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DATA DA PUBLICAÇÃO 01/12/2017 | Educação
Santo André coloca gente nas ruas para buscar quem está fora da escola
Santo André coloca gente nas ruas para buscar quem está fora da escola Ação quer atrair quem precisa ser alfabetizado ou deixou os estudos. Foto: Nario Barbosa/DGABC
Ação quer atrair quem precisa ser alfabetizado ou deixou os estudos. Foto: Nario Barbosa/DGABC
Com o objetivo de fisgar pessoas que deixaram de estudar e precisam de motivação para dar continuidade à formação – pelo menos – do Ensino Fundamental, professores, alunos e a equipe gestora de todas as escolas que oferecem a EJA (Educação de Jovens e Adultos), em Santo André, sairão às ruas amanhã, em ação para divulgar que as inscrições para 2018 estão abertas. A ideia da Secretaria de Educação é fazer grande campanha para atrair quem precisa ou quer se alfabetizar, além de acolher quem tem vergonha de voltar para a sala de aula.

Cerca de 200 pessoas estarão espalhadas pela cidade para ir a postos de Saúde, terminais de ônibus, feiras livres, comércios e praças. Segundo a coordenadora de serviços educacionais Vanessa Silva de Souza, o objetivo é distribuir panfletos e conversar com o público, a fim de divulgar o trabalho.

“A ideia é cobrir a cidade e levar informação para o maior número de pessoas. Vamos nos espalhar em pontos estratégicos, que tenham muito movimento. Assim, quem não precisa, pode falar para as pessoas que conhece, assim vamos atraindo alunos.”

Ela explicou que a procura pela conclusão do Ensino Fundamental varia de acordo com a região, sendo que áreas centrais demandam menos. De acordo com o Censo do IBGE de 2010, o índice de analfabetismo total de Santo André era de 2,8%. “Bairros mais afastados normalmente têm maior incidência de pessoas não alfabéticas, ou que deixaram o estudo pela metade. Quando o aluno chega é submetido a uma avaliação para ver qual seu nível de conhecimento, assim podemos enquadrá-lo no ano correspondente.”

O ensino é dividido em duas etapas, sendo o EJA 1 para pessoas que precisam ser alfabetizadas – equivale ao período do 1º ao 5º anos –, e o EJA 2 para os alunos que têm de finalizar do 6º ao 9º anos. Em média, os estudantes levam de três a quatro anos para concluir o curso. O município oferece as aulas em 18 Emeiefs e cinco centros públicos de formação profissional.

Somente neste ano, a EJA atendeu 6.000 pessoas, e a expectativa é que em 2018 esse número aumente em 5%. “É um momento de glória na vida deles. A alegria que eles esbanjam nesse momento é de arrepiar. Por isso mesmo que vão às ruas conosco, para mostrar que eles conseguiram, e que outras pessoas podem conseguir também”, relatou a diretora do Centro Público de Formação Profissional Valdemar Mattei, na Vila Pires, Katia Gonçalves.

As inscrições começaram no dia 6 de novembro e vão até 2 de janeiro para a EJA 1 e 19 de janeiro para a EJA 2. A idade mínima é de 15 anos.

Por Bia Moço - Especial para o Diário
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