DATA DA PUBLICAÇÃO 06/07/2015 | Cultura
Santo André pede que olhares se voltem a Paranapiacaba
As Jornadas Abertas do Patrimônio Cultural: Espaços da Memória vêm sendo realizadas desde abril e chegam ao fim nesta semana com duas rodas de conversa. Foto: Andris Bovo
Após pré-aprovação em lista da Unesco, município quer aproximar as pessoas da história da Vila Ferroviária
Após ser inclusa na lista de possíveis patrimônios mundiais da Unesco em 2014, Paranapiacaba vem recebendo uma série de ações que não somente reconhecem o seu fator histórico, como o sua importância social. Entre elas, as Jornadas Abertas do Patrimônio Cultural: Espaços da Memória buscam trazer o protagonismo da Vila Ferroviária em debates sobre sua importância na Região. Com os últimos encontros abertos ao público a serem realizados entre terça e quarta-feira (30/06 e 01/07), os organizadores acreditam que antes da candidatura internacional é necessário que o próprio País se aproprie da paisagem do ABCD.
“Paranapiacaba é o que chamamos de museu de território. Não é como os museus tradicionais, no qual um lugar guarda relíquias. Porque todo o conjunto da Vila é um museu a céu aberto”, explicou Marco Moretto, representante da Prefeitura e um dos idealizadores das Jornadas. “Nós buscamos um olhar mais amplo, até mesmo antes da Vila ser restaurada.” Iniciadas em abril, as rodas de conversa têm como objetivo final a criação de um acervo de informações on-line, a partir de estudos e das lembranças de moradores.
Para Moretto, o que faz Paranapiacaba ser especial é o seu cenário, construído pelo natural e o urbano em conjunto. “O nosso olhar hoje é muito óbvio. É o que a gente vê de arquitetura e ferrovia. Mas esses são os menores valores de Paranapiacaba. O que faz a Vila ser única é a genialidade do homem em romper a Serra do Mar através de uma tecnologia específica”, justificou. De acordo com o organizador, as Jornadas são apenas o primeiro passo para trazer a Vila na rota de diálogos: “Nós queremos iniciar uma discussão, trazer elementos que serão apresentados e desenvolvidos posteriormente.”
Vila pode ser reconhecida internacionalmente
Com a previsão de cinco anos de restauro, a Vila Ferroviária terá um extenso calendário pelo reconhecimento. “Nós trabalhamos para apresentar a candidatura de Paranapiacaba à Unesco em 2018, para que a ela seja avaliada em 2019”, considerou Moretto, justificando: “Apesar de estarem abandonadas e com dificuldades de acesso, as estruturas ferroviárias estão praticamente intactas.” Após o encerramento da série de debates, o projeto retornará em agosto e trará uma programação em seminário no mês de setembro.
Para o município, Paranapiacaba tem grandes chances em ser reconhecida internacionalmente pela sua diferenciação dos tradicionais patrimônios. “As paisagens culturais normalmente reconhecidas são paisagens naturais, e Paranapiacaba foge disso. A Vila é algo intrínseco, um fruto da Revolução Industrial”, afirmou, sobre o fato da Vila fazer parte da história dos moradores da Região. Destacando as ações realizadas por Santo André pela possível conquista do título, Moretto acredita que o essencial nesse primeiro momento é a apropriação dos moradores pelo espaço histórico. “O principal processo da candidatura é convencer o mundo a olhar para Paranapiacaba. Mas antes precisamos ter uma adesão da cidade, do Estado e do País.”
Conversas e memórias
O último encontro do projeto Jornadas Abertas do Patrimônio Cultural, intitulado Imersões e Residências Artísticas, acontecerá nestas terça e quarta-feira (30/06 e 01/07), das 10h às 17h, no Clube União Lyra Serrano (avenida Antônio Olyntho, s/nº, Paranapiacaba, Santo André), A participação é aberta ao público e gratuita. Mais informações pelo telefone: 4439-1316.
Após ser inclusa na lista de possíveis patrimônios mundiais da Unesco em 2014, Paranapiacaba vem recebendo uma série de ações que não somente reconhecem o seu fator histórico, como o sua importância social. Entre elas, as Jornadas Abertas do Patrimônio Cultural: Espaços da Memória buscam trazer o protagonismo da Vila Ferroviária em debates sobre sua importância na Região. Com os últimos encontros abertos ao público a serem realizados entre terça e quarta-feira (30/06 e 01/07), os organizadores acreditam que antes da candidatura internacional é necessário que o próprio País se aproprie da paisagem do ABCD.
“Paranapiacaba é o que chamamos de museu de território. Não é como os museus tradicionais, no qual um lugar guarda relíquias. Porque todo o conjunto da Vila é um museu a céu aberto”, explicou Marco Moretto, representante da Prefeitura e um dos idealizadores das Jornadas. “Nós buscamos um olhar mais amplo, até mesmo antes da Vila ser restaurada.” Iniciadas em abril, as rodas de conversa têm como objetivo final a criação de um acervo de informações on-line, a partir de estudos e das lembranças de moradores.
Para Moretto, o que faz Paranapiacaba ser especial é o seu cenário, construído pelo natural e o urbano em conjunto. “O nosso olhar hoje é muito óbvio. É o que a gente vê de arquitetura e ferrovia. Mas esses são os menores valores de Paranapiacaba. O que faz a Vila ser única é a genialidade do homem em romper a Serra do Mar através de uma tecnologia específica”, justificou. De acordo com o organizador, as Jornadas são apenas o primeiro passo para trazer a Vila na rota de diálogos: “Nós queremos iniciar uma discussão, trazer elementos que serão apresentados e desenvolvidos posteriormente.”
Vila pode ser reconhecida internacionalmente
Com a previsão de cinco anos de restauro, a Vila Ferroviária terá um extenso calendário pelo reconhecimento. “Nós trabalhamos para apresentar a candidatura de Paranapiacaba à Unesco em 2018, para que a ela seja avaliada em 2019”, considerou Moretto, justificando: “Apesar de estarem abandonadas e com dificuldades de acesso, as estruturas ferroviárias estão praticamente intactas.” Após o encerramento da série de debates, o projeto retornará em agosto e trará uma programação em seminário no mês de setembro.
Para o município, Paranapiacaba tem grandes chances em ser reconhecida internacionalmente pela sua diferenciação dos tradicionais patrimônios. “As paisagens culturais normalmente reconhecidas são paisagens naturais, e Paranapiacaba foge disso. A Vila é algo intrínseco, um fruto da Revolução Industrial”, afirmou, sobre o fato da Vila fazer parte da história dos moradores da Região. Destacando as ações realizadas por Santo André pela possível conquista do título, Moretto acredita que o essencial nesse primeiro momento é a apropriação dos moradores pelo espaço histórico. “O principal processo da candidatura é convencer o mundo a olhar para Paranapiacaba. Mas antes precisamos ter uma adesão da cidade, do Estado e do País.”
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O último encontro do projeto Jornadas Abertas do Patrimônio Cultural, intitulado Imersões e Residências Artísticas, acontecerá nestas terça e quarta-feira (30/06 e 01/07), das 10h às 17h, no Clube União Lyra Serrano (avenida Antônio Olyntho, s/nº, Paranapiacaba, Santo André), A participação é aberta ao público e gratuita. Mais informações pelo telefone: 4439-1316.
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