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DATA DA PUBLICAÇÃO 01/02/2009 | Esportes
Santo André desafia a força do São Paulo neste domingo
Se a prática repetir a teoria ensaiada nos treinamentos da semana, o Santo André já sabe como encarar o São Paulo, às 17h de hoje, no Morumbi. O técnico Sérgio Guedes, realista, nem discute a superioridade tricolor. Segundo ele, a vantagem é de quem atua no ambiente caseiro. "O favoritismo é deles. Seria muita ingenuidade pensar o contrário. Eles mostram um time acima da maioria. Não esqueçam que vamos enfrentar os hexacampeões do futebol brasileiro. As circunstâncias os favorecem", constata.

Apesar de assumir tanto respeito ao adversário, Guedes acredita que o Santo André pode surpreender. "Uma coisa é você reconhecer o tamanho de nosso rival. Outra é não acreditar nos próprios limites. Acho que temos condições de enfrentar o São Paulo sem temê-lo na base da superação", aconselha o comandante, que mostra o mapa de um confronto aparentemente desigual. "Não há como negar que primeiro iremos nos defender para depois atacar. O esquema do Muricy é caracterizado pela alta velocidade".

A exemplo de Sérgio Guedes, Marcelinho Carioca se rende à boa fase do Tricolor, mas não admite nenhum tipo de insegurança. "Seria desnecessário falar do nível do São Paulo. Mesmo assim, não podemos temê-lo. A receita é adotar um estilo agressivo na hora de atacar e cauteloso na marcação. Sem essa de correria. No futebol, a inteligência é mais do que fundamental", sugere o Pé de Anjo, que curte um bom momento da carreira no Santo André.

No São Paulo, Muricy Ramalho confirmou a zaga. O técnico dará sequência ao rodízio no setor, mas não anunciou quem sai. Miranda, Rodrigo, André Dias e Renato Silva disputam as três vagas 3-5-2 tradicionalmente utilizado pelo técnico.

Até agora, Renato Silva, André Dias e Miranda atuaram em todas as rodadas pelo Estadual. Embora queira poupar um deles, Muricy insiste na postura de manter suspense. Miranda seria o escolhido para sair, mas o xerife gostaria de enfrentar o Santo André. "Me preparei para isso, mas acato aquilo que ficar decidido. A palavra é do Muricy", reconhece.

Quem ganha um descanso é o volante Zé Luis. Depois de admitir que ainda sente receio ao executar alguns movimentos - em consequência de uma lesão sofrida no ano passado - ele treinou separadamente dos companheiros na sexta-feira.

O meio-campista, que se recuperou de uma delicada cirurgia no joelho direito, participou de uma atividade mais leve comandada pelo preparador-físico assistente, Sérgio Rocha. Duas novidades foram o armador Wagner Diniz e o zagueiro Rodrigo no time principal. Enquanto isso, Jean e Hugo correram entre os reservas.

Treinadores mantêm clima de suspense na hora de escalar

A exemplo de Muricy Ramalho no São Paulo, Sérgio Guedes expõe algumas incertezas no Santo André. A estreia do centroavante Clodoaldo permanece indefinida. O ex-corintiano, puxou o breque no coletivo de sexta-feira. Mas, como se trata de um atacante bem experiente, o técnico deixou uma das interrogações no ambiente. "Ele não me pareceu fisicamente no ponto, mas ainda vamos conversar", disse o treinador, que guarda outras dúvidas.

Se dependesse do último coletivo, porém, Guedes não faria tantas mudanças em relação ao time que bateu a Ponte Preta. Apesar de tudo, ele perdeu o volante Ricardo Conceição, que levou uma forte pancada na panturrilha. Lello e Juninho disputam a vaga do titular. O garoto Arthur retomou a lateral-esquerda. O lateral Alexandre, em fase ascendente, assumiu o setor direito. Marcel e Cesinha tomaram conta da zaga. O armador Elvis voltou à posição original pelo meio. Já Fernando continua mais absoluto do que nunca na cobertura ao sistema defensivo. Marcelinho Carioca e Chiquinho completam o setor. No ataque, a fórmula das primeiras rodadas: Osny e Jonathas na dupla de área. No gol, Neneca não dá nenhuma chance a Diego.

"Aos poucos, tenho uma noção melhor dos limites dos meus atletas. Isso me oferece diferentes alternativas na hora de escalar este ou aquele", comemora Guedes, que guarda Júnior Dutra como se fosse uma espécie de talismã. Na terça-feira, o meia mal acabava de entrar e provocou um pênalti que Marcelinho converteu.

Por Nelson Cilo - Diário do Grande ABC
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