DATA DA PUBLICAÇÃO 18/10/2012 | Setecidades
Santo André entrega 84 moradias populares
Os 84 apartamentos do conjunto habitacional Itatiaia, no Jardim Santo Antônio, em Santo André, foram entregues ontem após cinco anos do início das obras. A construção dos apartamentos começou em 2007, ainda na gestão do ex-prefeito João Avamileno (PT), que antecedeu Aidan Ravin (PTB), mas só foi finalizada agora.
De acordo com o secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Frederico Muraro, houve demora na conclusão do empreendimento por conta de problemas técnicos e contratuais durante a obra. "Os bombeiros fizeram certas exigências e tivemos de refazer algumas coisas", explicou o titular da Pasta.
Muraro disse que intervenções relacionadas à mobilidade, como rampas, grades e escadas, foram as principais reivindicações. "Tivemos de buscar complementação do recurso proposto inicialmente no Fundo Municipal de Habitação para que esses detalhes fossem realizados."
O secretário também argumentou que, com o passar dos anos, o valor para construção de apartamentos ficou mais caro na cidade, resultando em morosidade nas intervenções. "Imagine quanto custava uma obra em 2007 e o valor de hoje? Teve aumento dos custos e o contrato tem de ser cumprido. Então, a construtora trabalha com a velocidade conforme a capacidade e realidade financeira do empreendimento", explicou Muraro.
No total, foram investidos R$ 3,9 milhões nas unidades, sendo R$ 2,6 milhões do governo federal, por meio do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), e R$ 1,3 milhão do município.
As moradias entregues no Jardim Santo Antônio irão atender famílias que moravam em condições precárias no núcleo Espírito Santo, localizado próximo ao aterro sanitário municipal. A área concentra cerca de 1.300 famílias, sendo que 700 delas, residentes em áreas de risco, serão transferidas para unidades habitacionais que estão em fase de construção, segundo Muraro.
Obras paradas
O secretário afirmou que não há previsão para retomada das obras para construção das 176 unidades do Procópio Ferreira e 96 do Catiguá, que também são financiadas pelo PAC. As intervenções estão paralisadas porque as construtoras responsáveis abandonaram os trabalhos ao alegar dificuldades financeiras para finalizar o empreendimento . "Estamos fazendo nova licitação e esse processo é demorado", comentou Muraro.
Novo modelo da CDHU sai do papel até o fim do ano
A cidade de Santo André será a primeira do Grande ABC a iniciar a construção de edifícios da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano) com 15 andares e elevador. Em novembro de 2010, o Diário antecipou que a estatal estudava implementar esse novo modelo de construção popular na região.
De acordo com a companhia, esse tipo de edificação será aplicado no empreendimento Santo André K, com 260 apartamentos, que será erguido no Jardim Ipanema e destinado a famílias do Jardim Santo André. A licitação desse conjunto habitacional já foi homologada e as obras estão previstas para começar até o fim deste ano. Ainda não há previsão para conclusão dessa intervenção.
O município deve contar com outras torres desse tipo no Jardim Santo André, totalizando 486 unidades habitacionais do novo modelo. No entanto, os empreendimentos ainda estão em fase de projetos. Na Capital e Litoral paulista, já existem edifícios da CDHU construídos nesses moldes.
O secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação de Santo André, Frederico Muraro, disse que se reuniu com a estatal nesta semana para tratar desse assunto. "A construção deve ser iniciada em novembro", detalhou.
Segundo o chefe da Pasta, o município terá de realizar trabalho especial nesse tipo de empreendimento após a entrega dos apartamentos. "Imagine 14 andares e ter de colocar as famílias lá, como vamos gerenciar tudo isso? O trabalho de pós-ocupação será algo muito delicado e faremos com bastante cuidado e atenção", disse Muraro.
De acordo com o secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Frederico Muraro, houve demora na conclusão do empreendimento por conta de problemas técnicos e contratuais durante a obra. "Os bombeiros fizeram certas exigências e tivemos de refazer algumas coisas", explicou o titular da Pasta.
Muraro disse que intervenções relacionadas à mobilidade, como rampas, grades e escadas, foram as principais reivindicações. "Tivemos de buscar complementação do recurso proposto inicialmente no Fundo Municipal de Habitação para que esses detalhes fossem realizados."
O secretário também argumentou que, com o passar dos anos, o valor para construção de apartamentos ficou mais caro na cidade, resultando em morosidade nas intervenções. "Imagine quanto custava uma obra em 2007 e o valor de hoje? Teve aumento dos custos e o contrato tem de ser cumprido. Então, a construtora trabalha com a velocidade conforme a capacidade e realidade financeira do empreendimento", explicou Muraro.
No total, foram investidos R$ 3,9 milhões nas unidades, sendo R$ 2,6 milhões do governo federal, por meio do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), e R$ 1,3 milhão do município.
As moradias entregues no Jardim Santo Antônio irão atender famílias que moravam em condições precárias no núcleo Espírito Santo, localizado próximo ao aterro sanitário municipal. A área concentra cerca de 1.300 famílias, sendo que 700 delas, residentes em áreas de risco, serão transferidas para unidades habitacionais que estão em fase de construção, segundo Muraro.
Obras paradas
O secretário afirmou que não há previsão para retomada das obras para construção das 176 unidades do Procópio Ferreira e 96 do Catiguá, que também são financiadas pelo PAC. As intervenções estão paralisadas porque as construtoras responsáveis abandonaram os trabalhos ao alegar dificuldades financeiras para finalizar o empreendimento . "Estamos fazendo nova licitação e esse processo é demorado", comentou Muraro.
Novo modelo da CDHU sai do papel até o fim do ano
A cidade de Santo André será a primeira do Grande ABC a iniciar a construção de edifícios da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano) com 15 andares e elevador. Em novembro de 2010, o Diário antecipou que a estatal estudava implementar esse novo modelo de construção popular na região.
De acordo com a companhia, esse tipo de edificação será aplicado no empreendimento Santo André K, com 260 apartamentos, que será erguido no Jardim Ipanema e destinado a famílias do Jardim Santo André. A licitação desse conjunto habitacional já foi homologada e as obras estão previstas para começar até o fim deste ano. Ainda não há previsão para conclusão dessa intervenção.
O município deve contar com outras torres desse tipo no Jardim Santo André, totalizando 486 unidades habitacionais do novo modelo. No entanto, os empreendimentos ainda estão em fase de projetos. Na Capital e Litoral paulista, já existem edifícios da CDHU construídos nesses moldes.
O secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação de Santo André, Frederico Muraro, disse que se reuniu com a estatal nesta semana para tratar desse assunto. "A construção deve ser iniciada em novembro", detalhou.
Segundo o chefe da Pasta, o município terá de realizar trabalho especial nesse tipo de empreendimento após a entrega dos apartamentos. "Imagine 14 andares e ter de colocar as famílias lá, como vamos gerenciar tudo isso? O trabalho de pós-ocupação será algo muito delicado e faremos com bastante cuidado e atenção", disse Muraro.
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