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DATA DA PUBLICAÇÃO 01/05/2008 | Política
Santo André inicia Orçamento Participativo
O prefeito de Santo André, João Avamileno (PT) abriu Nesta quarta-feira a 12ª edição do Orçamento Participativo na cidade. O projeto, uma das principais bandeiras dos governos petistas, tem como finalidade identificar as prioridades – apontadas em reuniões com a população – de cada região e tentar incluí-las no orçamento do ano seguinte.

“O Orçamento Participativo é como uma co-gestão entre a Prefeitura e a população. Trata-se de um dos principais diferencias do PT frente a outras administrações, pois democratizamos o processo para identificar os principais problemas de cada região. E ele passou a ser ainda mais importante principalmente depois de 1997, quando deixou de ter caráter apenas consultivo para ser deliberativo”, explicou o petista.

Em 12 anos de existência do Orçamento Participativo, as administrações Celso Daniel e João Avamileno investiram, segundo dados da Prefeitura, cerca de R$ 400 milhões. Neste período, 331 sugestões da sociedade foram incorporadas ao orçamento. Destas, 291 já foram concluídas e 40 ainda estão em andamento – e, segundo, Avamileno, apenas “pouco mais da metade” deve ser entregue à população ainda nesta gestão, até dezembro.

Entre as principais conquistas da população nas discussões do Orçamento Participativo está o Hospital da Mulher, justamente o projeto que assombra a administração por conta dos inúmeros adiamentos e problemas que envolvem a obra. Avamileno cita também as urbanizações de núcleos habitacionais como lutas da sociedade que foram incorporadas pela municipalidade.

As reuniões da edição 2008 do OP, como é chamado o programa pelo PT, começam na segunda-feira. Durante todo o mês de maio, excetuando-se os domingos, a Prefeitura fará encontros com a população.

Participação - Avamileno não soube avaliar se o Orçamento Participativo é uma prática eleitoreira. “Não sei se é, mas funciona e a população gosta”, respondeu.

O prefeito também comentou as críticas de adversários, os quais entendem que o OP não é um instrumento de participação popular, uma vez que as reuniões seriam repletas de funcionários da Prefeitura.

“Todo mundo tem direito de criticar. Convidaria, então, estas pessoas a participar dos encontros para ajudar a melhorar o processo”, rebateu, acrescentando que algumas das reuniões chegaram a contar com cerca de 1.000 pessoas. “Nem se a Prefeitura quisesse levar essa quantidade de gente aos debates conseguiria.”

Avamileno rebate críticas de Raimundo Salles sobre governo

O prefeito de Santo André, João Avamileno (PT), não demonstrou preocupação com as críticas que o advogado Raimundo Salles, pré-candidato a prefeito da cidade pelo DEM, vem direcionando ao governo andreense nos últimos dias.

O democrata – que se coloca como a opção do “bem” na cidade, contra o “mal representado pelo PT” – afirmou que a atual administração investe apenas em melhorias no Centro e deixa de lado a periferia.

Para Salles, falta avaliação das prioridades nos investimentos feitos pela Prefeitura. “Temos dois países em Santo André. Não sei como é possível ter uma Sabina de R$ 24 milhões ao mesmo tempo em que possui um Jardim Irene IV sem absolutamente nada”, criticou, referindo-se à Escola Parque do Conhecimento.

Nesta quarta-feira, durante coletiva para falar sobre Orçamento Participativo (leia mais ao lado), Avamileno, provocado, rebateu as declarações de Salles, sem citá-lo nominalmente.

“Esse camarada não conhece a cidade e muito menos administração pública. O que ele fala é demagogia. Não posso tirar orçamento da Sabina, cuja verba integra o investimento obrigatório de 25% na área de Educação, para colocar no Jardim Irene. Além disso, optei por fazer um equipamento que serve para educação, cultura e lazer.”

O chefe do Executivo contestou o adversário. “Santo André não é uma cidade pobre. Ela tem pobres, como em qualquer outro lugar, e estamos tentando melhorar a vida deles, urbanizando e transformando núcleos habitacionais em bairros”, indicou.

“Ele deveria pensar diferente se pretende ser prefeito. Mas quero ele que continue pensando desse jeito, pois é assim que perderá a eleição.”

Por Leandro Laranjeira - Diário do Grande ABC
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