, após a formalização, podemos começar a utilizar o recurso, mesmo que ainda não tenha sido liberado. Depois eles fazem a indenização”, detalha.

O projeto da Prefeitura é criar vias exclusivas para o transporte público nos corredores formados por avenidas como Dom Pedro II, Industrial, Vieira de Carvalho, Príncipe de Gales, José Antônio de Almeida Amazonas, Avenida da Paz, Itamarati, Santos Dumont, Giovanni Batista Pirelli, André Ramalho e Valentim Magalhães, além da Estrada do Pedroso e dos viadutos da Paz, Castelo Branco, Cassaquera e Adib Chammas.

MULTAS

Desde janeiro, quando a administração iniciou a fiscalização, 3.641 autuações foram aplicadas contra motoristas que invadiram as faixas exclusivas, sendo 3.070 no Centro e 571 nas demais. O total equivale a quase 30 multas por dia. O condutor flagrado tem de pagar R$ 53,20 e recebe três pontos na CNH (Carteira Nacional de Habilitação).

O número de notificações, entretanto, ainda é baixo. A equipe do Diário esteve ontem na Avenida Perimetral e precisou de apenas 20 minutos para flagrar 30 automóveis, motocicletas e caminhões trafegando de forma irregular pela faixa da direita.

Para Paulinho, o desrespeito diminuiu ao longo dos meses. “Se a gente pega o gráfico e compara janeiro com abril, teve queda de mais de 50%”, garante. Ele assegura que não houve piora na fluidez para os demais veículos.

Em relação à eficiência, o secretário afirma que as linhas que percorrem a Perimetral e as ruas General Glicério e Siqueira Campos passaram a fazer o trajeto em 61% menos tempo que antes da implantação das faixas. Nas ruas Queirós dos Santos e Luís Pinto Flaquer, a fluidez melhorou 47%, enquanto na Carijós e Dom Pedro I, houve redução de 16% no tempo de viagem.

A cidade conta hoje com 92 agentes responsáveis pela fiscalização. Segundo Paulinho, o número é o dobro do que havia disponível há quatro meses.

Pesquisa de origem e destino será feita neste semestre

Técnicos da Secretaria de Mobilidade Urbana, Obras e Serviços Públicos de Santo André deverão iniciar ainda neste semestre pesquisa de origem e destino dos usuários do sistema de Transporte municipal. O objetivo é redefinir os itinerários para otimizar o funcionamento do Bilhete Único Andreense.

“No nosso planejamento, foi programado que esse diagnóstico fosse feito depois de um ano da implantação do Bilhete Único, que será completado em junho”, explica o titular da Pasta, Paulinho Serra (PSD).

Um dos objetivos da redefinição é desafogar o Centro, por onde passam diariamente 200 ônibus por hora, em média. Com o Bilhete Único, o usuário tem, nos dias úteis, uma hora e meia para utilizar três linhas municipais com o preço de uma passagem. Por esse motivo, não há necessidade de que haja grande quantidade de coletivos circulando pelo Centro.

OPINIÕES

A implantação das faixas exclusivas na cidade divide opiniões de usuários. Para a auxiliar de licitações Simone de Paiva, 33 anos, que usa o corredor da Avenida Dom Pedro I, houve melhora. “O ônibus faz a viagem em até 20 minutos a menos.” Já a recepcionista Helena Silva Gomes, 45, não vê mudanças. “O pessoal dos carros desrespeita muito, então, sempre tem alguém atrapalhando e o ônibus não consegue andar”, critica.

Por Fábio Munhoz - Diário do Grande ABC
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