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DATA DA PUBLICAÇÃO 06/03/2013 | Setecidades
Santo André quer ações antienchente na Avenida dos Estados
Santo André quer ações antienchente na Avenida dos Estados Santo André vê necessidade de ação em conjunto para desassorear o leito do rio Tamanduateí, tornar as pontes mais altas e realizar ações de urbanização. Foto: Andris Bovo
Santo André vê necessidade de ação em conjunto para desassorear o leito do rio Tamanduateí, tornar as pontes mais altas e realizar ações de urbanização. Foto: Andris Bovo
Prefeitura discute com o governo do Estado formas para diminuir os transbordamentos constantes do rio Tamanduateí

A Prefeitura de Santo André debate com o governo do Estado parceria para tentar minimizar os transbordamentos do rio Tamanduateí, na altura da UFABC (Universidade Federal do ABC), no Bairro Bangu. Somente neste ano, foram registradas no local três enchentes causadas pelas fortes chuvas de verão.

O prefeito de Santo André, Carlos Grana (PT), informou que já esteve reunido com o secretário da Casa Civil, Edson Aparecido, sobre a parceria entre Prefeitura e governo do Estado para enfrentar o problema. “Falamos da necessidade de uma ação em conjunto para desassoreamento do leito do rio, alteamento das pontes, entre outras ações de urbanização”, destacou.

Dentro da Operação Chuvas de Verão, o Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental) realizou no ano passado a limpeza e roçagem de córregos e rios da cidade, além da limpeza de 70,1 mil bocas-de-lobo. “Mas esse serviço não foi bem feito. Isso e as fortes chuvas agravaram a situação na avenida dos Estados, que é uma marginal do rio Tamanduateí”, explicou a diretora da Defesa Civil de Santo André, Débora Cristina Santos Diogo.

A diretora ressaltou que os problemas de drenagem não se concentram apenas na avenida, e que há inundações também em outras localidades, como no Jardim América e Jardim Irene.

Urbanização - Débora destacou que a cidade está perdendo a capacidade de absorver as águas das chuvas por conta da urbanização. Além disso, no último mês houve dias com altos índices de chuva. “No domingo de Carnaval (10/02), registramos média de 80,1 milímetros na cidade, o que é muito para um dia só”, disse.

De acordo com a Coordenadoria de Defesa Civil do Estado, em fevereiro era esperado para Santo André um índice de 274,5 milímetros e foram registrados 282,3 milímetros. “Mas está dentro do esperado. Esse alto índice de chuvas no Sudeste já era previsto por conta do fenômeno El Niño e da umidade que vem da zona de convergência da Amazônia, que facilita a formação de chuvas nessa época do ano”, destacou o meteorologista da Climatempo André Medeiros.

Rio autolimpante - Quanto à possibilidade de desassoreamento do rio Tamanduateí para evitar transbordamentos, o DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica) informou que o rio é autolimpante, pois com sua grande velocidade fluvial permite que os materiais provenientes de assoreamento não se acumulem no fundo do canal, dispensando trabalhos comuns de desassoreamento em outros rios, como no Tietê, por exemplo.

Novo piscinão poderia ser solução

Para Jorge Giroldo, professor de Engenharia Civil da FEI (Fundação Educacional Inaciana), uma solução para os alagamentos na avenida dos Estados seria a construção de um novo piscinão próximo da nascente do rio, em Mauá. Atualmente a cidade tem três piscinões que represam águas pluviais que descem sentido Tamanduateí.

De acordo com Giroldo, o reservatório ajuda a diminuir a velocidade da água que segue para o leito do rio. “A ideia é represar essa água antes dos pontos de transbordamento. Essa água é liberada aos poucos, o que diminui a velocidade com que desce para o leito do rio”, destacou.

Somente no perímetro de Santo André, o Tamanduateí recebe água de 14 córregos. O professor destaca que a canalização não é a saída para evitar transbordamentos. “Quando se canaliza o córrego, na verdade está se delimitando o espaço que as águas têm para correr. Quando esse espaço é insuficiente, a água volta para as ruas”, explicou.

IPT conclui estudo em Rio Grande

O IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) concluiu parte do estudo de áreas de riscos que realiza em quatro municípios do ABCD. A informação é do presidente do Consórcio Intermunicipal, Luiz Marinho, e foi anunciada nesta segunda-feira (04/03), durante reunião mensal do colegiado de prefeitos.

Marinho informou que os estudos de áreas de risco em Rio Grande da Serra foram concluídos neste mês e que agora será a vez de Ribeirão Pires. “Depois virão Santo André e São Caetano, e nessa última serão mapeadas as áreas de inundação da cidade”, explicou.

O estudo foi contratado no final do ano passado por R$ 680 mil e o prazo para conclusão é de 13 meses.

Por Vladimir Ribeiro - ABCD Maior
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