DATA DA PUBLICAÇÃO 25/01/2013 | Setecidades
Santo André estuda comprar área ocupada por famílias de sem-teto
Área de 50 mil metros quadrados no Jardim do Estádio está ocupada por 1,2 mil famílias desde março do ano passado. Foto: Amdanda Perobelli
Administração se mostra empenhada em negociar terreno do Jardim do Estádio ocupado por 1,2 mil famílias em março de 2012
A Prefeitura de Santo André estuda comprar a área ocupada pelo MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto) no Jardim do Estádio. De acordo com o coordenador da ocupação Novo Pinheirinho, Zezito Alves, a Administração se mostrou empenhada em negociar a compra da área com o proprietário e em trazer recursos, tanto do governo estadual quanto do federal, para que a negociação seja viável.
Alves e outros líderes dos sem-teto se reuniram nesta quarta-feira (23/01) com os secretários de Governo, Thiago Nogueira, e de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Paulo Piagentini, e com diretores da Caixa Econômica Federal. O grupo discutiu principalmente a compra da área.
“O dono da área já disse, para a empresa que contratamos para fazer assessoria técnica da área e o projeto das moradias, que tem interesse em vender uma parte do terreno. Acho que agora nada mais trava a negociação”, afirmou o coordenador da ocupação.
Preço Negociável
Alves afirmou que o valor do metro quadrado da área gira em torno de R$ 500, o que ainda seria muito caro para projetos de habitação popular, mas que o proprietário já se mostrou disposto a negociar esse preço.
A Administração pediu ao juiz João Antunes dos Santos Neto, da 5ª Vara Cível de Santo André e que cuida do caso, mais 90 dias de prazo para que a reintegração de posse, já expedida, seja cumprida.
O prazo é necessário para que a Prefeituras tenha tempo hábil para trazer recursos para a moradia popular no município. Agora, o MTST tem seis meses para formular o projeto que vai detalhar como poderão ser os futuros apartamentos e apresentar na Secretaria de Habitação.
Auxílio-aluguel pode estar comprometido
Na reunião desta quarta-feira, o secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Paulo Piagentini, disse que o auxílio-aluguel, que serviria como alternativa no caso do despejo, está comprometido e que tentará fazer com que o Estado assuma o gasto.
“Disseram que a Prefeitura está endividada e que talvez tenha de remanejar recursos para poder pagar o auxílio-aluguel. Mas há a possibilidade de trazerem esse recurso pelo Estado”, afirmou o coordenador Zezito Alves.
O coordenador disse ainda que, até que as negociações se concluam, o movimento não prevê fazer passeatas e outros atos na cidade.
Na primeira semana de março deste ano, a ocupação completará um ano, e já é a mais longa ocupação do MTST na Região. Hoje, cerca de 1.200 famílias possuem barracas na área de 50 mil metros quadrados e estão no cadastro do movimento.
A Prefeitura de Santo André estuda comprar a área ocupada pelo MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto) no Jardim do Estádio. De acordo com o coordenador da ocupação Novo Pinheirinho, Zezito Alves, a Administração se mostrou empenhada em negociar a compra da área com o proprietário e em trazer recursos, tanto do governo estadual quanto do federal, para que a negociação seja viável.
Alves e outros líderes dos sem-teto se reuniram nesta quarta-feira (23/01) com os secretários de Governo, Thiago Nogueira, e de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Paulo Piagentini, e com diretores da Caixa Econômica Federal. O grupo discutiu principalmente a compra da área.
“O dono da área já disse, para a empresa que contratamos para fazer assessoria técnica da área e o projeto das moradias, que tem interesse em vender uma parte do terreno. Acho que agora nada mais trava a negociação”, afirmou o coordenador da ocupação.
Preço Negociável
Alves afirmou que o valor do metro quadrado da área gira em torno de R$ 500, o que ainda seria muito caro para projetos de habitação popular, mas que o proprietário já se mostrou disposto a negociar esse preço.
A Administração pediu ao juiz João Antunes dos Santos Neto, da 5ª Vara Cível de Santo André e que cuida do caso, mais 90 dias de prazo para que a reintegração de posse, já expedida, seja cumprida.
O prazo é necessário para que a Prefeituras tenha tempo hábil para trazer recursos para a moradia popular no município. Agora, o MTST tem seis meses para formular o projeto que vai detalhar como poderão ser os futuros apartamentos e apresentar na Secretaria de Habitação.
Auxílio-aluguel pode estar comprometido
Na reunião desta quarta-feira, o secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Paulo Piagentini, disse que o auxílio-aluguel, que serviria como alternativa no caso do despejo, está comprometido e que tentará fazer com que o Estado assuma o gasto.
“Disseram que a Prefeitura está endividada e que talvez tenha de remanejar recursos para poder pagar o auxílio-aluguel. Mas há a possibilidade de trazerem esse recurso pelo Estado”, afirmou o coordenador Zezito Alves.
O coordenador disse ainda que, até que as negociações se concluam, o movimento não prevê fazer passeatas e outros atos na cidade.
Na primeira semana de março deste ano, a ocupação completará um ano, e já é a mais longa ocupação do MTST na Região. Hoje, cerca de 1.200 famílias possuem barracas na área de 50 mil metros quadrados e estão no cadastro do movimento.
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