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DATA DA PUBLICAÇÃO 07/09/2013 | Setecidades
Santo André negocia moradias no entorno da Chácara Baronesa
Santo André negocia moradias no entorno da Chácara Baronesa Parte das estruturas da Chácara Baronesa ainda se mantém conservada. Foto: Amanda Perobelli
Parte das estruturas da Chácara Baronesa ainda se mantém conservada. Foto: Amanda Perobelli
Prefeito Carlos Grana conversa com secretário de Estado da Habitação

Representantes da Prefeitura de Santo André se reuniram nesta sexta-feira (06/09) com o secretário de Estado da Habitação, Silvio Torres, para discutir a viabilidade da construção de moradias populares em terrenos do entorno da Chácara Baronesa. Na pauta também foi discutida possível remoção das famílias acampadas na rua Adriático. Nenhuma definição foi firmada entre os governos.

Na reunião, o prefeito Carlos Grana (PT) sinalizou a intenção de oferecer uma área municipal que faz divisa com a unidade de preservação, para incorporar ao complexo verde em troca de outras áreas do Estado, localizadas próximas, que seriam usadas para construção de moradias.

Haras - A Chácara Baronesa teve seu auge na década de 1950, quando o local era conhecido como Haras São Bernardo. O terreno foi vendido em 1976 ao Inocoop (Instituto de Orientação às Cooperativas Habitacionais de São Paulo), que tinha planos de construir apartamentos populares no local. O projeto não deu certo e o espaço tornou-se área de utilidade pública dois anos depois. Em 1987, a Chácara Baronesa foi declarada Área de Proteção Ambiental e tombada pelo Condephaat em 1990. As ocupações irregulares começaram por volta da década de 1970.

A área original possui 340 mil metros quadrados, sendo que 4 mil metros quadrados correspondiam às áreas construídas: moradia e cocheiras para a criação de cavalos de corridas.

Além de potros, éguas e vacas, estava alojado na Chácara o garanhão Pass the Word, vencedor de corridas. Os cavalos eram tratados com aveia e leite desnatado, além do pasto distribuído nos cochos. Parte das estruturas ainda se mantém conservada.

Por Renan Fonseca - ABCD Maior
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